Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 119

Islanne Lima

Dessa vez foi muito diferente estar com ele. Nenhuma vez fomos interrompidos, era estranho ele só olhar para mim, só falar comigo...

— E, como você está? Como tem se sentido morando outra vez em Washington? — me perguntou. Eu não me lembro dele me fazer tais perguntas, parecia não se preocupar com isso.

— Eu gosto daqui. Mas, eu estranho morar naquela casa, me lembra a minha mãe e também as crises do meu pai. Não consigo dar aulas, apenas dicas, pois não consigo soltar o Andrew nem um minuto sozinho no carrinho, morro de medo, principalmente depois da negligência daquela babá. — desabafei. Louis segurou a minha mão a todo o momento.

— Islanne, você pode vender a casa, e então compramos outra!

— Eu não quero o seu dinheiro, Louis! — ele abaixou os olhos.

— Não precisa aceitar o meu dinheiro, apenas aceite a minha ajuda para vender e comprar outra do seu gosto, você pode descrever como gosta, e eu te ajudo. Tenho muitos contatos, aqui.

— Tudo bem, assim podemos conversar.

— Viu, só? Aos poucos vamos resolver tudo. E, quanto ao seu pai? O que pensa sobre ele?

— Ele sumiu, o Gregory disse que ele está na ilha com o barco, mas a gente perdeu a ilha.

— Islanne, eu o procurei...

— Procurou quando? — arregalei os olhos.

— Já faz um tempo, a gente ainda estava em Nova York.

— E, como foi isso?

— Ele não quis a minha ajuda, parece que conseguiu recuperar a ilha, e foi morar lá. Mas, na semana passada ele me ligou no número que eu havia deixado e me pediu ajuda.

— Pediu a você? O que ele queria?

— Ser internado, então eu o busquei e o levei, fiquei responsável por ele.

— Mas, Louis! Na semana passada foi quando eu mandei os papéis do divórcio!

— Eu não fiz isso por você! Esse sou eu, Islanne! Sinto muito se te decepciono dizendo isso, mas eu ajudo a todos que eu vejo que realmente precisam. Na outra vez que fui lá, foi por você, mas não dessa vez. Eu ajudo o orfanato, e também gosto do trabalho voluntário, esse sou eu.

— Tudo bem, eu entendi. E, você sabe como ele está? — perguntei.

— Se quiser ir comigo, amanhã... eu vou visitá-lo a tarde.

— Sim, se ele quer mudar, eu o apoiarei. Também sinto falta dele. — ele ficou me olhando e eu fiquei sem graça, tomei o suco.

— Você está a cada dia mais linda! — levou a mão no meu rosto, e respirei fundo, então ele tirou.

— Obrigada.

— Se quiser uma nova babá podemos contratar por uma agência, é mais seguro! Eu demiti a Jennifer, paguei todos os direitos, mas parece que ela entrou com um processo, mas a Edineide está cuidando disso, pediu para não nos preocuparmos.

— Tenho saudades da Edineide. E, fico feliz que aquela mulher esteja bem longe!

Ele me olhou, e levantou a bandeja ainda me observando e me assustei ao ver duas alianças ali, em cima de um doce lindo.

— Louis, o que significa, isso? — fiquei preocupada, o que ele estaria pensando?

— Significa que eu quero ser muito mais que um amigo pra você! Significa que eu vou colocar uma aliança dessas no meu dedo e vou te dar a sua. — foi pegando a dele e colocando no seu dedo, e em seguida pegou a outra. Com o cotovelo dobrado sobre a mesa, ele segurou a aliança perto do meu rosto.

— Isso não faz sentido... — ele tinha um olhar penetrante, estava calmo, e com a feição tranquila, ele parecia feliz.

— Por favor, leve a sua. Se não quiser usar, apenas a deixe guardada, e quando se sentir segura você a colocará. Só quero que saiba que pra mim você já é o que eu tenho de mais importante, com o Andrew. E, isso não vai mudar! — eu não sabia o que dizer, esse homem me confunde muito.

— Vai usar uma aliança, mesmo que eu não a use? O que pretende com isso?

— Recuperar o tempo perdido! E não deixar que outro homem te roube de mim!

— É verdade que sente algo por mim? Tem certeza que não é pelo Andrew que faz isso? — ele negou.

— Eu nunca tive tanta certeza! — colocou a minha mão no seu rosto, a encostando na sua pele lisa, de quem acabou de fazer a barba. — Eu juro que o que você viu foi apenas um pedido de alguém que estava partindo, naquele dia eu já sabia que te amava, Islanne. — arregalei os olhos. — Sim! Eu amo você...

Ele colocou a aliança na palma da minha mão e depois a fechou.

— Eu não sei o que dizer... — ele beijou o meu rosto.

— Daremos tempo ao tempo, não é? — eu não sei o que ele faz comigo, mas eu não consegui me mover dali, fiquei sentindo a sua mão acariciar o meu rosto e a minha mão, e isso foi bom.