Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 72

Resumo de Capítulo setenta: Bela Flor - Romance gay

Resumo do capítulo Capítulo setenta do livro Bela Flor - Romance gay de Evy Maze

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo setenta, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Bela Flor - Romance gay. Com a escrita envolvente de Evy Maze, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

A segunda-feira havia finalmente chegado e antes de ir até à delegacia com Hajun, Jaejun o chamou para conversar sobre o trabalho, e eu os dei privacidade, indo até à sala de jantar, no qual Sunhee tomava café da manhã sozinha.

A cumprimentei com um bom dia e um beijo no centro de sua testa. Busquei um pouco de café, e enquanto despejava sobre minha xícara, sorri, notando-a me encarando em silêncio.

ㅡ O quê que foi?

A olhei, vendo Sunhee sorrir.

ㅡ Posso perguntar uma coisa a você?

ㅡ Se eu te empresto a minha Ferrari? Não.

ㅡ Tsc, não é isso, seu besta. Eu tenho meu próprio carro.

ㅡ Então o que é?

ㅡ O que você achou do JooRi?

Bebi um pouco do café, sentindo-a queimar minha pele com sua ansiedade.

ㅡ Bom, não deu para ter uma noção ampla sobre quem ele é. Só o conheci superficialmente.

Os ombros de Sunhee abaixaram.

ㅡ Me conte você sobre ele.

ㅡ O que mais quer saber? JooRi tem trinta e sete anos, nunca casou ou teve filhos. Ele é dono de uma renomada linha de roupas masculinas e tem inúmeras lojas no país. Seu nome está entre os trinta homens mais ricos do país.

ㅡ O meu está entre os cinco. ㅡ brinquei, vendo-a girar os olhos. ㅡ eu não desaprovo, já te disse.

ㅡ Mas eu quero saber o que você achou... ㅡ ela fez bico.

Suspirei, assim como Jaejun, Sunhee conseguia me tirar muita coisa quando fazia "a" carinha.

Talvez tenha sido por isso que chegamos até mesmo a noivar.

ㅡ Achei ele velho. ㅡ brinquei novamente, sentindo o tapa que ela deixou em meu ombro. ㅡ ué, não é pra ser verdadeiro?

ㅡ Fala sério.

ㅡ Tô rindo? ㅡ prendi o riso, mas senti outro tapa e não aguentei, gargalhei de sua cara. ㅡ ok, ok. Eu falo. ㅡ me rendi. ㅡ eu achei ele normal. Ele é bonito, tem pinta e exala que é rico, o que mais você quer?

ㅡ Você acha ele fofo?

ㅡ Como seria possível achar um marmanjo fofo?

ㅡ Você acha o Jaejun fofo!

ㅡ Porque, um: Jaejun não é um marmanjo, e dois: ele é mesmo fofo, não existe nada tão fofo quanto o meu namorado no mundo.

Sunhee riu, sequer ela negava aquilo.

ㅡ Mas eu achei JooRi gente boa se quer saber. Ele parece te fazer feliz.

ㅡ Ele faz. E é por isso que eu tô te perguntando essas coisas.

ㅡ Por isso? ㅡ franzi o cenho.

Sunhee buscou a bolsa na cadeira ao lado e a abriu. De lá ela buscou uma pequena caixinha que, como um bom entendedor daquelas coisas, arregalei meus olhos, negando.

ㅡ Nem fodendo, Sunhee!

ㅡ Porque não? ㅡ ela abriu a caixinha e mostrou o anel com um diamante do tamanho de uma moeda. ㅡ ele me pediu em casamento e... eu aceitei.

ㅡ Você tá doida? Vai casar com um cara que você conheceu a dois meses?!

ㅡ A gente se conhece a seis meses. ㅡ ela me informou. ㅡ eu só não te contei.

ㅡ Sunhee...

ㅡ Poxa, Hyun-Suk, eu tenho quase trinta anos. Ainda moro na casa do meu ex-noivo, e...

ㅡ Você mora aqui porque é minha melhor amiga, e não porque precisa se casar. Você tem um apartamento só seu, então não use essa desculpa.

ㅡ Eu sei... Só quero dizer que preciso de um homem. Quer dizer, eu não preciso, preciso. Mas eu quero um pra mim... E eu quero me mudar, não vou mais atrapalhar você e o Jaejun. Vocês precisam de espaço.

ㅡ Espaço? Nessa casa? Dá pra morar um bairro inteiro bem aqui, Sunhee, pelo amor de Deus! Não casa com quem você ainda não conhece bem.

ㅡ Você deveria ficar feliz por mim, Hyun-Suk. ㅡ ela fez o bico outra vez.

Dessa vez não vou ceder.

ㅡ Eu ficaria se você ao menos estivesse pensando com a cabeça e não com o coração. E se você quebrar a cara? Sunhee, você sabe que eu não admito que homem nenhum te machuque, você vai querer ver a cara dele toda machucada?

ㅡ Vou, se ele me machucar, é claro que eu vou. ㅡ ela sorriu. ㅡ mas ele não vai, Hyun-Suk. Confia em mim. Eu conheço JooRi muito bem. Ele vai me fazer feliz.

Suspirei, não conseguia acreditar que ela estava mesmo convicta daquilo com tão pouco tempo.

ㅡ Por favor... me apoia nisso. ㅡ ela tocou minha mão.

Olhei em seus olhos que brilhavam. Meus ombros caíram e eu me deixei ceder.

ㅡ Se você acha mesmo que vai ser feliz... quem sou eu pra impedir?

ㅡ Então você aprova cem por cento? ㅡ ela sorriu abertamente.

ㅡ Cem por cento não, talvez sessenta por cento.

ㅡ Só isso?

ㅡ É, ué. Ele vai ter que me provar ser capaz de te fazer feliz pra valer. E não vou deixar ele me convencer a cem por cento porque ainda estará de pé a ideia de quebrar a cara dele.

Sunhee manteve-se sorridente e me abraçou por cima da mesa, quase derramando meu café.

ㅡ Obrigada! Obrigada, obrigada!

Sorri incapaz de não ficar feliz com a felicidade dela.

Voltei a beber meu café e a observei encaixar o anel no dedo, mostrando a Jaejun no segundo em que ele chegou à mesa, surtando finalmente com alguém por estar noiva.

ㅡ Olha o tamanho dessa pedra. Meu Deus! ㅡ Jaejun falou.

Olhei para Hajun.

Será que eu deveria comprar um com uma pedra maior para ele?

ㅡ E então? ㅡ perguntei quando ele sentou ao meu lado, buscando uma torrada para comer.

ㅡ Demitidíssimo.

Sunhee arregalou os olhos quando ouviu aquilo, mas Jaejun a tranquilizou dizendo:

ㅡ Fui eu quem pedi demissão. Agora Hyun-Suk vai me dar o que eu pedir. ㅡ ele piscou divertido.

Sunhee riu, fazendo um high-five com ele.

ㅡ Pede uma Porsche pra ele. ㅡ ela sussurrou.

Jaejun se aproximou dela e respondeu tão baixo quanto:

ㅡ Ele já me deu uma.

Sunhee mostrou-se surpresa outra vez e Jaejun cobriu o rosto, divertindo a mim e a Hajun com seu jeito fofo de ser.

ㅡ E então, vamos? ㅡ meu melhor amigo chamou.

Suspirei, assentindo.

Jaejun me olhou, ficando de pé com pressa.

Ele não iria conosco, talvez pudessem nos fotografar e privar ele de sites e canais de fofocas era tudo o que eu queria.

Mas ele seguiu comigo para o lado de fora. Iríamos no carro de Hajun por não ser tão chamativo quanto aos que eu tinha, mas, enquanto Hajun foi até o veículo, eu fui abraçado e senti o beijo de preocupação que Jaejun deixou em minha boca.

ㅡ Não vai preso, tá bem? ㅡ Ri baixo, assentindo, mas ele apertou minhas bochechas, me fazendo parar de rir. ㅡ tô falando sério. Por favor, não vai ser preso.

ㅡ Eu prometo que não vou. Hajun é o melhor, ele já me instruiu o que falar. Só vou fazer com que parem de citar meu nome como outras vezes já fiz.

ㅡ Tudo bem. ㅡ ele me beija novamente, desta vez mais calmo, suspirando no fim quando seus olhos se conectam aos meus. ㅡ eu amo você.

ㅡ Também te amo. ㅡ digo sorrindo. ㅡ vê se come algo e não pensa muito sobre esse assunto. Se sentir algum sintoma que antecede uma crise, seu remédio está na mesa de cabeceira, tudo bem?

ㅡ Obrigado por cuidar de mim, namorado. ㅡ Jaejun pediu outra vez, desta vez sorrindo antes de me abraçar e me beijar novamente. ㅡ agora vai embora, Hajun vai ficar bravo e eu tenho uma consulta online com a psicóloga em trinta minutos, preciso tomar banho.

ㅡ Tá bem.

ㅡ Se cuida. ㅡ Jaejun pediu quando me afastei para entrar no carro de Hajun.

Quando enfim sentei no banco de passageiro e coloquei o cinto de segurança, ouvi:

ㅡ Vocês são muito gays.

Ri com Hajun, mas seguimos juntos pela estrada até o portão que limitava a entrada da minha propriedade.

Antes mesmo que pudéssemos sair do condomínio, franzi o cenho quando vi o carro de JooRi seguido por outro passar por nós.

ㅡ É o tal namorado da Sunhee?

ㅡ Noivo agora. ㅡ busquei o celular e disquei rapidamente para ela.

ㅡ Você acabou de sair, Hyun-Suk. ㅡ o tom de voz de Sunhee era brincalhão.

ㅡ Seu tal noivo está indo aí hoje?

ㅡ Está. Ele me ligou pela manhã, vamos passear pelos jardins.

ㅡ O seu cunhado também?

ㅡ MinHo? Ele estava com JooRi em uma das lojas, então veio junto.

ㅡ Tem certeza, Sunhee?

ㅡ Podem ir, eu vou precisar fazer algumas pesquisas online, então pode demorar.

Novamente assentiram, saindo para irem até o jardim.

Sorri para MinHo quando somente ele ficou ali e tratei de me despedir.

ㅡ Espera. ㅡ ele chamou antes que eu pudesse subir. O olhei, vendo-o se aproximar. ㅡ eu menti.

Franzo o cenho.

ㅡ Como?

ㅡ Não vou fazer ligação nenhuma. O que acontece é que eu fiquei sem jeito. Me desculpa se te deixei sem jeito e fui inconveniente.

ㅡ Está tudo bem.

ㅡ Mesmo? É que... eu conheço você e Hyun-Suk e não sabia como dizer isso.

ㅡ Como assim?

ㅡ Da Scandal.

Arregalo meus olhos.

ㅡ Não fica sem jeito, por favor. ㅡ ele sorri de maneira amigável. ㅡ É que eu sei que o que acontece lá, morre lá. Mas foi impossível não lembrar de ambos. Do advogado Jung também.

ㅡ Então você frequenta lá?

ㅡ Ah, sim. Quase sempre. Até mesmo achei que Hyun-Suk fosse se lembrar de mim, mas acho que o meu nome não é de grande relevância para ele lembrar. Mas tudo bem.

ㅡ Ele não é bom com nomes ou datas. Peço desculpa por ele, mas a memória dele é uma ervilha.

MinHo riu.

ㅡ Tudo bem, tudo bem. Vocês são namorados, não é?

ㅡ Ah, sim. Somos.

ㅡ Isso é legal. Sabe, tem alguém que eu gosto e que quero pedir em namoro, mas não sei como fazer.

ㅡ Mesmo? Por quê?

ㅡ Ah, ela é bem... rica e mimada. Mas eu já a amo, e estava pensando no que dar de presente.

ㅡ No que você pensou? Se ela gostar de você de verdade, o presente nem vai importar.

ㅡ Mesmo? Porque eu sou um grande admirador de carros e gosto muito de colecionar alguns. Mas ela gosta justamente do tipo de carro que eu não curto.

ㅡ Qual tipo?

ㅡ Porsche's. ㅡ ele riu.

Arregalei os olhos. Como alguém pode não gostar desse tipo de carro?

ㅡ Eu tenho um Porsche. Hyun-Suk quem me deu, mas eu nunca dirigi.

ㅡ Não tem carta?

ㅡ Ainda não. Mas o carro é lindo, não tem como não gostar.

ㅡ Mesmo?

ㅡ Claro, ela vai gostar.

ㅡ Tudo bem.

Sorri para si, ele parecia preocupado, mas aquilo era uma bobagem. Se a moça gostasse de si, um passeio às margens do rio Han já valeria muito.

ㅡ Jaejun? ㅡ ele me chamou, mesmo que minha atenção ainda estivesse em si. ㅡ pensei em algo.

ㅡ No quê?

ㅡ Você pode me mostrar seu carro? Quer dizer, ele está aqui, não é? Presumo que sim, aqui é bem seguro e ninguém roubaria. Você pode me mostrar ele? Assim eu o vejo e já penso se vale a pena ou não.

Olhei para minhas roupas, para os meus pés descalços e pensei em negar. Mas MinHo parecia mesmo a fim de ver o carro.

ㅡ Posso só calçar os pés e buscar meu celular? Hyun-Suk pode ligar e se eu não atender ele surta.

ㅡ Mas a garagem é aqui do ladinho. Vamos lá, a gente volta em dois palitos.

Suspirei, novamente querendo negar.

Mas eu me odeio por não conseguir dizer não tão facilmente.

ㅡ Tá, mas vamos rapidinho então.

ㅡ Tudo bem. Vamos lá.

MinHo sorriu e seguiu ao meu lado para o lado de fora.

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