Igor Smith
Eu nem acredito que um mês já se passou, as coisas foram acontecendo uma atrás da outra e eu nem tive tempo para pensar em que desculpa mais, arrumar para enrolar a minha avó.
A velha está cada vez pior e eu até tentava inventar coisas, mas agora já nem perco o meu tempo mais, ela ficou chata e bisbilhoteira e consegue descobrir quase todos os passos que eu dou, por mais que eu goste da minha avó preciso tomar cuidado.
Nesse mês que passou eu quase não falei mais com Elisa, ela começou aqueles ensaios chatos e exagerados do balé, e como eu já sei que nunca sou sua prioridade, já tenho evitado também perder o meu tempo com isso. Ainda não encontrei um meio para resolver essa situação, mas ainda me resta uma esperança de que ela volte atrás em sua decisão.
Cheguei no meu escritório hoje pela manhã, e encontrei com o meu assistente me esperando... já conheço essa cara de espanto dele... é claro que a velha estava ali, droga!
— A minha avó chegou, não é? — pergunto.
— Sim, está no escritório! Acho que não vai conseguir se livrar dela hoje...
— Ruan... você não sabe o carma que estou vivendo, cara... ela não desiste nunca! Fica insistindo e insistindo que eu preciso me casar, mas na verdade o que ela quer mesmo é o famoso neto, que nem eu e nem Elisa estamos preparados para lhe dar! E o pior, é que eu já nem sei mais se estamos juntos ou não... Elisa não tem me dado atenção.
— Vishi, cara! Ela não é do tipo que desiste fácil, mas isso é algo que você já está careca de saber! — suspirou, sentando na cadeira giratória ainda em frente.
— É, eu sei! — respondi.
— Melhor ir logo, hoje não vai adiantar mais fugir! — falou, ele e fui até a minha avó me sentindo um boi indo até o frigorífico!
— Cadê o meu neto preferido? — falou a minha avó, quando me viu.
— Nem vem, vó! Todos nós sabemos que eu sou o único! — brinquei lhe cumprimentando com um beijo.
— É sobre isso mesmo, que eu vim conversar! Você me enrolou o mês inteiro! Vai me contar agora, o que realmente aconteceu com o seu pedido de casamento? Pois até agora, não vi data nenhuma marcada! — falou, e eu respirei fundo escorregando pela cadeira da presidência!
— Deu errado, vó! Como já deve imaginar! — falei de uma vez!
— Então se esforce mais! Ou arrume outra!
— Eu não posso, você sabe que amo a Elisa!
— Elisa nem te responde, que eu sei! Se esperta, Igor! Quando vai entender que ela se interessa muito mais em sapatilhas, do que em você? — suspirou parecendo cansada. — eu vou ter que sair agora, mas dê o seu jeito! Não temos a vida toda, e você sabe! — falou a velhinha brava, e eu bufei...
Depois que ela saiu, fui voltando para a minha sala com a cabeça meio quente... aquilo era irritante.
Só que quando fui entrar, notei uma mulher mais velha e um jovem, sentados numas cadeiras em frente à minha sala, e a minha secretária me olhava estranho.
— Senhor Smith, está mulher deseja falar com o senhor! — falou a minha secretária, Olivia.
— Deveria ter marcado horário! Agora estou ocupado! — fui entrar na minha sala, e fui barrado por ela.
— Ei! Não seja mal educado! Preciso que dê um bom cargo executivo para o seu irmão! — ela falou apontando para o jovem que estava do seu lado, e franzi o cenho.
— Não entendi! Que irmão? Não sei de irmão nenhum, e estou bem ocupado agora! — reclamei.
— Olhe para ele! Ele é a cara do seu pai, e também se parece com você! E o Eduard precisa trabalhar! — falou ela, apontando para o rapaz.
— Olha aqui! Se parecer até o papa parece! Agora se ele for quem diz, procure os seus direitos e me deixem em paz!
— Mas...
— Se ele for realmente filho do meu pai, a gente volta a conversar! Agora com licença! — entrei batendo a porta na cara deles, a minha paciência está bem curta hoje, nem deixei que falasse mais.
Sentei na minha cadeira, e coloquei a mão entre os cabelos, era só o que me faltava, mais problemas para eu resolver, vou enrolar enquanto eu puder, essa história é muito estranha, nunca soube do meu pai ter tido outra família.
Mal respirei, e a minha sala foi praticamente invadida, e me irritei muito quando vi quem era que havia entrado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...