Louis Davis
Aquela situação era desesperadora. A Islanne ficou branca, e a Luana só chorava, então eu precisava de uma atitude.
— Luana, respira e me diga sem rodeios... quem esteve aqui no momento em que ele sumiu? — olhei nos olhos da Luana, e por mais desesperada que estivesse, ela parou tudo.
— A babá do Andrew a...
— A Jennifer? — pergunto apavorado.
— Sim. E, depois chegou a Elisa, e com o medo de que a bailarina fizesse mal ao Andrew, eu permiti que a babá o segurasse quando ele chorou, e então a Elisa veio pra cima de mim, e nisso eu não vi quando foi que o bebê foi levado, mas a Elisa também correu...
— Estão juntas! Vou atrás delas!
— Me desculpe, Louis!
— Está tudo bem, vamos encontrá-lo, logo! — saí apressado e a Islanne veio junto aos prantos, mas eu não seria egoísta em não deixar que ela viesse, então segurei na sua mão, e fomos pelas escadas, eu conhecia muito bem a dor dela, eu também estava sentindo o meu peito rasgar um pouco a cada segundo.
Corremos feito loucos, mas parei na recepção antes de continuar, me pareceu mais sensato checar as informações, antes de correr sem rumo como louco.
— O... o que está fazendo? — ela questionou, mas soltei da sua mão.
— Com licença! Preciso com urgência das imagens das câmeras do estacionamento dos últimos... dez minutos! O meu filho foi roubado por uma mulher aqui nesse prédio. — olhei para a Islanne que se aproximava chorando e a abracei. — Nós vamos encontrá-lo, você vai ver!— ela percebeu o que eu estava fazendo.
— Claro, tenho acesso ao registro da última hora, então consigo puxar rapidinho! Como ela era? — Islanne puxou o meu rosto, chamando a minha atenção.
— Não era melhor correr atrás, delas? Procurar aqui perto? — escorriam as lágrimas do rosto dela, e aquilo estava me matando.
— Amor, se descobrirmos qual o carro que usaram, facilita tudo. Eu ligo para um conhecido e aviso a polícia, eles vão parar qualquer carro parecido!
— Tem razão...
— Aqui, senhor... veja se reconhece alguém! — olhei para as imagens e não demorou nada, para que eu e a Islanne encontrássemos a Jennifer na tela, e ela estava com o nosso filho nos braços, o meu coração parecia querer saltar pela boca.
— É ela! — Islanne falou apreensiva, e os nossos olhos começaram a observar cada detalhe, a fim de descobrir o que aconteceu ali.
A babá saiu praticamente correndo após descer do elevador, carregava o bebê nos braços enquanto entrava sorrateiramente no carro. Com olhos inquietos e pulsantes de adrenalina, ela simplesmente soltou o bebê no banco de trás e sentou ao volante.
— Ela o deixou sozinho e solto... — Islanne falou, desesperada.
Vimos que ela esperou poucos minutos e então ali estava a verdade... Elisa entrou no banco de trás, elas eram cúmplices. O motor roncou à vida, e o veículo se afastou silenciosamente do prédio, como se nada tivesse acontecido.
— Meu Deus! Ele estava chorando, Andrew não gosta daquela mulher! O que querem com ele? — Islanne choramingou.
— Calma, vamos ver a placa... — a conformei, embora eu também estivesse aflito.
Nós assistimos às imagens das câmeras de segurança, com os corações apertados de angústia. Com os olhos fixos nas telas, vimos o carro delas saindo da vista das câmeras e na mesma hora eu soube que precisávamos agir rapidamente para salvar o nosso filho.
— É um Spark preto, a gente encontra! — falei depressa.
— Aqui! Anotei a placa, já chamaram a polícia? — o recepcionista perguntou.
— O Igor deve ter chamado. Vamos, querida! — Sem hesitar, nós saímos daquele lugar em alta velocidade, os meus olhos foram varrendo as ruas em busca do carro que agora continha o nosso bem mais precioso. Em meio àquelas ruas movimentadas, estava difícil de encontrar aquele carro.
— Vou ligar para o Igor, ver se tem alguma notícia! — ela falou, procurando pelo celular, e eu dirigia feito louco a procura daquelas duas.
— Pega o meu celular, já está salvo! — entreguei a ela, que na mesma hora ligou.
As suas feições eram desanimadoras, conforme foi conversando com o Igor, piorava... eu observava tudo ao meu redor, estava disposto a encontrar o Andrew o mais rápido possível.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...