Resumo de 5: Frieza – Caminho traçado: Resgatada pelo inimigo por GoodNovel
Em 5: Frieza, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho traçado: Resgatada pelo inimigo, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho traçado: Resgatada pelo inimigo.
Ver Ava de pé, em frente à porta do quarto, faz Doris ficar estática, sem saber o que fazer.
Doris não sabe desde quando ela estava ali e o tanto que escutou daquela conversa.
Já não bastava aquela preocupação, Doris olha para o rosto de Hector e vê o olhar sombrio que ele lhe lança, demonstrando que não está nada satisfeito com o que acaba de acontecer.
Na intenção de contornar aquilo, Doris caminha até onde Ava está e toca o ombro dela.
— Senhorita! Não pode se levantar da cama sem ajuda — diz ela, com a voz trêmula. — Seus ferimentos ainda estão cicatrizando.
Ignorando a fala de Doris, Ava caminha com dificuldade em direção a Hector, que a encara com o olhar indecifrável.
— O que ela disse é verdade, Hector? — insiste Ava, se aproximando dele. — Eu perdi um bebê nesse acidente?
— Fique calma — ele pede. — Não acho que seja uma boa hora para conversarmos sobre isso.
— Como não? — Ava indaga, com a voz mais firme. — Mesmo que eu não me lembre de nada, tenho o direito de saber tudo o que aconteceu comigo — brada.
Respirando fundo, Hector fecha os olhos por alguns segundos, tentando não perder a paciência. Não gosta do modo como ela grita, como se fosse a dona da razão.
— Volte para a cama, Ava — ele ordena. — Depois conversaremos.
— Não quero conversar depois — rebate. — Quero que me conte a verdade agora mesmo!
Ignorando-a, Hector decide ser mais energético, então levanta-a suavemente em seus braços e a carrega até a cama.
O movimento dele é tão ágil e inesperado que Ava mal tem tempo de reagir. Ser carregada por Hector lhe faz sentir uma sensação estranha, mas ela não diz absolutamente nada.
Já na cama, ele a obriga a se deitar e, em seguida, ajeita o cobertor sobre o corpo dela, cobrindo seus hematomas expostos.
— Não tente se levantar sozinha, está me ouvindo? — ele adverte. — Apesar de não ter fraturas, seu corpo está bastante debilitado. Se tentar se levantar sem ajuda, pode se sentir tonta, perder o equilíbrio e acabar se machucando ainda mais.
Ava olha para Hector, sentindo-se um pouco assustada pelo tom de sua voz estridente e autoritária. Todavia, sua mente ainda está presa ao que escutou quando se aproximou da porta.
— Eu ouvi você e Doris conversando e me levantei para saber por que estavam demorando tanto — ela começa, com a voz fraca. — Quando me aproximei, ouvi Doris mencionar que, além de ter perdido a memória, perdi um bebê. Eu estava grávida? — A pergunta soa tão angustiante quanto a expressão que se forma no rosto dela, que busca nos olhos de Hector alguma confirmação ou negação.
Sabendo que não teria como correr daquela resposta, Hector decide dizer a verdade, mas com o toque de suas mentiras.
— É verdade — confirma. — Você estava à espera de um filho nosso, mas no acidente… — ele pausa, gerando um drama. — No acidente, você se feriu gravemente e acabou perdendo o nosso filho.
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