Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 125

Resumo de Capítulo 125: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 125 – Capítulo essencial de Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert

O capítulo Capítulo 125 é um dos momentos mais intensos da obra Casada por acidente com o CEO, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Islanne Lima

Ao abrir os olhos me assusto com o olhar do Louis sobre mim. Ele parece fazer um raio-x em tudo, e a minha primeira reação é puxar o lençol, mas ele me impede.

— Pelo amor de Deus, não me diga que está arrependida e nem me prive da maravilhosa vista! Fiz questão de acordar bem cedo, só para me certificar de que você não iria fugir pela manhã, pois na primeira vez que passamos a noite juntos e havíamos bebido, você me largou numa ilha. Então para me deixar num quarto de hotel seria, fichinha! — soltei o lençol, com um sorriso sem graça.

— Não... eu havia colocado a aliança antes de beber, então tecnicamente já havia escolhido em aceitar o seu pedido.

— Eu prometo não te decepcionar! Farei o possível para dar tudo certo a partir de agora. — me puxou para bem perto dele, e me deitei nos seus braços.

— Eu nem acredito que é real e você me aceitou de volta! — me abraçou.

— Louis... — O soltei o olhando de frente. — porque bateu no Leno? — me olhou com receio, soltou do aperto dos meus braços para se explicar.

— Ele falou de você, e eu não aguentei. Por quê?

— Eu adorei! Aquele idiota estava pedindo por isso, faz tempo. — sorrimos um para o outro. — Está tarde... precisamos ver o Andrew, a sua irmã deve estar esperando. — comentei.

— Podemos ir, mas duvido que esteja esperando, ela adora as crianças,. — me apertou novamente.

O meu celular tocou e estranhei, era um dos professores da galeria de dança.

— Vou precisar atender, tudo bem? — perguntei e o Louis assentiu.

— Alô.

— Islanne, a aula já deveria ter começado, e a professora que você falou não veio! A turma está parada...

— Que estranho, vou ligar para ela e já dou um retorno. Qualquer coisa eu mesma irei até aí!

— Ok, professora, a gente vai esperar!

— Obrigada... — desliguei o celular sem entender, então liguei para a Elisa.

Vi o Louis fazendo sinais e perguntando baixinho se estava tudo bem, e fiz sinal para esperar, mas ela não atendeu.

— Que estranho, a Elisa não apareceu na aula de balé, e eu enviei o dinheiro da passagem de trem, era para ela estar lá.

— Nossa, você falando esse nome, e associando ao balé, me fez lembrar daquela bailarina infernal que empurrou a minha irmã... ela é muito sem noção, mereceu apanhar e ficar presa! — estreitei os olhos, que história era aquela?

— Quem? Como assim?

— A ex namorada do Igor, ela é de muita má índole, e por culpa dela o meu sobrinho morreu, na verdade, ela matou o Souvenir! — arregalei os olhos.

— Caramba! É ela a minha professora de balé. Ela dá aulas em Nova York já faz um tempo, e hoje eu a chamei para assumir a turma daqui de Washington. Vou ter que demiti-la, então, não confio se você diz que ela fez isso, e eu achando que ela era a vítima! — levantei apressada, juntando as roupas do chão e começando a me vestir e o Louis fez o mesmo.

— Nossa, pensei que ela ainda estivesse presa. Acredito que o Igor nem saiba sobre isso, porque a Luana não sabe.

— Meu Deus, ela esteve tão próxima de mim e também do Andrew. Até aquela babá maluca gostava dela!

— Precisamos mandar aquela mulher para longe, não tenho confiança nenhuma, nela.

— Vou fazer isso! Olha a chave do carro... — joguei pra ele quando peguei no armário.

— É melhor você dar essa aula, e se livrar dessa mulher, ela é fria e perigosa.

— A sua irmã não vai reclamar?

— Acho que não, mas vou ligar pra ela e avisar, fica tranquila...

— Está bem.

Enquanto andávamos até o estacionamento, o Louis ligou para a Luana e contou que iríamos demorar um pouco para pegar o Andrew, e eu fui para a galeria, precisei assumir a aula.

Como atrasou, fiquei um pouco a mais, passei umas técnicas bacanas para os alunos, seguindo o plano da outra professora, e quando terminou, fomos buscar o Andrew.

Luana Davis

— Quem é o sobrinho mais lindo do mundo? — beijo aquele bebê tão pequeno quando ele sorri pra mim.

— Luana, você não se cansa? Ele é fofo, mas vai ficar cansado... — Igor zomba.

— Não vai não, olha só essa mãozinha, titio! — fez uma carinha fofa, e eu quis abraçar mais.

— Ainda não acredito que o Louis deixou ele ficar aqui. Agora é ele o todo ciumento do filho, me lembro o quanto já falou de mim, pelas costas...

— Isso não é da sua conta! Chama o Igor que eu não vou embora até que ele apareça! — veio perto de mim, e já me preparei pata me defender.

— Não se aproxime, que dessa vez eu consigo me defender. IGOR! — gritei o nome dele. Ouvi o Andrew chorando e eu não sabia o que fazer, se eu o pegasse, não conseguiria me defender da Elisa, e não vi se o Igor havia ido para o quarto, lá era mais difícil de ouvir.

— Senhora, quer que eu cuide do bebê? — a babá se ofereceu e achei melhor deixar ela cuidar, eu cuidaria da Elisa.

Quando vi que a babá pegou o bebê, também vi a Elisa entrando em direção ao corredor que dava acesso aos quartos, e com o medo daquela mulher perto das crianças eu a agarrei pelos cabelos.

— SAÍ DAQUI, VOCÊ NÃO VAI ENTRAR LÁ DENTRO! — A segurei onde estava.

— EU QUERO UMA PENSÃO, NÃO É JUSTO EU NÃO TER FICADO COM NADA! ATUREI O JEITO MOLE DO IGOR POR ANOS, QUERO O QUE É MEU POR DIREITO! — me empurrou se soltando de mim, mas no desespero eu a empurrei e ela caiu no chão, mas o Igor chegou e eu pude respirar.

— O que faz aqui, Elisa? Como encontrou o nosso paradeiro?

— IGOR! EU SINTO TANTO A SUA FALTA! DIZ QUE AINDA SENTE ALGO POR MIM! — se jogou no Igor de forma cínica, mas do mesmo jeito que ela foi, ela passou, caindo outra vez no chão, pois o Igor desviou dela, parecia sentir nojo.

Ele pegou rapidamente o celular e ligou para a portaria.

— Preciso de seguranças, o nosso andar foi invadido!

— IGOR, COMO OUSA? — Elisa levantou do chão. — Me dê uma pensão pelo menos... você me tirou tudo, Igor!

— Se não for embora, será arrastada! — ela se levantou e batendo os pés, foi em direção da porta. Olhei para o carrinho do Andrew e não vi a babá, então me apressei em olhar, e o meu desespero foi muito maior... O bebê não estava.

— Igor, o Andrew não está! — ele olhou por tudo.

— Olhe dentro dos quartos, vou pelas escadas! Se os encontrar me liga... — ele saiu correndo e eu também. O desespero tomou conta de mim, me lembrei a dor terrível de quando perdi o Souvenir, e as lágrimas me atingiram, exatamente quando o meu irmão chegou com a Islanne...

— Meu Deus, Luana! Por que está chorando? Algo aconteceu? — Louis questionou e eu mal conseguia falar.

— Eu juro que fiz o que pude, mas a babá sumiu com ele...

— A babá? Ele não tem babá...

— Eu não sei onde está! — chorei apavorada.

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