Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 118

Resumo de Capítulo 118: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 118 – Uma virada em Casada por acidente com o CEO de Edi Beckert

Capítulo 118 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Casada por acidente com o CEO, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Islanne Lima

Hoje faz uma semana que o Louis sumiu. Ele não me ligou, nem mandou mensagem, simplesmente desapareceu.

Fiquei me sentindo estranha, acho que eu já estava acostumada com ele por perto, e quem me manda mensagens para saber do Andrew é a irmã dele, que provavelmente pergunta a pedido dele mesmo.

O Gregory continua me visitando, quase todos os dias Nos vemos, mas nunca mais tentou me beijar, é como se aquele momento do beijo tivesse sido apagado da mente dele.

Eu já recebi a documentação que solicitei, parece que o Gregory agilizou as coisas e eu já sou oficialmente uma mulher livre, embora eu sempre tenha a impressão que está faltando algo na minha vida.

Hoje fui cedo para a galeria de dança, e estranhei quando me chamaram na recepção para receber uma entrega.

— Isso é pra mim? — estranhei o tamanho do buquê de flores que recebi, com ele veio uma caixa linda, e eu mal conseguia segurar.

— Sim, eu acho que vou levar lá pra dentro, assim a senhorita assina com facilidade. — ele levou e eu estava ansiosa para ver o que tinha nela.

Quando o entregador saiu, eu me apressei em ver o cartão que dizia:

“Faz tempo que estou de olho em você,,,. Eu gostaria de me apresentar. Se você aceitar, não irá se arrepender... Louis.“ — No verso tinha um endereço e um horário.

As flores eram lindas, e quando abri a caixa fiquei surpresa com o que vi... um vestido lindo, azul royal, levemente rodado, amarras no pescoço; uma sandália preta de zíper; também havia uma caixa com chocolates sofisticados e num cantinho um pequeno e discreto arranjo de cabelo com outro bilhete.

“Se gostou da roupa e dos acessórios, eu ficarei feliz em te ver com eles.“

Gregory chegou enquanto eu fechava a caixa.

— Você vai? — questionou e fiquei sem graça.

— Viu o bilhete? — respondi com outra pergunta.

— Sim.

— Eu não sei...

— Se eu fosse você eu não iria! Bom, não custa saber o que ele quer. — ouvi a sua frase e disfarcei, continuei guardando a caixa, e o chamei num canto, trazendo o carrinho com o Andrew comigo.

— O que foi?

— Gregory... aquela noite lá na minha casa...

— Foi um erro, Islanne! A gente tinha bebido. — me cortou.

— Por que me beijou? — ele ficou me olhando.

— Não sei... você é linda, desenvolta, sorridente. Acho que acabei me confundindo... — assenti.

— Está bem... não vou até ele, é o certo.

— Não faça o que é certo ou errado, faça o que tem vontade... — estreitei os olhos. — Eu gosto tanto de homens como de mulheres, Islanne! Gosto de você e não sei o que sinto, mas eu senti que não era o momento, pois não tivemos química. — segurou a minha mão.

— O que quer dizer com isso? — perguntei.

— Por enquanto, nada... apenas conte comigo.

Eu demonstrei que entendi, mas não entendi nada. Não faço ideia no que ele estava pensando quando falou aquelas coisas.

Gregory me ajudou com as flores e a caixa, colocou com cuidado no carro, enquanto eu segurava o Andrew.

Decidi não ir, tomei um banho e me espalhei na cama com o meu filho. Quando entrei no Instagram, vi alguns contatos publicando sobre a exposição do famoso Louis Davis.

Era uma exposição voluntária, para arrecadar fundos para um orfanato, e estavam comentando muito.

Olhei para a caixa e pensei por um momento, e mudando de ideia, me vesti em questão de minutos, e também o Andrew, eu iria para ver o que ele queria.

Fui com o meu carro que já está revisado e fiquei com um pouco de receio, mas com o Andrew no colo eu entrei.

O local era grande, eu ainda não conhecia. Haviam pessoas de todos os tipos, desde homens muito bem vestidos, com as suas esposas chiques, e também pessoas simples, não demonstravam ter muito dinheiro, então me senti melhor.

Encontrei com a madre do orfanato que conheci em Nova York, e muito atenciosa, ela veio me cumprimentar.

— Nossa, deixa-me segurar esse pequeno um pouquinho? Ele me lembra muito o pai dele, tomara que as crianças não nos encontrem aqui, senão teremos problemas, pois estão ansiosas para ver o seu filho!

— Claro, madre! — ela o segurou com um belo sorriso.

— Muito nobre a atitude do pai dele, trouxe para cá as suas melhores obras, todas serão vendidas e o dinheiro irá para o orfanato!

— Puxa, que bacana!

— Só tem uma escultura que ele trouxe apenas, para exposição. Ficará na galeria daqui... — ela apontou para uma escultura e fiquei surpresa quando vi que ele fez a minha imagem com o Andrew, e a dele ao lado.

— Boa noite! — ouvi a voz dele atrás de mim, e me virei. — Madre, deixe-me segurá-lo um pouquinho... — Louis foi direto ao encontro do filho, mas me deu um beijo no rosto antes de segurá-lo, me deixando inquieta.

— Ainda não! Quem sabe eu não consiga em breve? — eu sorri e só fiquei olhando, estava até engraçado ver o Louis assim tão diferente.

Ele segurou nos meus ombros e me direcionou até uma mesa, praticamente deixando a mulher falar com as paredes.

— Está com fome?

— Um pouco!

— Aqui só tem aperitivos, se quiser podemos ir num restaurante aqui perto.

— E, você pode?

— Eu cancelei todos os contratos que me deixavam presos, Islanne. E, como a minha irmã está cuidando do evento... — fiquei olhando pra ele, estava mais tranquilo do que quando o vi, lindo como sempre.

— Tudo bem, precisamos conversar! — ele pegou uma bebida pra mim, e as nossas mãos se encostaram quando ele me entregou a taça, e me preocupei desse homem ainda me causar essas sensações constrangedoras e insanas, me fez arrepiar, e isso não é nada bom.

Enquanto eu provei o champanhe, ele ficou me olhando e o movimento da sua boca parecia refletir os meus lábios, foi estranho.

Passamos cumprimentar a Luana e o Igor, e então fomos para o estacionamento; o seu carro foi entregue e o meu acabou ficando no estacionamento.

Eu segurei o bebê, e ele dirigiu, no caminho só falamos da saúde do Andrew e logo estávamos no restaurante. Ele buscou um Moisés para colocar o pequeno, e então nos sentamos.

— Louis... eu notei que você está mais calmo, até um pouco diferente, o que pretende? Já estamos divorciados. — ele sorriu e puxou a minha mão.

— Era preciso, Islanne. Eu cometi muitos erros, e fiquei feliz em resolver aquilo. Você não merecia ficar num casamento que não escolheu.

— Porque me procurou, hoje?

— Quero que me escolha, assim como eu te escolhi! — acariciou a minha mão. — Eu prometo que desta vez serei eu mesmo, e a minha única prioridade será você e o Andrew! — senti a minha mão suando.

— Eu não posso...

— Eu estou te pedindo apenas um espaço. Uma hora do seu dia, ou que me atenda no celular... estou pedindo que me ouça mais, me veja mais... eu ainda sinto os arrepios que sente quando eu te toco... — beijou a minha mão, e não consegui puxar.

— Louis...

— Não diga nada... me deixe ter esperanças até o término dessa noite...

— Tudo bem...

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