Casada com a Fera romance Capítulo 34

Eu ainda estava chocada em saber que estava grávida, não tinha a mínima ideia e se não tivesse passado mal hoje, eu iria continuar sem ter a menor noção.

Sem falar na forma como eu estava agindo, sem comer, sair ao ar livre e dormir direito, como se meu estado de saúde já não era dos melhores graças aos anos de negligência enquanto eu crescia.

Mas agora eu ia fazer tudo certo, aquele bebê dependia de que eu tomasse as decisões corretas por nós dois. E Patrick também estava ali para garantir que eu ia andar na linha, ele já tinha feito um show no primeiro hospital e não tinha se contido em querer dar ordens na médica aqui também.

— Ei, você deveria se acalmar. — murmurei da varanda do hospital encarando ele andando de um lado para o outro do quarto, esperando pelos para fazer nossa primeira ultrassom.

Ainda não tínhamos tido tempo para conversar sobre tudo o que aconteceu, sobre esse tempo que ficamos longe e da confissão dele em dizer que não me deixaria ir e que tinha sentido minha falta. Depois da notícia do bebê nossas prioridades mudaram e o fato dele pensar no bebê primeiro do que na nossa briga me mostrava que não éramos assim tão diferentes.

— Eu vou ficar calmo quando ver nosso filho e confirmar que tudo está perfeito. — ele disse parando de andar e me olhando por alguns segundos.

Nosso filho, aquela duas palavrinhas mexeram comigo fazendo meu coração disparar no peito e me enchendo de ainda mais amor por ele. Atravessei o quarto a passadas largas para alcançá-lo.

— O que você... — foi tudo o que ele teve tempo de dizer antes que eu me jogasse contra ele beijando sua boca.

Nossas bocas se encaixaram com perfeição e foi impossível não gemer quando ele separou os lábios e passou a língua em uma provocação antes de deslizar para dentro da minha boca, seduzindo e dominando a minha em uma dança sensual.

— Oh Patrick... — gemi baixinho quando ele segurou firme minha bunda, me trazendo para mais perto do seu corpo.

— Merda, não tem ideia como senti falta disso! — ele exclamou me empurrando contra a parede mais próxima.

Mas eu fazia ideia sim, tinha sentido a mesma falta que ele todos esses dias longe dele, senti falta do toque dele, dos beijos, do cheiro dele e até das nossas brigas.

Patrick ergueu minha perna direita enlaçando seu quadril e a camisola do hospital subiu ainda mais, dando a ele espaço entre minhas coxas.

— Alguém... pode aparecer... — o lembrei enquanto tentava recuperar o fôlego, mas já me sentindo mole com seus beijos em meu pescoço.

— Não poderia me importar menos com os outros, só preciso de você! — ele afirmou antes de sugar o lóbulo da minha orelha e me puxar pela perna me encaixando perfeitamente em sua ereção.

Eu gemi jogando a cabeça para trás e encostando na parede, mas antes que ele continuasse a porta foi aberta arrancando maldições dele.

— Opa, estamos prontos para fazer a ultrassom. Vamos esperar lá fora. — a doutora podia até ser mais velha do que eu, mas saiu vermelha dali depois de ver a cena e eu nem podia julgá-la, porque sentia todo meu sangue queimando nas minhas bochechas.

— Droga! — ele esbravejou arrumando a ereção dentro das calças tentando disfarçá-la da melhor maneira. — Deveria ter ficado de boca fechada.

Eu não consegui controlar o riso com a revolta dele em termos sido interrompidos daquele jeito. Desci minha camisola e andei de volta para a cama para esperar a médica e agir como se nada daquilo tinha acabado de ser presenciado por ela.

— Se te serve de consolo minha calcinha está arruinada e eu vou ter que fingir que está tudo normal... — Patrick se curvou sobre mim ficando com o rosto muito próximo de me beijar, mas não avançando nenhum centímetro.

— Não me serve de consolo. — rosnou. — Sabe o que ter essa boceta a minha disposição a qualquer hora do dia, por três semanas, me tornou? Um tremendo de um viciado.

Fechei meus olhos e apertei uma perna contra a outra tentando controlar minha pulsação. Ele estava acabado comigo daquele jeito.

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