Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 116

Resumo de Capítulo 116: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 116 – Capítulo essencial de Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert

O capítulo Capítulo 116 é um dos momentos mais intensos da obra Casada por acidente com o CEO, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Islanne Lima

Eu não estou conseguindo controlar a raiva que estou do Louis. Aquele safado mexe comigo, me faz ceder, e eu não posso. Eu jamais deveria ter deixado que ele me beijasse, mas que droga!

O meu peito está doendo, eu me lembro bem das palavras dele, principalmente chamando ela de querida, então soa falso pra mim, tenho a impressão de que ele está me enganando, me enrolando de novo.

Sei que posso parecer louca, pois a Malu morreu e não vai voltar, mas o que posso fazer se isso me machucou, tanto?

— Deveria limpar o batom borrado e arrumar o cabelo... — ouvi a voz do Gregory, e quase morri de vergonha.

— Aí me Deus, sério que ficou marcado? — passei a mão na boca no mesmo momento e ele sorriu, pude ver pelo retrovisor.

— Está tudo bem, eu te entendo. Imagino o quanto esteja sendo difícil, e acredite... eu acho que você deveria ouvi-lo melhor, ele não me parece uma pessoa ruim. — fiquei pensativa.

— Às vezes penso que ele pode estar dizendo a verdade, sabe? Que ele só cumpriu uma promessa, mas e os meus sentimentos? Será mesmo que pensou em mim?

— Você o ama, Islanne. — ele parou o carro e eu não neguei. — Tem certeza que quer dar sequência com os papéis do divórcio?

— Tenho, sim, ele nunca me priorizou. Me deixava a todo o momento por causa da outra, nunca tomou uma posição, sabe?

— E, isso não poderia mudar? Será que se você conversar abertamente, ele não muda?

— Ele teria que mudar muito, e daí vem a pergunta... valeria a pena pra ele?

— Pois é... — ele desceu do carro e então me ajudou a descer. — O que acha de pedirmos pizza e refrigerante?

— Pode ser. Quer entrar com o carro?

— É melhor...

Gregory é um bom amigo, e estou feliz em conversar com ele.

Enquanto eu cuidei do Andrew e o coloquei para dormir, ele fez o pedido, e quando me sentei na sala ele havia ligado a televisão.

— Pensei em procurar um filme, tudo bem? — ele perguntou.

— Claro. — me sentei do lado dele.

— A pizza já chegou, tomei a liberdade de pedir um vinho, não sei se você gosta?

— Adoro! Acho que até tem alguns, aqui em casa...

— Ótimo.

Foi um momento divertido, e a gente começou a assistir um filme de comédia romântica, e até estranhei ele gostar desse tipo de filme.

A pizza estava ótima, e acabamos bebendo só vinho, e parecia que a cada taça que eu bebia, a vida ficava mais leve.

— Vou pegar outra garrafa! — falei ao me levantar, e ele concordou.

— Uau, vinho seco! Eu não sabia que gostava! — comentou.

— Sim, gosto... — me sentei ao lado dele.

— Sabia que o Leno veio tirar satisfação de eu estar saindo com você... — O olhei confusa.

— Ele é muito sem noção..., bom, você sabe de toda a história, a culpa foi dele de tudo o que aconteceu, mas achei ótimo!

— Você é uma mulher incrível, Islanne! É linda, tem uma delicadeza feminina, e um jeito firme que te faz forte! — chegou bem perto. — Se você estiver mesmo decidida a deixar o pai do seu filho, eu serei o primeiro a me aproximar! — engoli seco.

— Eu... — ele deslizou a mão pelo meu rosto e me olhou diferente. Aquela pele negra tão bonita chama a atenção de qualquer mulher, e comigo não era diferente.

— Não estou dizendo nada, não se preocupe. É que me deu uma curiosidade de beijar você, agora... — se afastou um pouco.

— Não sei o que dizer.

— Então não diga. Fique tranquila, e pense bem no que vai fazer.

— Porque disse curiosidade e não, vontade? — perguntei.

— Deixemos esse assunto para um outro dia, acho que já bebemos bastante! — comentou.

— Eu já vou abrir a quarta, garrafa! — brinquei.

— Como quer que eu dirija, assim? — me olhou sedutor enquanto virava a última taça de vinho.

— Bom, você pode passar a noite aqui... — falei e fiquei sem graça, não sei se ele entendeu o que eu disse.

— Na verdade, se eu puder ficar nesse sofá, já está ótimo, estou meio cansado para dirigir. — deitou a cabeça no sofá, e estranhei ele erguer a minha perna, e então tirou as minhas sandálias, devagar. — Eu já estava agoniado em te ver com esses saltos.

— Bom dia.

— Bom dia.

— Islanne, os papéis do divórcio estão na minha pasta, quer mesmo que eu os envie, ou entregue?

— Sim, é o melhor! — ele buscou a pasta no carro e me deu os papéis para eu assinar, e eu assinei. — Se ele não assinar, como fica?

— Entramos com um outro tipo de processo. — assenti.

— Fique tranquila. E, quanto ao que aconteceu ontem, esqueça por enquanto...

— Obrigada.

— Não se preocupe com tantas coisas, cuide do bebê e organize a sua vida, no que eu puder ajudar, estarei aqui!

— Certo.

— Eu já vou, que tenho muitas coisas para resolver hoje!

— Tudo bem.

Ele me deu um beijo no rosto e foi embora, trocamos poucas palavras. Depois que ele saiu eu chorei, não sei se fiz errado, mas agora é definitivo. E, se o Louis não quiser assinar, ele que me convença a continuar casada... meu Deus, o que estou pensando? Eu já disse que acabou, não disse?

O dia foi nublado, me senti horrível. Recebi mensagens da Edineide, e da Luana, mas acabei não respondendo, porquê não sabia o que dizer.

Fui para a galeria e fiquei um tempo lá, cuidando das coisas.

O Andrew já está melhor, com um bom antibiótico e um bom cuidado, fica fácil dele sarar.

Limpei a casa, e organizei umas coisas que comprei para comer, e enquanto eu fazia o meu café, recebi uma mensagem que me deixou em choque.

“Advogado Gregory”

“Islanne, tenho boas notícias! O Louis assinou os papéis e já estou com tudo nas mãos. Em poucos dias será uma mulher livre, considere-se divorciada.“

Eu sei que era isso que eu queria, mas assim tão rápido? Ele nem me ligou, ou mandou uma mensagem, eu esperava que talvez viesse aqui e exigisse coisas, mas as vezes eu esqueço que estou falando do Louis, é claro que ele não faria isso, não por mim.

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