Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 74

Resumo de Capítulo setenta e dois: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo setenta e dois – Capítulo essencial de Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

O capítulo Capítulo setenta e dois é um dos momentos mais intensos da obra Bela Flor - Romance gay, escrita por Evy Maze. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Pov: Hyun-suk

Haviam policiais por todos os cantos da minha casa.

Tudo estava definitivamente abarrotado de policiais e isso me deixava constantemente nervoso porque eles não deveriam estar aqui, deveriam estar procurando por Jaejun.

Os seguranças do condomínio também estavam ao redor da minha casa, procuram por rastros ou pistas, mas eu sabia que já era tarde demais para tentar encontrar Jaejun pela redondeza, ele certamente já havia sido levado para algum lugar bem longe daqui e ninguém estava fazendo nada.

Nesse exato momento minhas pernas balançam sem paciência, meus olhos ardem por sequer notar o choro que derrubo já há alguns minutos e minha raiva aumenta.

Tudo o que preenche meu cerne é o desejo de buscar minha arma e caçar Hesun e aqueles filhos da puta por estar fazendo meu Jaejun sofrer uma hora dessas.

Eu limpo meu rosto com força outra vez, mas não adianta, logo estarei chorando novamente, pensando em Jeon.

Os amigos de Jaejun parecem tão nervosos quanto eu mesmo estou, e eu nem consigo encarar os olhos deles, me sinto culpado por não ter protegido Jaejun devidamente. Acreditei que dentro da minha casa nada poderia de fato fazer mal a ele, mas eu estava enganado.

Jackson já fez inúmeras ligações, já gritou, já xingou, já pediu para seu pai contratar o melhor detetive do país, mas Hajun continua pedindo para termos calma pois que a polícia por si só poderia resolver isso e essa é outra coisa que também me irrita.

Não dá para ter calma quando seu namorado é sequestrado.

Yujin e Noram também estão aqui. Yujin quis vir me dar apoio, ajudar no que precisasse e foi legal ter Noram ao seu lado, demonstrando que se importava também com Jaejun.

Yujin ficou a maior parte do tempo na cozinha, ajudando Jihoo a preparar algo para que todos comecem, mas era difícil mastigar e engolir qualquer alimento quando nossas gargantas estavam embargadas e amargas, tudo devido à tensão e a exaustão de esperar e esperar, e nada acontecer.

Observo mais um policial se aproximando com um bloquinho de papel nas mãos e me preparo mentalmente para responder às perguntas idiotas que já me fizeram há meia hora atrás.

ㅡ Onde o senhor estava quando Jeon Jaejun sumiu? ㅡ Ele pergunta. O olhei sem paciência, mas desviei os olhos para Hajun e o vi me pedir calma outra vez apenas com o olhar.

ㅡ Eu estava na delegacia. Já respondi isso várias vezes. ㅡ digo.

ㅡ Quem é aquele homem que apareceu nas imagens junto a Jeon Jaejun?

ㅡ Você fala do que simplesmente apagou meu namorado ou do que o sequestrou?

ㅡ Você conhece os dois homens? ㅡ ele me perguntou sem sequer me responder.

Bufei.

ㅡ O que caralho mais vocês querem saber? Já disse o nome de cada um, já informei as ligações que tivemos com eles. Eles entraram na minha casa, enganaram a mim, a Sunhee e a todo mundo. Então por que ainda estão aqui? Vão procurar por ele, achem Jaejun! Achem o meu namorado! Será que não são capazes disso?! Ele deve estar em perigo.

ㅡ Ei, mantenha a calma, senhor, por favor. ㅡ o policial pediu, fazendo Hajun se aproximar ao perceber como eu estava a um triz para explodir. ㅡ Nós estamos colhendo o máximo de informações possíveis. Após a acusação anônima contra o senhor, o seu namorado foi sequestrado. Isso também pode ter ligação.

ㅡ Mais é claro que tem! ㅡ Digo, me pondo de pé. Hajun respira fundo, talvez ele esteja se preparando mentalmente para me defender em um possível caso de desacato a uma autoridade. ㅡ Você está se ouvindo? Eu já falei isso também. Hwang Hesun, esse é o nome dele, do homem que fez a falsa acusação e quem mandou sequestrar meu namorado. Mas se vocês não se mexerem nada vai mudar. Eu estou ficando sem paciência porque meu namorado pode morrer, entende isso?

Hajun se aproximou mais e segurou um dos meus ombros, apertando devagar.

ㅡ Desculpe o meu cliente, ele só está preocupado.

O policial assente, mas ele me olha como se realmente quisesse me prender agora.

ㅡ Nós vamos investigar cada um dos suspeitos e tentaremos encontrar o garoto Jeon o mais rápido possível. ㅡ ele diz, ainda me olhando. ㅡ só confie em nós, senhor Park.

Ri nasalmente, mas não o respondi. Pedi licença e fui para meu escritório.

E não é novidade de que Hajun me seguiu.

ㅡ Eu preciso mesmo pedir mais uma vez para você ficar calmo? Você pode ser preso se continuar a falar assim com eles.

ㅡ Calmo? Como caralho eu fico calmo com o homem que eu amo sequestrado? ㅡ o olho, vendo-o fechar a porta. ㅡ Hajun, você sabe, Hesun é um descontrolado! Eu não vou ficar bem sabendo que Jaejun está nas mãos dele e daqueles homens. Se Hesun conseguiu fazer com que eles nos enganassem daquele jeito, entrando aqui e até firmando um noivado falso com Sunhee, acha mesmo que não seria capaz de mandar que machuquem Jaejun? Eu não sou idiota, eu quero que aquele filho da puta morra, eu mesmo quero matá-lo agora, mas eu quero Jaejun aqui, de volta ao meu lado e bem. E eu não vou me sentir em paz até que isso aconteça.

ㅡ Você acha que Hesun seria mesmo capaz de machucar Jaejun? Tudo isso é só para chamar sua atenção, sabe disso.

ㅡ Eu sei, mas também sei do ódio que ele agora sente por Jaejun. Eu vi nos olhos dele quando estávamos no Hangar. Hesun está cego, ele está louco!

ㅡ Se ele machucar Jaejun, você o mataria. Eu não acho que ele queira morrer, ele só quer você. Então vamos manter a calma e esperar a polícia agir. Eles estão investigando, então olhando as câmeras de segurança e logo saberão para onde levaram Jaejun. Além disso, você é um dos homens mais ricos desse país, é certo que eles vão pedir um resgate. Se não conseguirem nada até amanhã, a gente age, tudo bem?

Não havia nada o que eu pudesse fazer sem o apoio de ninguém e principalmente do meu melhor amigo, então tudo o que eu pude fazer foi assentir, concordando com aquilo.

[...]

POV: Jaejun

Sentia minha cabeça doer.

Em meus ouvidos havia um zumbido que me deixava confuso, e as vozes que se intercalavam me deixavam com medo.

Meus olhos estavam vendados, minhas mãos assim como os meus pés estão amarradas e meu corpo está encolhido.

Em minha boca há uma mordaça muito mal colocada. É como um pedaço bruto de pano torcido e faz meu maxilar doer.

Talvez eu esteja dentro de um carro, consegui ouvir o som do motor ligado antes dele se findar e a conversação se iniciar.

Ouço a voz de MinHo, a do motorista de Hyun-suk e eles parecem rir.

O som de passos é capturado e então prendo a respiração quando o som da porta destravando se faz presente.

Meus pés são capturados. Tento me debater, gritar, mas é em vão. Logo meu corpo é jogado no chão duro. Aquilo doeu, mas como antes, me encolhi, fechando meus olhos mesmo vendados, tentando de alguma forma aguçar minha audição.

ㅡ Patético. ㅡ ouço MinHo rir.

Consigo me lembrar vagamente dos olhos de MinHo e de seu falso sorriso. De ir com ele até a garagem mesmo sentindo que não deveria ir, e do desespero que senti ao ser atacado.

Só consigo pensar que estou perdido nesse momento, possivelmente estou a beira da morte pelas mãos de um homem doente e isso faz meu coração acelerar enquanto sei que ele me observa. Meu coração está tão descompassado que me força a cantarolar algo em minha mente quando as mãos voltam a me puxar e agora meu corpo desliza sem suavidade por um piso liso.

Tento pensar em tudo o que perdi. Penso na vovó, na mamãe e no papai. Penso que ao menos se eu morrer, logo estarei com eles.

Penso em inúmeras coisas quando eles voltam a conversar e logo em seguida o silêncio toma conta de tudo. Balbucio a canção baixinho. É algo que lembro que minha mãe fazia quando eu sentia medo durante as noites e que me acalmava junto aos seus acalentos.

Preciso fazer isso ou meu corpo tremerá, minha mente sucumbirá e eu não terei ninguém e tampouco meus remédios para intervir.

Seria como um prato cheio para quem está agora me observando.

ㅡ O que fazemos agora? ㅡ ouço a voz do motorista de Hyun-suk. Franzo o cenho, me debato contra o chão e tento chamar por si para que me solte. Ele certamente está sendo pago para fazer parte disso, mas Hyun-suk também o pagava bem, e pagaria ainda mais se ele me soltasse e me levasse de volta, mas sou surpreendido com um chute forte em meu estômago e sou obrigado a parar, sentindo a dor se espalhar e meu desespero aumentar.

Por que estão fazendo isso comigo?

ㅡ Não o machuque tanto. ㅡ é a voz de MinHo. Não tento reagir por enquanto, meu medo me faz congelar. ㅡ Já está quase na hora, ele não pode ficar evidentemente lesionado, perderá a graça da brincadeira. ㅡ ele diz.

Sinto meus olhos se encherem e penso em todos que perdi outra vez.

É tudo o que minha mente consegue fazer para me acalmar.

Mas não funciona, é claro.

ㅡ Será que aquele filho da puta já está procurando por ele? ㅡ o motorista de Hyun-suk pergunta e só então eu percebo que talvez ele esteja nessa porque tem algo contra Hyun-suk ou eu.

Mas o que fizemos para ele se alinhar a MinHo?

O que eu fiz a MinHo?!

Me pergunto constantemente enquanto os ouço conversar novamente.

O som de pneus de carro freando com pressa é alto. Recolho minha perna ao perceber que, talvez, mais alguém tenha acabado de chegar.

Ainda estou amarrado, no escuro devido à venda e com medo. Mas com a volta do silêncio, tento forçar meu corpo a se erguer. E com insistência, consigo me sentar, tentando respirar com calma para acalmar meu coração que sem controle começa a acelerar, mas como o som da porta sendo aberta e em seguida o som de passos adentrando o que quer que seja esse lugar que estou, é impossível fazer isso agora.

E o som dos passos parece ser de alguém que usa salto alto, pois é estridente e alto.

ㅡ Aí está você, querida. ㅡ MinHo diz. Seu timbre de voz entrega que está feliz. ㅡ viu só? Eu te trouxe um presente.

Os passos retornam. O som de chaves é capturado e então um riso familiar ecoa.

ㅡ É o carro que queria, não é? ㅡ MinHo pergunta. ㅡ a Porsche agora é toda sua.

Antes que ele receba uma resposta, a porta se abre novamente. Desta vez ouço um riso alto, completamente escandaloso e descontrolado.

Haviam vários objetos que eram utilizados em práticas BDSM. O homem buscou uma tesoura e me fez entrar em pânico quando se aproximou com aquilo em mãos.

ㅡ Por favor, não me machuque! ㅡ pedi, mas como os outros, tudo o que ele fez foi rir.

ㅡ Só fique quieto! ㅡ ele pediu.

Com força, ele virou meu corpo. Meus olhos se arregalaram, mas ele só cortou a corda que prendia minha mão e em seguida a que prendia minhas pernas.

Rapidamente me virei e escorreguei para longe dele. Seus olhos capturavam tudo ao redor. Estar ali com ele e aquelas coisas me deixava ainda mais apavorado.

ㅡ Você gosta disso, não é? ㅡ ele perguntou, apontando para os chicotes em exposição na parede. ㅡ é, eu sei. Eu levava sempre o senhor Park naquele lugar para comprar essas porcarias... Mas acho que o que acontecerá aqui não vai ser como acontecia com ele.

ㅡ Por favor... ㅡ pedi, falho. ㅡ liga pra ele. Eu juro que não faço ele te prender com os outros. Você pode até ser recompensado! Hyun-suk me ama, ele faz tudo por mim. S-Se eu pedir para ele te dar dinheiro, e-ele vai dar. Só, por favor, me solte. Me deixa ir.

ㅡ Te deixar ir? Acha mesmo? Tsc, claro que não! Eu não quero perder a diversão. O que vai acontecer aqui será torturante, mas vai ser lindo.

ㅡ Lindo? ㅡ não aguentei segurar meu choro. ㅡ eles irão me matar.

ㅡ Só se você e o seu namoradinho não colaborarem. Quando a brincadeira começar, não vai ter prazer algum na dor. Vai ser completamente diferente do que você faz, mas o senhor Park vai ver, não se preocupe. E se ele te amar mesmo, ele vai te salvar. Só precisa esperar e aguentar. Pode ser?

Neguei ainda chorando.

O homem veio até mim novamente, mas não parecia amigável quando agarrou meus cabelos e me arrastou pelo chão.

Me jogou novamente quando paramos numa armação criada de ferro onde haviam algemas nas pontas.

Tentei me soltar quando ele me buscou no chão. O mordi e consegui me livrar de seu toque, mas antes de chegar na porta ele me buscou novamente. E desta vez ele parecia enfurecido. Sua força usada em mim, foi grande. Ele me empurrou e me fez bater de costas contra uma das paredes. Cai sobre os joelhos, tossi, mas outra vez meus cabelos foram segurados e meu corpo arrastado.

Fui jogado no chão e imobilizado por si. Com apenas uma mão livre, ele rasgou a camisa que eu usava. Sem ela, ele me ergueu com o tronco nu.

Tentei me livrar novamente, mas desta vez recebi um soco no estômago e outro no queixo.

Minha cabeça doeu. A queimação em minha pele aumentou. Ele me ergueu com facilidade e com prática ele prendeu meu pulso ali, me largando para buscar o outro e assim me prender inteiramente.

Funguei baixo, o observando ir até uma mesa no canto. De lá ele buscou um controle remoto. Apertando apenas um dos botões, ele fez a armação de ferro onde eu estava preso, se erguer.

Meus olhos se arregalaram, meus pés ficavam cada vez mais longe do chão, e quando apenas meus dedos tocavam o solo, ele parou.

ㅡ ótimo. ㅡ falou, largando o controle e buscando um objeto pequeno e preto. ㅡ sabe o que é isso? ㅡ Me perguntou, apertando um dos botões.

Me assustei quando uma forte corrente elétrica passou pelo objeto.

ㅡ Sabe o quê é? ㅡ repetiu a pergunta.

Assenti, fungando outra vez.

ㅡ Ótimo. Se você não obedecer, vai ser punido com a taser. Se tentar chutar, vai ser punido com ela. Se tentar qualquer coisa que não seja ficar quietinho e obedecer, será punido, entendeu?

Prendi o choro que queria vir novamente e fui forçado a assentir.

O homem se aproximou outra vez do meu corpo. Fiquei quieto. Ele olhou todo o meu corpo, mas tocou sobre o short que eu usava.

Me debati, o chutei, mas o vi buscar a taser.

Voltei a chorar. Nunca imaginei passar por algo como aquilo, mas travado pelo medo, o vi se aproximar e voltar a tocar o short que eu usava, o puxando para baixo, me deixando apenas de cueca.

ㅡ O que vai fazer? ㅡ perguntei, com medo da resposta.

Seus olhos percorreram novamente por meu corpo, mas ele se afastou, recolhendo minhas roupas.

ㅡ Eu não vou fazer nada. ㅡ respondeu, abrindo a porta outra vez. ㅡ tenha uma boa noite. ㅡ ele desejou, apagando as luzes e a fechando em seguida.

Ouvi o som da chave trancando a porta e me permiti voltar a chorar.

ㅡ Por favor, Hyun-suk... ㅡ fechei os olhos, fazendo minhas lágrimas rolarem com mais pressa. ㅡ por favor, vem logo.

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