Bilionário, Vamos Nos Divorciar romance Capítulo 72

Depois de garantir que Richie havia sido levado, convoquei uma breve reunião com todos os funcionários e dei um aviso severo a todos. Se eles sabiam que não estavam prontos para trabalhar, era melhor entregarem suas cartas de demissão. Como eu não estava mais presa a um casamento, a era de falta de supervisão rígida e consistente havia chegado ao fim. Então instruí a equipe de RH a iniciar o processo de recrutamento interno para encontrar a pessoa mais adequada para ocupar o cargo de Richie.

Após a reunião, corri para o hospital. Finalmente era o dia em que Grace receberia alta. Finalmente ela sairia daquela cama de hospital desconfortável.

Ao sair, encontrei o chefe de segurança e instruí que mantivesse o local ainda rigorosamente seguro. Quem sabe quantos "Bran" como Richie ainda havia por aí?

Dirigi até o hospital, parando no caminho para comprar mantimentos e vegetais, pois queria preparar uma refeição caseira para Grace. Ela já estava cansada daquelas refeições de hospital. Ela precisava de algo especialmente preparado para ela. Também comprei um bom vinho para celebrar meu divórcio com Mark. Teria sido bem mais divertido ir a um bar, talvez ao bar do Luigi, mas eu não podia correr esse risco com a saúde de Grace.

Ao chegar ao hospital, fiz questão de encontrar uma vaga de estacionamento próxima à entrada para que Grace não precisasse caminhar muito até o carro.

Entrei no hospital. Retribuí o sorriso da recepcionista com um breve “Olá” e segui em direção ao quarto de Grace. Meus passos diminuíram e minha testa franziu ao perceber as pessoas em frente ao quarto dela. Havia um homem de estatura mediana usando um terno, seu rosto exibia um ar de desprezo enquanto analisava cada detalhe do hospital de forma condescendente. Atrás dele, dois homens robustos vestiam camisetas de spandex que aderiam a seus músculos, e calças igualmente justas. As expressões em seus rostos intimidariam qualquer um que tentasse se aproximar, mas eles estavam no lugar errado, e alguém precisava enfrentá-los.

— Com licença, quem são vocês e por que estão aglomerados aqui? Há cadeiras na recepção onde vocês podem esperar. A presença de vocês está incomodando os pacientes. — Disparei, com as sobrancelhas ainda mais franzidas. E por que os médicos permitiriam que eles ficassem ali, bem em frente a um quarto? Meu olhar se desviou para a porta, rezando para que Grace estivesse bem.

O homem de terno parecia ser o líder. Ele deu um passo à frente, e os dois brutamontes o imitaram. O homem me avaliou de cima a baixo, demorando-se nos detalhes antes de responder.

— Não estamos apenas aglomerados. Estamos aqui para visitar a Srta. Grace.

Eu os analisei de cima a baixo da mesma forma. Nenhum rosto me parecia familiar, então o que eles queriam com Grace? Joel e Sandra os tinham enviado para terminar o que começaram? Ou talvez… levantei uma sobrancelha. Seriam eles agentes do governo? Sandra teria corrido para denunciar o caso ao pai?

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