Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 54

Resumo de Capítulo cinquenta e dois: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo cinquenta e dois – Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

Em Capítulo cinquenta e dois, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Bela Flor - Romance gay.

Estava dentro dos braços do meu melhor amigo. Fazia tanto tempo que eu apenas ficava quieto enquanto me sentia ser paparicado por Jackson Wang. Desejava que naquele momento o mundo parasse apenas para que o carinho que ele fazia em meus cabelos fosse eterno.

Meu corpo estava em pura paz.

Já não estava mais na casa de Hyun-suk, havia voltado para meu apartamento e não havia o dito que faria isso hoje para evitar que ele me implorasse para não sair de sua casa e eu acabar cedendo.

Hyun-suk me queria lá, e por mais que eu adorasse dormir e acordar ao seu lado todos os dias, ainda me sentia desconfortável por simplesmente me achar um intruso em seu lar.

Esse sentimento simplesmente não sumia.

Mas Jackson estava comigo porque eu sabia que o apartamento estaria uma bagunça. Era meu dia de folga, mas não um dia de descanso. Teria que limpar tudo e para não fazer sozinho, ele aceitou o convite que educadamente fiz para vir limpar o apartamento comigo também.

Era estranho ver uma pessoa nascida em berço de ouro e até taxada por alguns como "exibido" ou "mimado", varrendo o chão da minha sala enquanto eu terminava de aspirar o quarto e mudar os lençóis da cama.

Mas era divertido. Quando iniciamos a faxina, a voz da Britney Spears em "Baby One More Time" ecoou pelo apartamento inteiro enquanto dançávamos com a vassoura e o aspirador. A cozinha tivemos que limpar juntos, e mesmo que não tivesse louça suja, parecia que o pó era o novo inquilino do lugar, já que estava sobre todos os móveis.

Quando finalizamos, já estava no fim da tarde e eu sabia que logo mais Hyun-suk me ligaria para saber onde eu estava. Me sentia mal por sair sem avisá-lo, mas sabia que seria melhor assim.

Jack tomou banho comigo. Não no mesmo momento, é claro, mas assim que saí do banheiro ele entrou. Ele odiava a sensação de suor e poeira grudados por todo o corpo e estava a pouco de entrar em colapso por eu demorar um pouquinho mais no banheiro por querer lavar meus cabelos.

Mas no fim, nos deitamos juntos na cama. E é nesse momento que me encontro agora. Jack está quieto, o que é até algo raro, mas ele me deixou deitar em seu ombro e lhe abraçar pela cintura enquanto sua mão livre me ofereceu o melhor cafuné do mundo.

Nós sabíamos o quanto precisávamos desse momento a sós com ele. Jack, mesmo não sendo meu primeiro amigo em Seul, foi o que mais me deu forças para pôr a cara no mundo e não desistir, mesmo com medo de tudo dar errado.

Quando nos conhecemos, eu ainda era menor de idade. Ele me ajudou a alugar a casinha que antes morava e até fez uma excelente propaganda minha para o dono da conveniência que antes trabalhava e que era pertinho de casa. Tudo para que eu não precisasse correr e andar horas de metrô ou ônibus até enfim estar no trabalho.

Ele foi o que mais se importou com o meu conforto.

ㅡ Não pensei que você fosse voltar para aqui. Pensei que ficaria de vez com Hyun-suk.

ㅡ Ele também pensou... Foi difícil vir, mas não posso simplesmente morar lá. É a casa dele, não a minha e não temos a certeza de que isso é o melhor para nós dois agora.

ㅡ Mas um dia ele não te convidou para morar com ele?

ㅡ Convidou, mas quando ainda se negava a ideia de sermos namorados. Agora é diferente. Não quero que ele se sinta sufocado comigo vinte e quatro horas na casa, e eu sentia que precisava voltar para o meu cantinho. Preciso ficar um pouco só também.

ㅡ Quer que eu vá embora, é? ㅡ ele perguntou, rindo.

Também ri, mas neguei, o abraçando mais. Jackson estava sem camisa, assim como eu também estava. Havia lhe emprestado uma calça dos meus moletons do bom ㅡ porque ele se recusava a usar um dos baratinhos ㅡ e aproveitava a temperatura baixa de sua pele na minha.

Havia nevado um pouco pela manhã, mas a tarde inteira só foi de puro frio e paisagem cinza. Mas o dia estava agradável e a temperatura do corpo dele também.

Até mesmo isso me dava alívio e relaxava um pouco.

ㅡ Como está indo à terapia? ㅡ ele perguntou.

Suspirei, já fazia algumas semanas que estava indo para as sessões de terapia de modo corriqueiro e estava me sentindo cada vez melhor.

ㅡ Estou indo bem. Mas estamos num momento não muito bom.

ㅡ Por quê?

ㅡ Na última sessão eu falei dos meus pais. Falei... da morte deles, de como me sentia culpado por ela.

Jackson suspira de modo longo. Todos do grupo sabem como me culpo por ser a dívida que fez com que meu pai e mãe se sentisse sem chão, ao ponto de querer até mesmo me matar para não sofrer mais com a fome ou a miséria.

ㅡ Foi bem difícil, mas a senhorita Lim foi tão cautelosa, eu só fui falando e falando e de repente estava chorando. Foi a primeira vez que chorei na frente dela, não me senti tão mal quanto pensei que me sentiria quando isso acontecesse.

ㅡ Mas você está se sentindo melhor?

ㅡ Um pouco mais, sim. Mas foi por isso que decidi vir hoje para cá, sinto que qualquer coisa me fará chorar com mais facilidade, e eu não queria que Hyun-suk me visse chorando. Ele ficaria completamente preocupado sem necessidade.

ㅡ Ok, então vamos parar de falar de você e da terapia. Vamos falar sobre a neve, odeio ela. Gruda nas minhas roupas de grife e deixa tudo horrível. Por mim, cancelavam ela.

Rio alto, Jack é mesmo doido.

ㅡ O universo irá cancelar só por causa da sua reclamação, pode deixar.

ㅡ Mas ele deveria mesmo. A única coisa que a neve faz de bom é deixar tudo bonito para as fotos do Instagram e fazer o Yejun querer ser a conchinha de dentro quando vamos dormir juntos porque ele é super, mega, hiper, sensível ao frio.

ㅡ Ele odeia o frio, ele já falou isso. Mas como estão as coisas com ele? Quer dizer, como vai o 'namoro'? ㅡ pergunto rindo.

ㅡ Bem, eu diria. ㅡ ele fala, mas o vejo rir. ㅡ o apresentei oficialmente ao papi.

Jackson foi quem se remexeu primeiro quando tudo já estava tão quieto que eu quase estava dormindo. Olho através da janela e já é noite. Então busco meu celular e vejo as horas. A essa altura Hyun-suk já deveria ter chegado em casa e ter notado meu sumiço. Ele já deveria ter me ligado, mas não tem sequer uma mensagem dele na tela.

ㅡ Estou com fome, topa uma pizza?

Assinto sem sequer negar, me erguendo rápido da cama.

Rio quando Jackson caminha pelo apartamento ainda sem camisa e o sigo até a sala. Ele busca o celular para pedir a pizza e se joga no sofá. Me jogo sobre ele, realmente me sentindo sonolento.

ㅡ Caramba, você por acaso come chumbo? Você tá pesado demais!

ㅡ Tô gostoso, é isso que pesa em mim.

ㅡ Com certeza.

Ele tenta me tirar de cima de si, mas o abraço como força, rindo quando ele começa a tremelicar no sofá apenas para me fazer cair.

ㅡ Para, pelo amor da deusa! Se eu cair, te processo!

ㅡ Sai de cima de mim, Jaejun, você não é ativo!

Rio ainda mais alto, o apertando com as coxas. Mas desvio os olhos quando ouço o som da senha da porta ecoar e então ela se abrir, evidenciando a cara completamente assustada do meu namorado.

Sorrio torto, Hyun-suk veste uma calça social e a mesma camisa que foi trabalhar, o que significa que ele provavelmente só chegou em casa e não me encontrou, o que o fez sair e vir diretamente pra cá.

ㅡ Hyun! ㅡ digo me erguendo.

Hyun-suk parece sério, e ele fica ainda mais quando vê Jackson se erguer do sofá e cobrir o peito nu com uma das minhas almofadas.

ㅡ O que é isso? ㅡ ele pergunta, travando a mandíbula.

ㅡ Hm? ㅡ arqueio as sobrancelhas, mas o vejo dar um passo para a frente, fechando a porta atrás de si com força.

Tanta força que sobressalto com a batida que ela dá.

ㅡ Que merda está acontecendo aqui?

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