Resumo de 9: Abraços, soluços e promessas – Capítulo essencial de Caminho traçado: Resgatada pelo inimigo por GoodNovel
O capítulo 9: Abraços, soluços e promessas é um dos momentos mais intensos da obra Caminho traçado: Resgatada pelo inimigo, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Constrangida por aquela situação, Ava pega o álbum, mas não o abre de imediato.
Ela sente que deve um pedido de desculpas por sua desconfiança, mas não sabe como fazer.
— Obrigado por trazer, amigo, eu estava justamente indo buscar — Hector diz com um leve sorriso de gratidão.
Antes de sair do quarto, Mark sente a tensão no ar e decide sondar um pouco mais.
— Aconteceu alguma coisa aqui? — ele pergunta, notando o clima pesado.
— Nada além do esperado — Hector responde rapidamente, visivelmente irritado. — Ava não se lembra de mim, e ela desconfia de tudo que digo.
— Não é exatamente isso — Ava interrompe, querendo esclarecer sua posição. — Eu só disse a ele que estou confusa sobre tudo isso.
— Entendo ambos os lados — Mark intervém, tentando mediar a situação com sua voz calma. — Como médico, vou pedir que vocês tenham paciência. A amnésia da Ava não afeta só ela, mas todos ao redor. É crucial que aprendam a conversar de forma mais tranquila. Digamos que digerir essas informações já é complicado, e fica ainda mais difícil quando há tantas emoções envolvidas.
— Você tem razão — Ava responde, tentando manter a calma. — Mas o Hector parece não ter paciência e me trata como se eu fosse culpada pelo que está acontecendo.
Sentindo-se acusado, Hector responde com um tom de defesa:
— Não é uma questão de culpa, Ava. Mas é difícil para mim também. Eu te conto as coisas e você fica aí toda desconfiada!
— Entendo que seja difícil — Ava rebate, cruzando os braços. — Mas imagina para mim, que estou tentando juntar pedaços de uma vida que não lembro. Você poderia tentar ser mais compreensivo ao invés de me pressionar.
— Pressionar? — Hector se surpreende e sua voz se eleva um pouco. — Estou tentando ajudar a reconstruir essas memórias, não é como se eu pudesse simplesmente sentar e esperar que tudo se resolva sozinho.
— E eu aprecio isso, realmente — Ava diz, suavizando um pouco o tom. — Mas a forma como você “ajuda” me faz sentir mais perdida do que apoiada.
Mark observa o desenrolar da discussão e decide intervir novamente antes que a conversa escale ainda mais.
— Vamos tentar manter a calma. Ava, é importante lembrar que Hector também está se ajustando a esta nova realidade. Talvez uma abordagem mais suave de ambos os lados possa ajudar — pondera. — Hector… Será que podemos conversar por alguns minutos a sós?
Assentindo, Hector sai do quarto acompanhado de Mark e os dois esperam estar a uma distância segura do quarto, antes de começarem a conversar.
— Não acha que está passando dos limites? — Mark questiona, com uma expressão preocupada.
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