Casada com a Fera romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14: Casada com a Fera

Resumo de Capítulo 14 – Uma virada em Casada com a Fera de Lili Marques

Capítulo 14 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Casada com a Fera, escrito por Lili Marques. Com traços marcantes da literatura Bilionário, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Eu corri até meu quarto, pronta para escolher uma roupa que fosse fazer Patrick perder a cabeça. Audrey tinha sido muito gentil em me dar aquelas roupas de presente, do contrário eu não conseguiria comprar nada.

Tomei um longo banho, me certificando de estar bem depilada em todos os lugares, se meus planos saíssem perfeitamente, até o fim da noite Patrick estaria na minha cama.

— Vem aqui minha linda, vou te maquiar e arrumar seu cabelo. — Audrey me pegou de surpresa quando sai do banheiro. — Hoje vamos começar a por em prática nossas táticas.

Ela e Holly tinham passado o dia me dando dicas de como dobrar aquele homem. Como eu já suspeitava não era sendo doce e amável que eu conquistaria o coração do meu marido, segundo a mãe dele, desde o primeiro casamento Patrick passou a acreditar que não tinha um coração mais e desistiu do amor.

Ser doce e amável o lembraria como as mulheres manipulavam para conseguir o que queriam, então eu ia continuar como fui desde o primeiro dia, batendo de frente com ele, gritando as verdades até que ele enxergasse o que estava na sua frente.

— Se lembra do que falamos, seja você mesma, mas bata de frente com ele, faça meu filho correr atrás de você. Hoje é a oportunidade perfeita pra provar o quanto ele sente ciúmes de você.

Holly tinha contado a ela como Patrick mandou John não falar sobre minha beleza ou nada relacionado ao meu corpo. É então essa ideia ficou plantada na cabeça dela, eu torcia para que fosse verdade e não apenas alguma bobagem de homem.

— Então eu devo dançar com outros homens? Deixar que cheguem perto de mim? Eu não acho que consigo fazer isso. — essa era a verdade, eu não conseguia ser tão ousada assim.

— Você nem vai precisar fazer isso querida, te garanto que todos os homens no lugar vão babar em você e isso vai deixar meu filho maluco. — ela garantiu com um sorriso nos lábios, nem parecia que estava falando do próprio filho. — Mas vou arrumar alguém pra dançar com você, assim você vai se divertir ainda mais enquanto o enlouquece.

— Mas quem? John?

— Oh não, Patrick ia acabar demitindo o pobre garoto. Vou jogar com artilha pesada, Cris é o único páreo para ele, os dois são melhores amigos e Patrick vai ficar se roendo por dentro, especialmente depois de tudo o que ele contou sobre como tem sido o casamento.

Cris, melhor amigo de Patrick e o mesmo homem que tinha ajudado a me salvar. Talvez aquilo não fosse uma boa ideia, mas eu ia confiar nela, ao menos Audrey conhecia o filho.

Coloquei o vestido que ela escolheu, um vestido prata brilhoso com amarrava atrás do pescoço e que deixava minhas costas totalmente a mostra. Ele vinha até um palmo a cima do joelho, não era apertado mas marcava minhas curvas a cada passo que eu dava. Não teria sido algo que eu escolheria, mas assim como na loja ela me convenceu de que era a roupa que eu precisava.

Audrey fez um rabo de cavalo, não querendo que nada impedisse a visão das minhas costas. Depois de uma maquiagem clara e uma sandália prata de salto eu estava pronta.

— Aqui, coloca esse sobretudo. Vai te manter quente até estarem no lugar e impedir que Patrick surte até ser tarde de mais.

Eu não consegui segurar a risada, a mulher era terrivelmente boa naquilo, estava começando a ter dó do marido dela, porque Audrey era uma mestre em dobrar um homem.

— Você é de mais, não sei o que faria sem sua ajuda.

— Ah querida iria se sair bem, como já estava se saindo. — ela se afastou um pouco dando uma última olhada e então me apressou para fora. — Vamos vamos, eles já estão lá em baixo te esperando!

Eu desci as escadas confiante, estava me sentindo linda e determinada. Quando chegamos na sala os olhares foram direto para nós duas e mesmo que o sobretudo me cobrisse por inteiro, eu senti o calor do olhar de Patrick em mim.

Ele também estava terrivelmente lindo, com uma camisa preta marcando seus músculos, assim como a calça social, ele não estava de terno, o que eu agradecia pois me permitia olhar melhor seu corpo. E para minha surpresa a máscara da vez era diferente, ao invés da que cobria o rosto inteiro Patrick tinha colocado uma que só escondesse o lado esquerdo do rosto, me dando a bela visão que tinha visto pela manhã.

— Já podemos ir. — murmurei com um sorriso, tudo o que meu marido fez foi se afastar indo para fora da casa.

Cris por outro lado se aproximou de mim e colocou a mão na base das minhas costas me levando para fora.

— Pronta para desestabilizar aquele velho ranzinza? — ele sorriu de forma diabólica e eu nem soube como lhe responder.

O caminho até o lugar foi rápido, Patrick sentou ao meu lado no banco de trás, enquanto Cris e John iam na frente. Ele não fez nenhum movimento ou menção de me tocar, nem mesmo quando chegamos no lugar.

Entramos no lugar escuro e que já estava lotado, não esperamos na fila do lado de fora e o dinheiro de Patrick nos levou direto a área VIP do lugar.

Garotas lindas passaram por nós atraindo o olhar de Patrick, mulheres vestindo roupas menores que as minhas, mais provocantes, mulheres que pareciam ter saído das capas de revista ou até das passarelas, lindas a ponto de causar inveja.

E elas pareciam ser atraídas também pelo porte dele altivo, o andar de Patrick exalava dinheiro, assim como as roupas e os acessórios. A máscara só o coração ainda mais sensual, com todo aquele ar de mistério.

Eu não duvidava que garotas iriam se atirar contra ele sem pestanejar, mas isso eu não podia deixar.

Então assim que alcançamos a nossa área reservada, com os sofás de couro e a mesa, eu finalmente tirei meu casaco.

— Que porra é essa que está vestindo? — o som gutural da voz dele me arrepiou dos pés a cabeça, mas eu coloquei uma máscara fingindo que não estava afetada por ele.

— Ah esse vestido foi sua mãe que me ajudou a escolher. Você gostou? — sorri docemente deslizando as mãos pelo vestido.

Assisti os olhos castanhos esquadrinharem meu corpo de baixo para cima e a mandíbula de tencionar quando encontrou meu rosto.

Ele tinha uma expressão dura no rosto, os punhos cerrados e os olhos focados em mim. Sorri para ele e me senti ainda mais ousada quando rebolei e vi ele se levantar do sofá.

Me movi em um ritmo mais lento, dançando totalmente para ele, passeando as mão em meu corpo e mordendo os lábios. Querendo que ele viesse até mim, que saísse daquela pode altiva e viesse mostrar a todos que era meu acompanhante.

— Vai enlouquecer o homem. — Cris sussurrou, mas eu estanquei no lugar quando uma loira se aproximou dele e se sentou em seu colo, ganhando sua atenção. Não podia acreditar naquilo. — Eu linda, não liga pra isso. Ele não quer...

A voz de Cris se perdeu em meus pensamentos quando a mulher deslizou a mão pelo pescoço de Patrick e ele segurou a coxa dela, não só aceitando suas carícias como retribuindo também.

— Eu vou no banheiro. — resmunguei me desvencilhando dele. — E obrigada pela dança.

Segurei o rosto de Cris e pronta para plantar um beijo na bochecha dele, mas o cafajeste se virou, colando nossas bocas. Me soltei dele e fui para o banheiro balançando a cabeça, mas não conseguindo sorrir ao ver que ele só queria me fazer sentir melhor.

Entrei em uma das cabines, ignorando as mulheres conversando animadas e se maquiando, e me sentei sobre a tampa do vaso, eu só queria respirar um pouco e processar que talvez não fosse ser eu a ir para casa com Patrick hoje.

Estava tão perdida em pensamento que demorei para perceber que o barulho tinha acabado. O banheiro tinha caído em um estranho silêncio.

Me ergui rapidamente e sai de lá, não podia negar até um pouco assustada. Estava lavando as mãos quando a voz dele me alcançou.

— Acha que pode beijar outro homem e sair assim?

Pulei no lugar, levando a mão ao peito com o choque, quando ergui meu rosto pude vê-lo pelo espelho. Patrick andou até mim com os passos lentos.

— Não chamaria aquilo de beijo e não acho que você tem direito a reclamar quando estava passando a mão naquela mulher. — respondi secando as mãos e empinando o queixo.

Mas quando os dedos dele tocaram a base das minhas costas eu não consegui evitar de suspirar.

— Eu não estava tocando nela, mas sim mandando que ela tirasse as mãos de mim. — ele disse me surpreendendo, enquanto suas mãos continuavam a subir por minhas costas. — Mas não sabia que tinha uma mulher ciumenta.

— É bom que fique ciente de agora em diante. — sussurrei as palavras sem muita força, pois a mão dele envolve meu pescoço e ele se aproximou, me prendendo entre a bancada da pia e seu corpo quente.

— É bom que você aprenda Senhora Carter, que seu marido é um homem possessivo! — Patrick puxou meu rabo de cavalo me arrancando um gemido e colocou a boca contra o meu pescoço. — Vou te mostrar que você é minha!

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