Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 116

Islanne Lima

Eu não estou conseguindo controlar a raiva que estou do Louis. Aquele safado mexe comigo, me faz ceder, e eu não posso. Eu jamais deveria ter deixado que ele me beijasse, mas que droga!

O meu peito está doendo, eu me lembro bem das palavras dele, principalmente chamando ela de querida, então soa falso pra mim, tenho a impressão de que ele está me enganando, me enrolando de novo.

Sei que posso parecer louca, pois a Malu morreu e não vai voltar, mas o que posso fazer se isso me machucou, tanto?

— Deveria limpar o batom borrado e arrumar o cabelo... — ouvi a voz do Gregory, e quase morri de vergonha.

— Aí me Deus, sério que ficou marcado? — passei a mão na boca no mesmo momento e ele sorriu, pude ver pelo retrovisor.

— Está tudo bem, eu te entendo. Imagino o quanto esteja sendo difícil, e acredite... eu acho que você deveria ouvi-lo melhor, ele não me parece uma pessoa ruim. — fiquei pensativa.

— Às vezes penso que ele pode estar dizendo a verdade, sabe? Que ele só cumpriu uma promessa, mas e os meus sentimentos? Será mesmo que pensou em mim?

— Você o ama, Islanne. — ele parou o carro e eu não neguei. — Tem certeza que quer dar sequência com os papéis do divórcio?

— Tenho, sim, ele nunca me priorizou. Me deixava a todo o momento por causa da outra, nunca tomou uma posição, sabe?

— E, isso não poderia mudar? Será que se você conversar abertamente, ele não muda?

— Ele teria que mudar muito, e daí vem a pergunta... valeria a pena pra ele?

— Pois é... — ele desceu do carro e então me ajudou a descer. — O que acha de pedirmos pizza e refrigerante?

— Pode ser. Quer entrar com o carro?

— É melhor...

Gregory é um bom amigo, e estou feliz em conversar com ele.

Enquanto eu cuidei do Andrew e o coloquei para dormir, ele fez o pedido, e quando me sentei na sala ele havia ligado a televisão.

— Pensei em procurar um filme, tudo bem? — ele perguntou.

— Claro. — me sentei do lado dele.

— A pizza já chegou, tomei a liberdade de pedir um vinho, não sei se você gosta?

— Adoro! Acho que até tem alguns, aqui em casa...

— Ótimo.

Foi um momento divertido, e a gente começou a assistir um filme de comédia romântica, e até estranhei ele gostar desse tipo de filme.

A pizza estava ótima, e acabamos bebendo só vinho, e parecia que a cada taça que eu bebia, a vida ficava mais leve.

— Vou pegar outra garrafa! — falei ao me levantar, e ele concordou.

— Uau, vinho seco! Eu não sabia que gostava! — comentou.

— Sim, gosto... — me sentei ao lado dele.

— Sabia que o Leno veio tirar satisfação de eu estar saindo com você... — O olhei confusa.

— Ele é muito sem noção..., bom, você sabe de toda a história, a culpa foi dele de tudo o que aconteceu, mas achei ótimo!

— Você é uma mulher incrível, Islanne! É linda, tem uma delicadeza feminina, e um jeito firme que te faz forte! — chegou bem perto. — Se você estiver mesmo decidida a deixar o pai do seu filho, eu serei o primeiro a me aproximar! — engoli seco.

— Eu... — ele deslizou a mão pelo meu rosto e me olhou diferente. Aquela pele negra tão bonita chama a atenção de qualquer mulher, e comigo não era diferente.

— Não estou dizendo nada, não se preocupe. É que me deu uma curiosidade de beijar você, agora... — se afastou um pouco.

— Não sei o que dizer.

— Então não diga. Fique tranquila, e pense bem no que vai fazer.

— Porque disse curiosidade e não, vontade? — perguntei.

— Deixemos esse assunto para um outro dia, acho que já bebemos bastante! — comentou.

— Eu já vou abrir a quarta, garrafa! — brinquei.

— Como quer que eu dirija, assim? — me olhou sedutor enquanto virava a última taça de vinho.

— Bom, você pode passar a noite aqui... — falei e fiquei sem graça, não sei se ele entendeu o que eu disse.

— Na verdade, se eu puder ficar nesse sofá, já está ótimo, estou meio cansado para dirigir. — deitou a cabeça no sofá, e estranhei ele erguer a minha perna, e então tirou as minhas sandálias, devagar. — Eu já estava agoniado em te ver com esses saltos.

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