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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 109

Nuria

Ele me encarava como se o mundo inteiro fosse insignificante perto de mim.

Os olhos em brasa, o corpo tenso como se cada fibra de músculo implorasse pra me tocar... e quando suas mãos deslizaram pelas minhas coxas com firmeza, senti meu corpo vibrar.

"Você não faz ideia do que acabou de me dizer," ele sussurrou, a voz baixa, rouca, carregada de algo que beirava a loucura. "Minha doce Ruína...minha doce perdição."

Antes que eu respondesse, sua boca colou na minha com uma urgência.

O beijo era bruto e doce ao mesmo tempo, como se ele quisesse devorar, mas também proteger. As mãos deslizaram por debaixo da minha blusa, e em segundos, o tecido já estava em algum canto do quarto.

"Cada pedaço seu..." ele murmurou contra minha pele, a barba roçando no meu pescoço enquanto me encaixava em seu quadril. "É meu agora."

Minha pele arrepiava onde os lábios dele tocavam. Cada beijo, cada mordida leve, cada lamber provocante fazia meu corpo reagir com necessidade.

As mãos de Stefanos não paravam.

Desceram pela lateral da minha cintura, encontrando o cós da minha calça, e com um único puxão, ele arrancou o tecido com uma facilidade absurda, como se já tivesse me despido mil vezes em pensamentos.

"Você está tremendo, Ruína..." ele sussurrou ao ver meus seios subirem e descerem com minha respiração acelerada. "Mas não de medo."

"Não," confessei, com um gemido que escapou quando ele sugou meu mamilo com força. "É de vontade."

Stefanos grunhiu como um animal faminto, abocanhando o outro seio, os dentes roçando de leve, alternando entre tortura e adoração. Eu me arqueava contra ele, os dedos cravados em suas costas, as pernas se abrindo como se soubessem exatamente o caminho que ele devia seguir.

E ele foi.

Desceu pelo meu corpo com a língua, deixando um rastro quente de desejo até chegar entre minhas pernas.

"Abre pra mim." A voz dele era um comando e um pedido ao mesmo tempo.

Obedeci.

E fui recompensada.

A língua de Stefanos encontrou meu centro com uma precisão que arrancou de mim um grito abafado. A primeira lambida foi lenta. A segunda, mais firme. Depois, ele alternava entre a ponta e os lábios, sugando meu clitóris com uma habilidade que me fez perder qualquer noção de tempo.

"Goza pra mim agora, ou eu nunca mais te deixo sair dessa cama," ele rosnou entre uma lambida e outra.

E eu gozei.

Meu corpo explodiu em prazer, os músculos tremendo, a visão embaçando, e meu nome escapando dos lábios dele enquanto me observava desmoronar por inteiro.

Ele subiu de volta, os olhos brilhando de desejo, a respiração descompassada. E foi então que senti.

Ele estava pronto.

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