Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 67

Resumo de Capítulo 67 Dono da galeria: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 67 Dono da galeria – Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert

Em Capítulo 67 Dono da galeria, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Casada por acidente com o CEO.

CAPÍTULO 67

Igor Smith

A minha vida simplesmente parou, no mesmo instante em que Luana me rejeitou. Se um dia eu sofri porque a bailarina fez isso comigo, então eu ainda não sabia o que era sofrimento... pois depois que a Luana me ignorou, eu senti na pele, o que é perder alguém de verdade.

Não sei se isso é um fato por eu também ter perdido o meu filho, e são duas coisas muito fortes na vida de um homem, ou se é apenas pelo sentimento que eu descobri tarde demais sentir por ela. Mas infelizmente essa é uma dor que apenas o tempo poderá curar, e eu penso que um dia... ela pelo menos me perdoe como um amigo, se eu puder ser apenas um amigo como Louis é, já seria o homem mais feliz do mundo.

A minha avó e a Edineide viraram as minhas conselheiras particulares. Logo depois que a Luana saiu do hospital, elas têm me passado todas as informações sobre ela... bom! Nem todas! Eu bem sei, que a Edineide é bem puxa saco dela, e se ela pedir para não contar ela não conta. Mas prefiro que seja assim, se ela não conta, é porque é de confiança, e é pessoas de confiança que eu quero perto da mulher que eu amo.

A minha avó não entra nessa brincadeira, pois apesar de amar a Luana, ela também me ama, e me contou logo depois que a Luana partiu com o Louis para o Washington. Precisei de muitos dias para me recuperar daquilo, eu ainda nem havia passado pelo luto de Souvenir e já precisei encarar que agora era oficial, e ela havia ido embora.

Percebi que já não estava mais conseguindo trabalhar, comecei a cometer erros simples, que não cometeria nem se fosse um principiante, e precisei contratar pessoas qualificadas para tomar o meu lugar por um tempo, na rede Smith.

A minha avó até me aconselhou a encontrar uma psicóloga, ou uma psiquiatra... eu até concordo com ela, porque acho que estou ficando maluco, mas naquele momento a única coisa que eu queria era poder ver ela, pelo menos todos os dias! Então, larguei tudo... e poucas semanas depois que ela se mudou, eu fui atrás dela.

A minha avó ficou cuidando das empresas do grupo Smith, e eu fiquei cuidando da Luana, claro que a minha avó me apoiou, e eu sou grato por isso, assim eu comecei a pelo menos, conseguir viver melhor, a cada vez que eu a via... um brilho de esperança gerava em mim, ao pensar que um dia ela me perdoaria.

Achei o máximo quando percebi que ela estava mesmo fazendo o curso de escultura, embora a maioria das vezes eu quisesse matar o Louis por isso... como eu gostaria de estar no lugar dele. Mas quem sou eu para dizer isso? Eu sou apenas o homem ruim, que estragou a vida dela e a fez perder o filho, então certamente eu não era mais indicado para estar ali, e ainda teria que agradecer o Louis por isso.

Logo descobri que ela procurava por emprego, então fiz questão de conversar com a minha avó e comprei uma galeria. Coloquei um gerente que entendesse do assunto no local, e dei ordens específicas para que ele a contratasse, e tratasse muito bem, e a ajudasse a progredir na sua área. Falei a ele que investiria tudo que tenho nela, que ele só deveria ensiná-la e ajudá-la por qual caminho ele vai seguir, que assim que ela estivesse pronta eu a faria voar.

E, assim se passaram os meses, e eu nunca tive coragem de me aproximar, então ele me mostrou as apresentações de próximas esculturas que seriam fabricados, e eu fiquei simplesmente encantado com o que a Luana propôs, era uma jovem muito parecida com ela, e com um bebê no colo, mas essa mulher erguia o seu bebê bem para o alto, como se eu tivesse entregando a alguém, e aquilo me emocionou muito. Eu pedi para que ele dissesse a ela que a obra estaria em exposição e depois entraria para o leilão. Mas é claro que eu faria o que fosse necessário para que fosse minha. Com certeza aquele representava o nosso bebê que foi morar com Deus, e ela o entregava ali.

Continuei cuidando de cada passo dela, e hoje fiquei muito apreensivo quando a vi saindo para jantar com o Louis. Ela estava linda, de forma muito diferente, ela estava usando uma roupa que provavelmente foi montagem própria dela, não era simples, e nem exagerada, era sofisticada e jovem! Um vestido curto, e colado ao corpo, na cor azul escura, com saltos delicados, e um casaquinho bem curto, e jovial combinando com as sandálias.

Mas, o jeito que ela conversava e olhava para o Louis, dizia que o meu tempo estava acabando, e eu precisava encarar os meus próprios pesadelos, se não iria a perder para sempre!

Quando as mãos deles se tocaram, eu não aguentei, e me levantei indo em direção ao banheiro, e fiquei no corredor, pensando em como faria aquilo, mas fui surpreendido quando ela cruzou o meu caminho.

— Igor? O que faz aqui? — perguntou.

— Eu não aguentava mais sem te ver, precisava ver de perto! Sinto muito a sua falta, Luana! — falei, e ela parecia assustada com o que ouviu.

— Então era você mesmo, que eu vi...

— Me perdoa, Luana! Eu não sei mais o que fazer da minha vida sem você por perto! Eu nem trabalho mais no grupo Smith, faço poucas coisas por telefone...

— Para, Igor! Você não tem o direito de voltar agora e me falar mentiras! Não precisa mais, nada nos une!

— E, o que sentimos? Não nos une? — peguei a sua mão com delicadeza e coloquei sobre o meu peito, no local do coração. — Isso só acontece por você! — ela me olhou por alguns segundos, e pensei que fosse ceder, mas ela virou as costas, e saiu apressada, mas então eu me toquei que ela não havia tirado a aliança, eu a senti na minha mão, ela a usava, e isso me dizia que eu ainda tinha uma chance, e só isso já me ajudaria a dormir um pouco.

Esperei por um tempo, e fui para o hotel que me hospedei, amanhã seria um grande dia, e eu encontraria com ela na exposição.

No dia seguinte...

Cheguei cedo para o evento, e me arrumei a altura dela. Ultimamente nem pareço com a sombra do que já fui, e estou bem mais magro, mas nada que um bom smoking não resolva, encontrei um local para cortar os cabelos e redesenhar a minha barba, passei bastante perfume, e hoje começarei a minha batalha! Louis que se prepare, e que vença o melhor.

Quando ela entrou no salão, parecia uma artista de Hollywood! Estava um espetáculo, com um vestido vinho, justo, com poucos detalhes e com uma fenda aberta bem no meio das coxas. O cabelo levemente preso, e uma maquiagem perfeita, deixando qualquer uma daquelas mulheres daquela, sala no chinelo.

Eu fiquei observando as obras da galeria, e fiquei feliz que a minha avó e a Edineide vieram para a exposição.

— Sim, Edineide! Já esqueceu? Saiu empurrando a coitada, e nós dois rimos.

— Ainda está tranquilo, vem aqui no canto, quero conversar com você! — falei pra ela, que acenou que sim, e me acompanhou, e o Louis ficava nos cuidando do outro lado.

— Você está mais linda a cada dia! Como vou resistir assim? — eu disse sem pensar, pois estava de boca aberta por ela.

— Era isso que queria falar? Eu tenho mais o que fazer! — reclamou, e fiquei feliz que aprendeu a se posicionar.

— Não! Eu na verdade queria te pedir perdão outra vez... eu nunca quis que o nosso filho... bom, você sabe... eu o amava muito, e sofro todos os dias por isso...

— Não seja cínico! Você mesmo me obrigou a assinar um papel com um acordo de aborto, ou agora esqueceu? — perguntou, me deixando pasmo.

— Eu nunca faria isso! De onde tirou essa ideia? Eu sempre protegi o Souvenir, até mesmo do seu próprio desespero, como eu faria isto? — perguntei espantado.

— Elisa me entregou o acordo! Eu falei com você por telefone, e você disse que eu deveria assinar, e que não via outra opção melhor! Foi por isso que eu fugi! — aquilo não podia ser verdade...

— Luana, pelo amor de Deus, acredita em mim! Eu nunca fiz esse acordo, e nem muito menos entreguei qualquer acordo nosso nas mãos da Elisa! O que aconteceu foi que naquele dia que você sumiu, eu modifiquei o acordo, e te deixei milionária! Te dei muito dinheiro, propriedades, e a casa... enfim... eu nunca pensei em um aborto! Eu não posso acreditar que a Elisa era tão falsa e cruel! Ela deve ter armado isso! — falei, e ela ficou sem reação, espantada.

— Isso é verdade? Céus... — colocou as mãos na boca.

— Eu ainda vou tirar satisfação disso com ela! Nunca fui vê-la depois que foi presa, mas as duas bagunceiras andaram aprontando lá na cadeia com ela, e nem sei o que...

Ela me olhava sem reação, acho que ficou em choque... essa seria a minha oportunidade?

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