Resumo do capítulo Capítulo setenta e três de Bela Flor - Romance gay
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Bela Flor - Romance gay, Evy Maze apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV: Hyun-suk
ㅡ A Porsche! ㅡ Digo, de supetão. É madrugada, não consigo dormir, Hajun e os amigos de Jaejun ainda estão aqui, Yujin também continua aqui, mas diferente dos outros, ele optou por dormir no quarto de visitas junto ao namorado. Estava grato por toda sua ajuda, ele cozinhou, conversou, acalmou a mim e a todos, e no fim, as coisas estavam melhores por causa dele também.
Mas distribuídos pela sala, alguns cochilam e outros até dormiam nos sofás, todos esperando pelo amanhecer que poderia trazer alguma novidade.
Hajun é o único que se acorda com meu dito. Me ergo, fazendo-o franzir o cenho.
ㅡ O quê? ㅡ ele boceja, mas também se ergue, deixando Taeshin deitado ao lado de JiHo, que se recusou a ir para casa dormir sozinho quando ambos estavam aqui, preocupados com tudo.
ㅡ A Porsche de Jaejun. ㅡ volto a dizer. ㅡ eu acho que ela deve ter rastreador, não sei.
ㅡ Caramba, claro! ㅡ Hajun também arregalou os olhos.
Estapeei minha testa.
ㅡ Como eu não pensei nisso antes? Eu sou burro, idiota!
ㅡ Está tudo bem, Hyun-suk, você está cansado, está triste e sem dormir, é comum esquecer de coisas como essa. Mas agora que sabemos da possibilidade, como rastreamos?
ㅡ Eu pedi para instalarem um sistema de rastreamento sem Jaejun saber. Eu... fiquei com medo de que acontecesse o que está acontecendo agora, não foi por desconfiança.
ㅡ Ei, agora não é hora de eu te julgar, relaxa.
ㅡ Desculpa. Mas se eu contratei isso, uma hora dessas a empresa deve saber onde ele está, não é?
ㅡ Certamente.
ㅡ Eu vou ligar para eles agora mesmo. ㅡ digo, indo com pressa até meu escritório. Hajun se mantém na minha cola, eu sei que ele está preocupado, mas se manter ao lado é a forma em como ele cuida de mim.
E sua companhia realmente me faz bem.
Busco meu celular, mas me assusto quando o ouço tocar. Atendo rapidamente, é Hanguk quem liga.
ㅡ Não querem me deixar entrar! ㅡ o ouço dizer.
ㅡ Entrar? Entrar onde?
ㅡ No condomínio!
Franzo o cenho.
ㅡ Onde você está?
ㅡ Na entrada do condomínio, ué.
ㅡ Mas você não estava viajando?
ㅡ É óbvio que eu estava, mas eu ainda sou seu amigo, devo estar ao seu lado, não? Acabei de pousar e vim diretamente para cá. Mas os seguranças não querem me deixar entrar!
ㅡ Tá, espera só um minuto. ㅡ pedi e informei a Hajun o que acontecia.
ㅡ Avisa a ele que eu tô indo lá com o meu carro. ㅡ Hajun pediu.
Avisei a Hanguk e me sentei sobre a mesa quando finalizei a ligação consigo. Evitava pensar em Jaejun agora, eu sabia que algo grave estava acontecendo porque não parava de sentir em minha pele um arrepio contínuo e um peso enorme, e pensar nele me fazia chorar, além de criar o desejo de matar cada um que havia lhe tirado da minha proteção e certamente estava o machucando agora.
Busquei pelo número da prestadora do serviço de rastreamento e xinguei quando não me atenderam. Liguei mais outras duas vezes, mas nada foi feito novamente.
ㅡ Merda! ㅡ Joguei o celular sobre o sofá e grunhi.
Desviei os olhos quando a porta do meu escritório foi aberta e Hanguk e Hajun adentraram.
Meu amigo Kim me abraçou sem antes dizer sequer uma palavra. Tal toque não era comum entre nós dois, isso é óbvio, principalmente por Hanguk ser bem mais alto que eu. Mas naquele instante, enquanto me sentia frustrado, ser abraçado estava sendo bom.
Suspirei, sentindo-o enfim me largar.
ㅡ Porque você estava xingando? ㅡ ele perguntou.
ㅡ A droga da empresa que eu contratei para rastrear a Porsche de Jaejun não atende. ㅡ respondi.
ㅡ Não é vinte e quatro horas? ㅡ Hajun perguntou.
Dei de ombro.
ㅡ Pelo que parece, não.
ㅡ Mas que caralho... ㅡ ele resmunga baixo.
ㅡ Vocês estão querendo rastrear a Porsche que Jaejun foi levado? ㅡ Hanguk pergunta. Assinto, então vejo-o buscar o celular e pedir um segundo.
ㅡ O que vai fazer?
ㅡ Mandar uma mensagem para aquele meu amigo que consegue qualquer informação.
Assenti, voltando a sentar sobre a mesa. Hanguk e Hajun sentaram-se no sofá. Hanguk demorou-se a trocar mensagens com o homem, mas enviou algumas informações necessárias para localizarem a Porsche e quase me proibiu de fazer a transferência de vinte milhões de won para o tal hacker.
Mas ele não entendia. Para mim dinheiro algum se compara a Jaejun.
Baixamos o aplicativo que o homem pediu e recebemos as informações em tempo real como ele prometeu informar.
ㅡ Diz que estão na província de Gyeonggi. ㅡ Hanguk falou, anotando as coordenadas. ㅡ não é muito longe, mas essa área que estão informando é um pouco perigosa. Há muitas árvores e pouco policiamento.
ㅡ Deveríamos informar isso a polícia. ㅡ Hajun diz.
ㅡ A polícia não está nem aí, Hajun! ㅡ digo.
ㅡ Mas se nós formos lá, isso pode piorar tudo. Além de não sabermos com quem realmente estamos lidando, não dá para saber se é mesmo a Porsche de Jaejun. A polícia também te colocou como suspeito, sabia?
[...]
POV: Jaejun
Me sentia exposto.
Hesun e Su-ji não estavam no quarto, talvez nem estivesse aqui agora, mas MinHo e seu irmão JooRi estavam e ambos olhavam para o meu corpo com prazer, me torturando de diversas maneiras.
JooRi tinha um chicote na mão, um não muito maleável e que doía e rasgava a pele a cada batida que dava. Ele estava o desferindo em minha pele por pura diversão, já fazia aquilo por minutos sem fim, mas parou quando seu celular tocou e ele precisou atender.
Minha pele das coxas e da barriga ardia, talvez até tivesse machucada e sangrasse, mas eu estava agradecendo naquele segundo por ele finalmente parar.
ㅡ Beleza, entendi. ㅡ ele disse ao celular, desligando.
ㅡ O que aconteceu? ㅡ MinHo perguntou.
ㅡ A casa caiu. ㅡ ele contou, me fazendo lhe olhar com atenção.
Estão vindo me tirar daqui?
ㅡ Como assim? ㅡ MinHo pergunta novamente.
ㅡ O tal Park e outros estão vindo para cá. Minha fonte disse que ele descobriu algo através da Porsche.
ㅡ Caralho, o rastreador! Eu esqueci de desativá-lo!
ㅡ Você é algum idiota? ㅡ JooRi gritou a pergunta, enraivecido com o irmão. Ele ergueu o chicote, ameaçando bater no rosto de MinHo, mas parou no meio do caminho e respirou fundo quando o mais novo fechou os olhos, com medo. ㅡ Desative essa merda e suma com essa Porsche por uns dias.
ㅡ Mas ela é da Su-ji, eu roubei para ela.
ㅡ Faça o que estou mandando! ㅡ JooRi gritou novamente. ㅡ e você ㅡ ele olhou para o motorista. ㅡ tire esse pedaço de carne daqui ㅡ ele se referiu a mim ㅡ a brincadeira pode continuar depois.
O homem assentiu, parando de gravar o que faziam comigo.
Meu corpo foi retirado e colocado no chão e enquanto eu sentia o alívio dos meus ombros que latejavam com o cansaço, o senti voltar a me amarrar, se tratando realmente como um nada.
ㅡ Fique de olho, o Park está armado. ㅡ JooRi avisa ao irmão e ao motorista que me leva novamente em seu ombro.
ㅡ Como sabe disso? ㅡ MinHo pergunta a ele.
ㅡ Eu só sei. Agora vão logo, precisamos sair daqui.
Ambos assente, saindo às pressas do quarto escuro. O motorista acha um carro diferente, maior, e o destrava, me colocando dentro do porta-malas de lá, me deixando sozinho após fecharem a porta.
No escuro, sozinho, enquanto retrocedo e volto ao ponto inicial do meu pesadelo onde estive amarrado e com medo, fecho os olhos, rogando ao universo para que faça Hyun-suk chegar a tempo.
Ele precisa chegar porque eu não vou aguentar fingir ser forte por muito tempo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Bela Flor - Romance gay