Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 112

Islanne Lima

Fiquei feliz em poder dormir sem fome, mas me senti muito estranha naquela casa, sozinha e com tantas lembranças da minha mãe querida.

Andrew resmungou e eu me lembrei de algo muito importante...

— Ah, querido! Eu já ia esquecendo que a mamãe nunca mas estará sozinha... — olhar para aquele rostinho tão lindo e angelical me deixou emocionada, coloquei ele bem pertinho de mim contra o meu corpo.

— O que foi? Também estranhou a casa nova? — eu só espero não deixá-lo triste de ficar longe do seu pai, porque não tinha mais o que eu pudesse fazer.

Ao ligar o celular vi inúmeras ligações do Louis,, da casa dele, do celular e até do escritório. Eu ignorei, já sabia que seria assim, ele sempre tenta compensar as coisas que faz, me agradando, mas já chega! Não sou uma mulher idiota que cai todas às vezes, e agora ficou mais fácil porque tenho um motivo bem claro para isso.

Ouvi um barulho no portão, olhei pela fresta da cortina e era ele... batia e olhava para todos os lados, ainda bem que não deixei nada para fora e nem tirei o meu carro da garagem.

Senti raiva de saber que quando está perdendo vem atrás, ainda mais sabendo que ele só faz isso pelo filho dele, mas não vou dificultar, ele poderá ver o bebê quando quiser, mas não voltarei para aquela casa, nunca. Até aproveitei mandar uma mensagem de texto para o advogado, amanhã preciso vê-lo para saber por onde começar com os papéis do divórcio.

Vi que ele entrou no carro e demorou um pouco para sair, e junto veio uma mensagem de texto:

— “Islanne, onde você está? Preciso falar com você, me liga...“ — Joguei o celular para um canto e ignorei.

Andrew começou a procurar o meu seio, e embora eu saiba que deveria tirá-lo dali, não tive coragem. Não me parece um bom momento na vida dele para serem tiradas duas coisas, então eu o amamentei novamente.

Não tinha muito leite, mas como eu já havia lhe dado a mamadeira, deu certo.

Foi difícil dormir, mas com ele mais perto, eu consegui.

De manhã, a gente acordou cedo e passei no banco e verifiquei que todos esses meses, o Louis vem depositando toda a renda que entra nas duas galerias para a minha conta, e pelo valor alto que encontrei, provavelmente ele não descontou os gastos que teve. Não acho isso justo, e provavelmente, depois terei que ver com o advogado.

Logo depois, fomos para a minha antiga galeria de dança. Ela é um pouco mais simples do que a que eu tinha em Nova York, mas estava bem e com mais professores que o Louis contratou.

Conversei com eles e expliquei que eu estaria para cá novamente, e deixei combinado de apenas verificar o andamento, pois agora cuidando do Andrew sozinha, eu não conseguiria mais dar aulas e deixá-lo no carrinho ao lado, prefiro cuidar dele ao invés de contratar uma babá, ainda mais tomando antibiótico.

Antes de sair da galeria, verifiquei que tinha uma mensagem do advogado ali, respondendo à mensagem de ontem à noite, então ele acabou me ligando e ficou de passar me pegar em frente da galeria, já que eu estava sem carro, ainda, em breve irei levar para uma revisão.

Andrew estava no carrinho, e eu saí da galeria o empurrando e com a bolsa, mas assim que olhei para a frente vi o Gregory chegando.

— Tudo bem, Islanne? — me deu um beijo no rosto.

— Tudo bem, e você? — O retribuí.

— E, esse garotão? Como está? — sorriu para o Andrew.

— Está melhorando, né filho?

— Posso tirá-lo do carrinho? Vamos precisar desmontar mesmo, para guardar no carro...

— Claro... — ele pegou o bebê e começou a brincar com ele e o Andrew gargalhou com o novo amigo.