Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 43

CAPÍTULO 43

Luana Smith

Depois de muitas tentativas, aquele senhor acabou nos deixando em paz durante toda a noite. Eu sei disso pois pelas frestas que haviam das janelas que estavam fechadas com cortinas, a gente conseguia ver o brilho do sol quando amanheceu.

Estou morrendo de dó da minha amiga Luzia, tanto eu quanto ela, amanhecemos amarradas em duas cadeiras com os braços presos para trás, e foi torturante, completamente desconfortável, o meu corpo dói todo, não conseguimos dormir praticamente nada, e ela está com uma barriga muito maior que a minha, que na verdade ainda nem aparece.

Eu nem acredito que acabei caindo nesta, e o pior é que não se trata só de mim e da Ilha, também tem a Luzia, e todas as vezes que me neguei a ligar para o Igor, também fiquei com a consciência pesada, pois acabarei deixando a minha amiga grávida a mercê desses homens cruéis.

Sinto um calafrio quando a porta é aberta e entram, aquele senhor e mais dois homens juntos... não sei porquê, mas agora sinto que as coisas estão se complicando, algo me diz que a nossa situação ainda pode piorar.

Se pelo menos a gente tivesse ficado com um dos nossos celulares, isso facilitaria muito e a gente teria dado um jeito de puxar no bolso e fazer uma ligação, mas infelizmente o meu celular acabou ficando dentro da minha mala, e o da Luzia no porta-luvas do carro.

— Chega de palhaçada! Você vai pegar esse celular e vai ligar agora mesmo para o Igor! Eu até cheguei a enviar uma mensagem para ele, o problema é que ele simplesmente me ignorou, talvez você realmente tenha razão, e não seja tão importante assim para ele. Então prove que ele realmente se importa contigo, e faça essa ligação pois além de termos que sequestrar ele também, você e a sua amiga, morrem! — Barulho de tiros.

— Eu já falei que não vou ligar!

A ilha é a minha casa, também! Eu até me casei com o Igor para que ele não mexesse na ilha, não vou fazer isso, agora! Eu não tenho medo de você! — falei na cara dele, e vi o seu rosto ficar vermelho na mesma hora, ele estava com muita raiva...

— Então você vai morrer antes dele ser capturado, é uma pena...

Eu e a Luzia nos encolhemos, com o medo que percorreu o nosso corpo, mas um barulho alto nos assustou mais, e vi que a porta que estava encostada, foi empurrada com muita força, e voltei a respirar quando encontrei o rosto familiar do Igor ali, e percebi que a minha amiga também, e começou até a chorar.

— O que pensa que está fazendo, seu velho idiota? — Igor falou e o vi dando um soco na cara do velho, que caiu no chão.

Percebi que os outros dois começaram a brigar com os outros homens, mas foquei no Igor, que segurou o velho pelo colarinho...

— Eu não vou vender a ilha para você! Aquela Ilha é a segunda cidade natal do meu filho! Se a minha esposa decidiu mantê-la, eu a manterei! E, nada do que você faça me fará mudar de ideia, seu infeliz! — ele começou a bater no homem, com vontade! Até o desmaiar, e tudo virou uma confusão, até que eles os venceram, deixando os sequestradores no chão.

Eu fiquei pasma quando ouvi as palavras do Igor! De certa forma aqueceu o meu coração saber que ele falou na frente de todas essas pessoas que somos um casal, falou do filho dele com garra e também de mim, e isso deixou o meu coração quentinho.

Eu não tinha intenção nenhuma de me envolver com ele de novo, mas devo ser uma burra por ter vontade apenas de abraçá-lo com força nesse momento, olhando ele ali mais uma vez me salvando, me fez pensar se eu não havia me precipitado na minha última decisão de sair da casa dele...

Tanto o Igor como o marido da Luzia nos soltaram daquelas cadeiras e antes que eu pensasse no que faria, senti os braços do Igor me erguendo e me abraçando com força.

— Me perdoa! Eu nunca deveria ter pensado em vender a ilha! Prometo que cumprirei com a minha promessa! — falou ele, agarrado a mim, e eu retribui.

— Obrigada! Eu também não deveria ter saído de casa sozinha, principalmente naquele horário! — disse encostada no pescoço dele.

Percebi que chegou polícia para todos os lados, então eles já foram prendendo e levando os sequestradores presos! Começaram a investigar também o local, e parece que seria fechado e logo depois derrubado, por se tratar de um local completamente tóxico.

— Venha! Vamos sair logo daqui! — ele falou, e segurou na minha mão me levando até o carro.

— Aqueles barulhos foram tiros? Vocês estão bem? — perguntei.

— Eram, mas além de serem péssimos com mira, tinham poucas balas, então não demorou muito para que a gente invadisse. — falou, enquanto íamos.

— Eu vou te levar pra casa, quero cuidar de você e do nosso bebê, depois eu busco as suas coisas no carro da sua amiga! — ele falou, e eu concordei, não ficaria mais sozinha.

— Você está bem? Acha que precisa ir ao hospital? Como se sente? — perguntou.

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