Resumo de Capítulo trinta e oito – Uma virada em Bela Flor - Romance gay de Evy Maze
Capítulo trinta e oito mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
POV: Hyun-Suk
Os corredores carmins da Scandal faziam meu corpo esquentar ainda mais. Jaejun andava bem a minha frente e observá-lo de onde eu estava era enlouquecedor.
Meu Jeon caminhava como um gato, quieto e silencioso, mas seu corpo parecia dançar a cada passo, e marcado pelo harness branco que o apertava, sentia o meu próprio corpo reagir.
Jaejun parou quando chegamos ao meu escritório. Abri a porta, puxando-o pela cintura para adentrar ali comigo e sorri ao ouvir o ofegar baixo que ele deixou escapar ao sentir meu singelo toque.
ㅡ Fique de pé ao lado da cama. ㅡ mandei.
Jaejun foi até lá, controlando o sorrisinho que queria dar ao me encarar. Suas mãos se uniram à frente do corpo, esperando por mais uma ordem minha. Me aproximei do armário de cordas, observando algumas que poderia usar nas argolas do teto, mas o olhei sobre o ombro e sorri ao vê-lo com os olhos redondos e atentos, então decidi buscar um par de algemas que ainda não havíamos usado.
Queria usar as cordas, mas ainda acho que Jaejun não está pronto porque sei que o intuito de estarmos hoje aqui não é apenas para praticarmos. Conseguindo lê-lo, sei que ele quer tanto quanto eu que façamos sexo aqui pela primeira vez.
Caminho até ele, deixando as algemas sobre a cama e desafivelo meu cinto, jogando-o no canto. Os olhos de Jaejun repousam sobre a peça e o modo em como ele respira fundo ao encará-la me faz pensar em algumas coisas.
Afrouxo a gravata que uso e paro a sua frente.
ㅡ Retire a roupa. Quero que fique apenas com o Harness.
Jaejun pisca nervoso, antes de abaixar o olhar e sorri pequeno, começando a abrir o harness para retirar as peças.
Seguro-o com força, puxando pelo harness de couro e ouço seu ofegar. O viro, colando-o a mim e sorrio, tocando uma das fivelas da parte traseira para folgá-la, o que faz todo o harness soltar.
A peça cai sobre as pernas de Jaejun. Ele a tira, colocando-a ao lado das algemas e começa a tirar as roupas.
Admito que admirá-lo é o que mais gosto de fazer. Vê-lo tão obediente a mim, faz meu lado dominador querer controlá-lo ainda mais.
Vejo-o retirar tudo, ficando apenas de cueca. Seus olhos vêm até mim, e enquanto retiro a gravata para jogá-la no chão e abrir os botões de minha camisa, nego enquanto sorrio.
ㅡ Retire tudo, meu bem.
ㅡ S-Sim senhor.
Jaejun toca o tecido. Consigo perceber como ele está nervoso e ansioso, mas como também está excitado.
Ao abaixar o tecido com calma, seu pau erguido me traz um leve arrepio ao vê-lo saltar devagar dali.
Jaejun recolhe o tecido, deixando-o sobre as outras peças que ele mesmo dobrou e colocou sobre um dos móveis do escritório.
Passeio a língua quando o aprecio completamente nu para mim e me aproximo, tocando primeiramente seu quadril antes de erguer os dedos e pará-los sobre seu queixo, erguendo-o para que me encarasse.
ㅡ Vista o harness.
Jaejun suspira, deixando o olhar leve ao encarar minha boca e umedecer os próprios lábios.
Afasto-me sabendo o que ele quer. Seu olhar implora por toques. Ele quer que eu o beije, quer minhas mãos em si e quer ser controlado com elas. Mas quero atiçá-lo, testá-lo ao limite, por isso somente continuo lhe observando recolocar a peça e sorrio quando em silêncio ele se vira para que eu me aproxime outra vez e feche a fivela que antes abri.
O faço, puxando com força outra vez e me satisfaço ao ouvir Jaejun gemer baixo ao sentir sua bunda nua tocar sobre minha ereção ainda coberta.
ㅡ O que o senhor fará? ㅡ ele pergunta baixo, rouco.
Sorrio de modo ladino ao lhe soltar e o virar. Olhando em seus olhos, disse:
ㅡ Vou te foder.
Jaejun engoliu em seco, assentindo devagar.
Volte a abrir minha camisa, retirando-a por fim e abro a calça, o que faz Jaejun olhar rápido, ansiando para que aquela peça também saia com pressa.
ㅡ Porque você encarou o cinto quando o tirei? ㅡ perguntei. Ele não respondeu, apenas abaixou o olhar. Voltei a tocar seu queixo, forçando-o a me encarar nos olhos. ㅡ quer que eu o use com você?
ㅡ E-Eu não sei, senhor.
ㅡ Quer senti-lo na pele?
Jaejun assente devagar, completamente envergonhado.
Caminho até a peça no chão e a busco. É um cinto de material maleável, de boa qualidade, mas ainda é pesado no toque. Sinto isso quando o bato na minha própria palma e o encaro apertando as coxas.
O corpo pálido de Jaejun está completamente lindo sendo adornado pelo harness branco, mas seus lábios estão vermelhos como seus cabelos, o que contrasta a meu ver e é belo.
ㅡ Me dê sua mão. ㅡ peço erguendo minha palma. Jaejun me entrega a mão, então viro sua palma para cima e bato devagar ali. ㅡ gosta disso?
Ele assente, mas então tento bater um pouco mais forte. Ouço seu suspiro e vejo seu sorriso.
ㅡ Gosta assim?
ㅡ Sim, senhor.
ㅡ Agora vire-se. ㅡ peço.
Jaejun sorri sem jeito outra vez, mas vira-se de costas para mim, mostrando-me sua bunda redonda e branca.
ㅡ Vou te bater aqui, tudo bem?
ㅡ Tudo, senhor.
Deslizo os dedos por sua pele macia e aperto devagar, sentindo a maciez de Jaejun sob minhas digitais. Deslizo a mão pelo couro do cinto, batendo-o devagar sobre minha palma, controlando a força que devo usar naquilo.
Deixo que o primeiro ecoar se espalhe pelo cômodo e mesmo que a música alta da boate ainda consiga chegar num volume mais brando aqui, tudo o que meus ouvidos captam é aquilo e o som do gemido de Jaejun em seguida, empinando devagar a bunda em minha direção.
ㅡ Você gostou?
ㅡ S-Sim, senhor.
ㅡ Quer mais?
Jaejun assentiu, mordendo o lábio inferior quando bati o couro da peça no outro lado de sua bunda. O ouvi gemer e tombar a cabeça para trás, empinando-se outra vez, enquanto eu apreciava o tom vermelho deixado sobre a pele sem cor.
ㅡ Sua pele fica ainda mais linda assim. ㅡ digo, massageando a pele quente e carmim. ㅡ vermelho é uma cor que combina muito com você.
ㅡ Essa é a nossa cor, senhor.
Sorrio, largando o cinto para abraçar sua cintura por trás e erguer a mão livre, infiltrando-a em seus cabelos lisos e carmins. Aperto os dedos ali, fazendo Jaejun fechar os olhos e amolecer ainda mais sobre meu corpo, rendendo-se completamente.
ㅡ De joelhos.
Jaejun respirou pesadamente, mas ergueu a postura e se virou, me encarando nos olhos antes de se abaixar e se pôr sobre os joelhos.
Sorri quando o vi repousar as mãos sobre os joelhos e umedeci meus lábios quando toquei meu caralho coberto pelo tecido e vi toda sua atenção ser presa ali.
ㅡ Quer meu caralho na sua boca?
Jaejun guiou os olhos para os meus e assentiu.
ㅡ Quero muito, senhor.
Jaejun voltou sua atenção quando apertei meu caralho entre os dedos e mostrou-se ansioso quando abaixei o tecido da minha cueca e lhe dei o que queria, sem sequer retirar o restante das minhas roupas.
ㅡ Então chupe. Quero que engula meu caralho todinho, meu bem.
Jaejun umedeceu os lábios, se aproximando devagar ainda sobre os joelhos. Suas mãos longas e ossudas se ergueram e me apertaram devagar. Ofeguei baixo, encarando a cena do meu Jeon entreabrindo a boca devagar para deixar o primeiro beijo sobre minha glande.
Seus lábios deslizaram como se estivesse deixando um beijo apaixonado. Toquei seus cabelos e gemi baixo ao senti-lo me pôr quase por completo em sua boca, acomodando-me sobre sua língua antes de movê-la e deslizá-la do meio até o início, afundando-a em minha fenda antes de apertar os lábios outra vez e deixar o primeiro som da chupada ecoar também.
Jaejun gemeu baixo quando me pôs de volta em sua boca, e a vibração que aquilo me trouxe me fez apertar os dedos em seus fios vermelhos e fechar os olhos, aproveitando quando ele deixou que o ritmo de sua boca fosse tornando-se algo alucinante.
ㅡ Caralho, sua boca é tão gostosa. ㅡ falei baixo, vendo-o me segurar pela base enquanto abria a boca e brincava com a língua, me chupando em seguida para outro ecoar alto tomasse conta do lugar. ㅡ já chega, assim eu gozo.
ㅡ Só mais um pouco, senhor. ㅡ ele pediu, guiando os olhinhos pidões para mim. ㅡ me deixa te mamar mais um pouquinho.
Mordi o lábio inferior com força e esvaziei meus pulmões quando retirei sua mão do meu caralho e o busquei pela base. Jaejun sorriu pequeno outra vez, seus cabelos ainda estavam presos em minhas mãos, então eu ainda tinha o controle de sua cabeça.
ㅡ Quer mamar mais? ㅡ ele assentiu, entreabrindo a boca enquanto me mostrava a ponta da língua. ㅡ você é um submisso gostoso do caralho, sabia? Tão gostoso e obediente...
Jaejun sorriu, sentindo-me encaixar meu pau em sua boca que abria um pouco mais a cada segundo.
Enfiei devagar, tocando sua garganta enquanto o via com os olhos cheios de lágrimas. Puxei meu caralho, sorrindo quando ele tossiu devagar e um filete de saliva escorreu por seu queixo.
Ainda com o pau na mão, brinquei entre seus lábios, rodeando por ali antes de adentrar outra vez e suspirar ao senti-lo apertar os lábios, fazendo tudo ficar ainda mais gostoso.
ㅡ Quero que deixe meu caralho molhado o suficiente pra enfiá-lo em você.
Jaejun assentiu, perdido no que sentia que sequer ouvi o típico "sim, senhor" trêmulo que ele sempre me dava ao se sentir excitado.
Devagar, meu caralho escorrega para dentro de Jaejun. Ele pulsa quando me coloco completamente nele. Meu Jeon está sensível e como ainda não está acostumado com o sexo assim, espero até que ele se abaixe um pouco mais a vontade e me permita lhe foder devagar.
Saio de si de modo arrastado e me controlo quando sinto o desejo de estocar com força. Volto a lhe adentrar na mesma velocidade, sentindo-me maltratado por meus próprios desejos e pelos sons que Jaejun deixa escapar. Mantenho o ritmo e percebo como os sons de Jaejun começam a oscilar entre suspiros e sussurros, demonstrando como ele está ainda mais excitado.
Talvez ter feito-o gozar durante a apresentação de prática de Hajun no quarto de vidro tenha o feito relaxar mais, mas vê-lo tão entregue e disposto a me deixar fodê-lo, lhe enchendo de prazer, me faz sentir que eu também não vou aguentar por muito tempo.
Aperto meus dedos, fechando meus olhos quando gemo arrastado e o ouço chamar por "meu senhor" enquanto também empurra o quadril.
Puxo-o, erguendo-o e causo-lhe surpresa quando abraço sua cintura e passeio meu nariz por sua nuca, enquanto ainda meto e até me atrevo a aumentar a velocidade que lhe fodo.
Conhecendo Jaejun sei o quanto ele iria estar me tocando agora, mas suas pernas continuam abertas e seus pulsos estão limitados, enquanto isso o faz empurrar ainda mais o quadril e até rebolar sobre meu caralho, enquanto me olha sobre o ombro e me dar aquele olhar de quem quer ainda mais.
ㅡ Eu vou te foder até no teto hoje. ㅡ digo sorrindo, apertando sua cintura, causando o som alto de nossas intimidades se chocando.
ㅡ Por favor, senhor, me fode a noite inteira.
Mordo meu lábio e não sou incapaz de negar tal pedido.
Solto a cintura de Jaejun e o faço descer outra vez, levando-me a ficar por cima de si enquanto o aperto sobre o colchão.
ㅡ Me diz o que você quer.
ㅡ Quero dar foder a noite inteira com o meu senhor.
Sorrio e mordo sua orelha, lambendo o suor que escorre da nuca dele.
Jaejun sequer consegue mais se controlar. Eu por outro lado, tento me segurar o máximo que posso.
Quando me ponho de joelho outra vez, diminuindo as estocadas em si, ofego e busco o cinto de couro ao nosso lado. Jaejun está fraco, sua boca mantém-se entreaberta, mas ao ouvir o som da fivela tilintando, seus olhos se abrem devagar e o observo umedecer os lábios e empinar um pouco mais o quadril.
Busco mais do lubrificante e despejo sobre meu caralho e sua entrada. Empurro-o para que a sensação de umidade seja compartilhada com Jaejun, e dobro o cinco em duas partes, apertando-o sobre a palma da minha mão, sorrindo ao ver como o som causa um leve susto em Jaejun.
Arrasto a peça sobre a pele da bunda de Jaejun e o ouço suspirar. Bato devagar, empurrando metade do meu caralho.
Quando bato do outro lado de sua bunda, repito o ato e vejo-o apertar os lençóis outra vez.
Quando estalo o couro outra vez em sua pele, desta vez usando um pouco mais de força, ouço-o gemer alto e arrastado, empurrando a bunda para que meu caralho entre por completo em si.
Sorrio de lado, voltando a apertar a argola do harness para me dar apoio e aperto os dedos sobre o cinto. Quando volto a meter com força em Jaejun, erguendo seu quadril até que esteja de quatro, volto a bater contra sua pele, deixando as marcas do cinto.
Ele geme, apertando os olhos e não demora até que choramingue e se entregue ao prazer que lhe preenche.
Jaejun goza com força, apertando-me com seu interior, fazendo meu próprio interior se revirar. Continuo a lhe foder com força e quando não aguento mais controlar meu próprio prazer, gozo sobre a camisinha enquanto meus ouvidos são preenchidos com seu som que, mesmo após cair sobre a cama, continuam de forma branda e quase inconsciente.
Sorrio, ofegante e completamente bambo. Mas me mantenho de pé. Retiro a camisinha, dando um nó quando me ponho de pé e sorrio ao lhe observar cansado sobre a cama.
Jogo aquilo fora, voltando para a cama, sentando-se ao seu lado. Libero as algemas e ouço-o ainda gemer baixo quando seu pau lambuzado toca sutilmente o lençol.
Abaixo-me, tocando seu rosto para acariciar suas bochechas e vejo-o abrir os olhos. Com o sutil brilho que sempre preenche Jaejun, o vi sorrir e erguer as mãos enfim livres.
Ele se ergue, levando-as a me abraçar e encosta a cabeça sobre meu peito.
Suspiro, completamente mexido com ele e deixo um beijo no topo de seus cabelos carmins.
ㅡ Quer um pouco de água? ㅡ pergunto.
Porém, Jaejun nega. Ele me abraça um pouco mais e esfrega a bochecha sobre meu peito.
ㅡ Só quero ficar aqui um pouco mais. Fica comigo assim, Hyun, pelo tempo que der. Me abraça.
Sorrio mais, abraçando-o devagar. Sei que preciso cuidar da minha flor, e se ele quiser continuar fodendo pela noite inteira, precisará se manter hidratado, mas aproveitando o momento tão gostoso, mantenho-me ali com apenas uma certeza:
ㅡ Não vou a lugar nenhum até que você mesmo queira, babe.
Jaejun sorri e assente, me apertando mais.
ㅡ Então vamos ficar assim pela vida toda.
Rio, mas assinto.
ㅡ Tudo bem, vamos ficar assim pela vida toda então.
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