Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 64

Resumo de Capítulo 64 Uma decisão equivocada: Casada por acidente com o CEO

Resumo do capítulo Capítulo 64 Uma decisão equivocada de Casada por acidente com o CEO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

CAPÍTULO 64

Igor Smith

Eu comecei a gritar feito um louco, pedindo ajuda a qualquer um que pudesse ajudar.

— ME AJUDEM! ESTOU DESESPERADO, PRECISO DE UMA AMBULÂNCIA, ALGUÉM CHAMA A EMERGÊNCIA! EU NÃO CONSIGO, NÃO CONSIGO! — Eu chorava desesperado, acho que nunca sofri tanto na minha vida, eu preferia mil vezes uma faca afiada no meu peito do que isto, eu não podia perdê-la, não podia.

A Edineide sumiu, então vi um homem se aproximando.

— Me desculpem, por favor! Eu nem a vi... ela praticamente pulou no meu carro em movimento, eu... eu... — Pelo visto ele era o motorista, e por mais que eu estivesse em desespero, eu vi claramente que a culpa não era dele.

— Só chame a emergência... — falei, e a puxei melhor no meu corpo, e a abracei forte, a chuva engrossou muito, eu a manteria mais quente, faria o que eu pudesse, pelo menos...

Coloquei a mão na sua barriga, e me bateu um desespero maior... O que teria acontecido com o meu filho? Porque ela estava sangrando? (Choro)

Por um tempo senti a chuva forte caindo sobre nós, e eu praticamente estava em cima dela, agora tentando proteger o seu corpo da água, a mesma água que estava me trazendo a memória, de quantas coisas boas já passei com ela, quantos momentos felizes passamos juntos... o cruzeiro, as consultas, ecografias, os sorrisos simples e delicados dela, as caminhadas, banhos que eu dei nela... porque eu fui tão idiota?

— LUANA!!!! AHHHH, ACORDA LUANA... bebê... você está bem, bebê?

— Moço fica calmo, a emergência está chegando! — Uma mulher falou, mas eu nem olhei para ver quem era, eu só queria ficar com ela, tentar algo, não sei...

Percebi muita gente em volta, e até escutei a voz do Louis...

— Meu Deus! Como isso aconteceu? Eu acabei de vê-la! — Ele se ajoelhou no chão tentando se aproximar, mas eu fiz uma barreira com os braços, e o impedi.

— Agora não, Louis... por favor, agora não! Me deixa em paz... — o olhei, e ele pareceu entender, se afastando um pouco. Mas quando olhei para a Luana, vi muito sangue entre eu e ela, e percebi que foi muito mais grave do que eu imaginei.

Voltei a encostar nela, e além do barulho da chuva ouvi alguns gritos, e tive a impressão de conhecer aquela voz, mas a ambulância chegou, e eu foquei em ajudar a imobilizar ela, e então entrei junto na ambulância e não sei aonde a Edineide foi parar.

Edineide

Assim que os meus olhos viram aquela cena absurda e triste, que acabou de acontecer... eu foquei apenas em quem havia sido a responsável por aquela atrocidade, e era ela... aquela vaca magrela.

Eu vi que o Igor, corria diretamente para ajudar a minha menina, então eu não poderia deixar aquela bruxa sair impune... corri o mais rápido que pude atrás dela. Fui por um portãozinho que estava aberto e depois por um corredor entre meio e algumas janelas e Jardim, vi que ela se aproximava de um carro que ficava logo após o grande portão da entrada principal, mas eu consegui agarrar os cabelos dela, antes que saísse.

— Você vai morrer, sua desgraçada! Vagabunda, infeliz! — falei enquanto a arrastava pelos cabelos, e de costas pra mim, a trazendo para fora do orfanato, as crianças não precisavam ver o que eu faria ali.

Percebi que o carro que a esperava, acelerou e caiu fora, bem feito para aquela bruxa, vai apanhar tudo que não apanhou da mãe dela, quando deveria ter apanhado.

Eu a joguei no chão e subi em cima dela.

— Vai apanhar de mão aberta, sua vadia! Quero deixar a marca de todos os meus dedos em todos os lados, pra você aprender! — Falei.

— Pare sua louca, me deixa em paz, o que eu te fiz? — Perguntou com a maior cara deslavada que podia, e isso foi mais um pouco de combustível para eu começar o meu show!

— Mexeu com a minha menina, e o meu sobrinho, mexeu comigo! — dei a primeira bofetada, mas dei com a mão inteira, ela tentava me tirar de cima dela, mas eu queria é rir, se não estivesse com tanta raiva, ela é tão fraca, que nunca mais se levantaria se eu não permitisse...

Foram muitas... uma após a outra, e com a chuva forte estalava ainda mais.

— Chamem todos os médicos! Eu pago a todos! Deixo milionário quem salvar os dois, eu dou tudo o que tenho, só quero eles vivos!

— Para com isso, senhor Smith, nem tudo se consegue com dinheiro! Vamos fazer tudo o que pudermos, agora precisamos que nos deixe ir com ela e fazer o nosso trabalho! — Falou um dos médicos, e eu tive vontade de esmagar ele, mas ele tinha razão, e quem parecia estar perdendo o juízo era eu.

Demorou um pouco, e então o médico especialista apareceu.

— O estado dela é grave, senhor Smith! Infelizmente não temos muitas opções, eu trouxe um termo e o senhor como o marido e pai do bebê precisa se decidir e assinar, qual dos dois eu devo salvar? — Eu nem acreditei que eu tinha ouvido aquilo.

— Como assim, doutor? Sempre tem um jeito, deve haver um jeito... não tem como salvar os dois? Eu não posso ser o responsável pela morte do meu filho...

— Até podemos salvar ele, mas as chances são menores que a da mãe, e certamente a senhora Smith entraria em coma, e teríamos que mantê-la sob aparelhos até que o bebê possa ser retirado, mas é um procedimento muito arriscado, e ela morre com certeza! Agora se quiser salvar ela, as chances são maiores, e poderão ter outro filho depois, até mais. — As lágrimas invadiram o meu rosto... eu não sabia que haviam sentimentos que doíam tanto, assim! Eu não poderia permitir isto, eu já amo o meu filho...

— Eu vou trazer o meu jato! — comecei a andar de um lado para o outro. — vou tirar ela daqui, vou levar a um lugar que eles tenham mais estruturas... isso!

— Não aconselho, senhor Smith! Você tem oitenta por cento de chance de perder os dois, assim! Você precisa se decidir, vou te dar uns quinze minutos, se quiser vê-la, ela acordou agora, mas tem que ser rápido!

— O senhor disse, filho? É um menino, doutor? — perguntei tentando conter as lágrimas que me inundaram.

— Sim, senhor Smith! Praticamente quatro meses...

— Com licença, doutor... — eu não poderia ficar ali, fui para o lado de fora gritar a minha dor... nem eu me perdoaria por isso.

— AHHH! — gritei sozinho no gramado do hospital, ajoelhado na grama, com o corpo encharcado da chuva, e todo manchado com o sangue dela... ainda chovia, agora um pouco menos, e eu queria é que aquela chuva levasse a minha dor, mas a cada segundo ela só aumentava, e não sabia o que fazer... não queria assinar, a Luana não me perdoaria nunca se eu fizesse isto, e eu a amo... eu sei que é tarde pra isso, mas eu amo! E, não queria que nada disso tivesse acontecido, eu só queria arrumar as coisas...

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