Resumo de 10 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
Em 10, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.
— Embora, como assim? — Saulo perguntou sem entender nada, parece que Oliver não comentou nossa última conversa com o amigo.
— Eu sou menor de idade, o senhor Oliver me mandou embora.
— Mas você já é quase maior, quanto tempo falta para fazer 18?
— Só dois meses, mas não é isso. — Continuava chorando.
— E o que é então?
— Mesmo que eu complete meus dezoito, não posso ficar aqui, pois não posso trabalhar registrada. — Acabei soltando a minha preocupação, que estava matutando na minha cabeça, Sandro descobriria onde estava, ele viria atrás de mim, acabaria com a minha vida ou sabe lá o que conseguiria fazer.
— Aurora, você deve algo a justiça? Está fugindo de algo? — Saulo perguntou assustado sem entender.
— Não é isso, deixa quieto, você não entenderia. Nesse momento percebi o qual frágil estava, que quase ia contando a minha história para o Saulo. Me recompus, peguei o copo de água e me levantei.
— Com licença, preciso ficar com o Noah.
— Espera, só mais uma coisa, o Oliver sabe que você está aqui?
— Claro que não, aquele imbe... — Quase ia xingando o homem outra vez na frente do amigo. — Bem, ele estava dormindo no sofá, bêbado e cheio de garrafas ao redor.
Virei as costas e fui para a sala de observação, onde aquele pequerrucho estava, agora com sua cor normal, dormia lindamente.
— A temperatura dele está abaixando, logo estará melhor. — Disse a enfermeira.
— E a coleta de sangue, já fizeram?
— Ah, sim, o doutor acabou de sair com as amostras.
— O Noah chorou muito?
— Não, ele começou a choramingar e parou, é um rapazinho muito forte e corajoso. — A enfermeira sorriu.
— Sim, ele é.
Sorri e fiquei ao lado dele, aquele pedacinho de gente precisava de alguém que o protegesse e amasse, queria muito ser essa pessoa, mas, infelizmente Oliver não me aceitou por começar mentindo, não me aceitaria também com as condições de não registrar minha carteira de trabalho.
Meu coração chegou errar a batida naquele momento, eu não conhecia aquele bebê nem há uma semana, e já me apegava a ele de todo meu coração, nem com a Alice me senti desse jeito, parecia haver uma ligação inexplicável entre aquele bebê e eu, me senti por um momento ser a sua mãe, e como mãe, não suportaria viver longe de meu filho.
A noite foi longa e passei ali ao lado dele, mais tarde, Joaquim apareceu e eu pedi que ele fosse até a casa grande buscar o leite e outra roupinha para o Noah, já que não sabia que horas iríamos sair dali, e na pressa e desespero do momento, peguei apenas a bolsa de emergência, que continha uma fralda os documentos e uma pecinha de roupa.
Quando Joaquim chegou, troquei o Noah que já estava bem melhor, o alimentei e o deixei dormir, fiquei do lado dele, até amanhecer.
Pela manhã, o médico que me atendeu a noite havia dado a alta dele, falou o prazo que sairiam os resultados dos exames, e receitou um remédio diferente para intercalar a febre caso aparecesse outra vez.
Ao sair, Joaquim já me esperava para me levar para casa, Saulo já tinha ido embora desde a madrugada, e o genitor da criança nem sequer tinha dado as caras.
Quando cheguei na casa, havia uma mulher diferente lá, ela estava fazendo faxina na sala, não havia nem sinal de Oliver ou Saulo, fui para o quarto, tomei banho e preparei o banho do bebê.
Estava muito cansada, pois passei a noite toda em alerta, vigiando o Noah, agora iria dormir, esse era o bom de ter recém nascidos em casa é que eles dormem muito, principalmente durante o dia.
Já estava preparada para dormir, coloquei Noah na cama comigo, colei praticamente meu rosto ao dele, estava tão ligada àquele bebê, que meu coração partia em deixá-lo, ainda mais sabendo que o pai era um idiota, e não estava nem aí para o filho.
Comecei a chorar sem saber o que fazer, não podia fazer nada, Oliver já não me queria ali, eu teria que ir embora, mesmo estando cheia de amor para dar para aquele bebê, ele não me deixaria ali, ainda mais por eu não querer ser registrada futuramente.
Pensando no que faria, iria embora, mas não iria agora, pois Noah ainda estava frágil, e eu estava morrendo de sono, dormi...
Acordei com um chorinho bem conhecido, alguém estava ficando com fome.
Levantei para fazer a mamadeira, e notei que minha bolsa, que havia guardado minhas coisas não estavam mais onde deixei, abri o armário para tentar encontrá-la, e para a minha surpresa, a bolsa estava guardada, e todas as minhas roupas que estavam dentro dela, estavam arrumadas no cabide.
— Ele acordou cedo, tomou café e saiu com o amigo dele.
Para quem estava praticamente morto na cachaça ontem, já estava bem espertinho hoje, deve ser muito acostumado a beber até morrer e ressuscitar no outro dia.
— Por acaso ele perguntou algo sobre o filho dele?
— Para mim mesmo não, mas ele e o Saulo estavam discutindo algo no escritório, sobre você e o bebê, não que eu estivesse escutando. — Se defendeu. — É porque daqui dava para ouvir os gritos do senhor Oliver.
Ao contrário de Lúcia, Denise parecia ser muito conversadeira, e eu iria me aproveitar daquilo e tiraria toda a informação que pudesse dela.
— Você trabalha aqui há muito tempo, Denise?
— Vai fazer dois anos no dia 18 do próximo mês, mas eu trabalho mesmo é no refeitório, só venho para cá no dia de folga de tia Lúcia.
— Denise, por acaso você conhece a mãe do Noah? — Ela me olhou de canto com os olhos arregalados, parecendo que eu tinha falado sobre um fantasma.
— Não senhorita. — Desconversou.
— Nossa Denise, dois anos aqui e você nunca viu ela?
— Assim, eu já vi de longe, mas como disse, eu trabalho no refeitório e ela não aparecia muito por lá não.
— Onde ela está agora Denise? — Perguntei curiosa.
— Olha moça, eu vou falar para você, mais não conta para ninguém que fui eu não! A mãe do menin...
— O almoço já está pronto, Denise?
Oliver apareceu na cozinha de vez, atrapalhando nossa conversa, Denise arregalou os olhos mais ainda, parecia que sua alma tinha saído e ido embora de seu corpo, já que ficou ali paralisada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...