Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 132

Islanne Lima

O dia amanheceu mais bonito. De bruços olhei para a janela e fazia um sol gostoso, embora esse não fosse o verdadeiro motivo de eu estar tão bem, e eu sabia disso.

Pensei que o Louis estivesse dormindo, mas tive a certeza que não, quando senti duas mãos na minha bunda, em cima do leve lençol que as separava.

— Bom dia, minha noiva! — me virei sorridente e vi um sorriso ainda mas bonito que o meu, que cobria o rosto daquele belo homem de fora afora.

— Uau! Noiva? Somos noivos, não é? — sentei na cama o admirando, e então ele debruçou sobre a mesma, beijando partes do meu corpo.

— A mais bela noiva que existe! A senhorita só está atrasada para o café, o Andrew já tomou! — arregalei os olhos, me levantando feito doida, quando percebi que o pequeno acordou e eu não.

— Meu Deus! — ele me segurou pela cintura, e me abraçou.

— Calma, amor! Eu levantei um pouquinho mais cedo para cuidar dele, ele nem havia acordado, eu senti muita falta, sabia? Lá em casa eu vivia no quarto dele.

— Mas, agora acordou? Não gosto nem de imaginar se...

— Shiii. — colocou o dedo indicador na minha boca. — Não vai acontecer mais nada, eu prometo!

— Essa casa não é segura...

— É sim! Dá uma olhada lá fora... — Fui mais perto da janela, segurando o lençol sobre o meu corpo, e então reparei num carro do outro lado da rua.

— É seu, segurança?

— Sim, fique tranquila! — o abracei melhor, sentindo o seu corpo no meu e ele empurrou a cortina do quarto.

— Nem pense em ficar nua pela casa, com essa janela aberta! — me olhou diferente, apertando a minha bunda.

— É estranho te ver com ciúmes! Tantas vezes pensei que não tinha...

— Pois se enganou! Eu morro de raiva que se aproximem, até aquele Gregory que não entendi nada, se é gay ou não é, fico irritado. — mordeu a minha orelha, me causando arrepios.

— Não invoque com o Gregory, ele é um ótimo amigo. — reclamei, mas ele me ergueu pela bunda, me colocando na cômoda.

— Um amigo que te beijou. Ficarei de olho nele para sempre! — respondeu à altura, então ouvi um resmungo do Andrew.

— Alguém está nos chamando.

— Se vista que eu vou buscá-lo para irmos tomar café, ele já mamou. — Louis falou e eu assenti.

— Nossa, como é bom ter você para ajudar com ele...

— Só pra isso? — franziu a sobrancelha.

— Claro! Pensou que era outra coisa? — gargalhamos enquanto ele saía do quarto.

— Estarei de olho em você, senhorita!

Eu já havia tomado banho, então só me vesti e fui até eles. Não consegui passar da porta da sala para a cozinha, a cena que eu vi me emocionou.

Louis estava com o pequeno nos braços, ele o levantou no ar, sorrindo para o Andrew que gargalhava ao descer e subir das suas mãos.

Aquele cabelo charmoso do meu novo noivo, saindo do lugar, um sorriso verdadeiro e cativante, o deixavam ainda mais bonito.

Olhei para a mesa posta por ele, ele havia pensado em tudo, e sorri feito boba, com a cabeça encostada no batente.

— A mamãe chegou, campeão! Conta pra ela que o papai já trocou a fralda, já fez a mamadeira... — fez cara de espanto para o bebê, dando um pulinho para trás. — Rapaz, a sua mãe tá gata demais! — Andrew gargalhou, mostrando as gengivas para ele, e eles vieram até a mim.

— Você é engraçado...

— Venha, minha linda! Vamos comer! — me sentei à mesa com eles, e também foi um café diferente, acho que é a primeira vez que sinto que somos uma família.

Guardamos a mesa juntos, o Andrew foi para o carrinho um pouco, mas o Louis parecia fazer as coisas com o rádio ligado, pois parecia dançar o tempo todo de tão alegre, que estava.

Ele me acompanhou na agência para a contratação de uma nova professora de balé, a agência ficou responsável, e esse foi um problema a menos.

Depois, fomos resolver o assunto da casa, deixamos nas mãos de ótimos profissionais, eles fariam uma reforma e nós apenas nos preocuparíamos com a nossa vida, o restante, deixaríamos para os responsáveis.

— Como será com a galeria? Você trouxe tudo para Washington. — perguntei quando entramos no local que estavam as obras que não foram vendidas no evento.

— Eu vou levar poucas para Nova York, e viremos mais vezes para cá, assim você também acompanha a sua galeria de dança e visita o seu pai.

— Verdade, você comentou sobre isso. Quero ir visitá-lo outra vez...

— Sim, passamos lá, amanhã!

— A Luana e o Igor já voltaram para a casa?

— Sim, a minha irmã ficou bem chocada com o ocorrido, podemos passar lá, depois.

— Claro! Estou com saudades da Edineide, também.

— Ela também deve estar... — notei que o celular dele tocou, o que é bem difícil, então ele olhou na tela e franziu o cenho. — É um conhecido meu, da polícia.

— Atende, deve ser sobre aquela babá, maluca!

— Provavelmente... — ele atendeu e eu fiquei observando.

Não entendi muito o que eles diziam, mas assim que ele desligou, veio me explicar.

— Eles estão me chamando para comparecer até a delegacia. O meu conhecido disse que ele daria um jeito de transferir a Jennifer para uma penitenciária de segurança máxima em Nova York.

— Isso é bom! Ótimo, aliás...

— A Edineide comentou com a Luana que queria fazer uma visitinha para a Jennifer, mas lá vai ficar difícil.

— O que a Edineide vai aprontar?

— Eu ainda não sei, vou averiguar isso.

— É melhor.

Organizamos o que precisava, e apareceu um cliente na galeria.

— Eu vim encomendar uma escultura! — eu fiquei sem graça e segurei o Andrew, me afastando um pouco.

— Com licença! — ele moveu a cabeça.

Fiquei poucos minutos afastada dali, e o cliente já foi, então me aproximei, estranhando a cara feia com que saiu da galeria.

— Aconteceu alguma coisa? Eu percebi que o cliente saiu insatisfeito... — comentei e ele me encarou, sem perder o sorriso do rosto, mas o olhar foi parar na minha bunda.

— Eu o mandei embora por querer uma escultura com o formato do seu quadril, por pouco não apanhou. Levou sorte que estou num bom dia!

— Sério?

— Sim...

— O que disse a ele? — perguntei e ele me abraçou pela cintura.

— Que quando ele tivesse um pedido de verdade, e não se tratasse da bunda da minha mulher, talvez eu o atenderia novamente...

— Por isso foi embora rápido? — neguei.

— Ele me pediu uma obra caríssima! — Piscou pra mim. — Estou gostando de me impor mais, eu jamais faria uma obra dessas para outro homem! — arregalei os olhos.

— Você faria uma obra assim?

— Sim, mais não sairá da nossa casa, ficará no escritório de lá, entendeu? — assenti.

— Então, vamos para a casa?

— Vamos. Amanhã voltaremos para Nova York, precisamos ver o que vamos levar.

— Certo...

Saímos de lá e voltamos para a casa que era da minha mãe, só não imaginávamos encontrar o Gregory logo no portão.

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