Islanne Lima
A minha vida não foi fácil depois da morte da minha mãezinha. Ouvi o conselho do Leno e coloquei a casa a venda, mas como os valores que ofereceram pra ele eram baixos demais, eu não vendi, fechei e deixei lá, até que eu consiga entrar lá dentro de novo. Até porque o meu pequeno Andrew vai precisar de espaço, e estou morando dentro do barco que me restou, e às vezes acabo dormindo desajeitada na galeria... é, eu não contei, mas estou esperando um menino.
Andrew é a minha razão de viver, e por ele tenho trabalhado tanto para comprar as suas coisinhas... já comprei uma cômoda e um berço, mas não montei, pois tenho esperança que com ele nos braços eu consiga entrar na casa que eu morava com a minha mãe, e lá tenhamos espaço.
Comprei algumas roupinhas e ganhei várias coisas das meninas na galeria. Não fui mais atrás do Louis, pois consigo dar conta do meu bebê sozinha, ele que vá para o inferno com as suas indecisões e não tente me tirar o meu filho.
Hoje vim trabalhar, mas a minha barriga está enorme. Estou de nove meses e contratei uma professora de dança e uma aprendiz para continuarem as aulas, e eu só observo, embora comecei a ter dores chatas no pé da barriga.
— Islanne eu acho melhor você ir ao hospital, deixa que eu te levo! — ofereceu uma das minhas alunas.
— Pois é, eu acho que vou aceitar! Senti o Andrew se mexendo forte, estou achando que ele virou e ficou sentado na minha barriga! — ela se assustou.
— Então vamos logo!
— Tá bom...
Eu já deixei as malas prontas, então fui tranquila para o hospital, ainda tenho o convênio médico que é ótimo, e certamente os médicos saberiam o que fazer.
No percurso as dores aumentaram, mas eu ainda estava aguentando tranquila, porém ao chegar no hospital o médico me assustou:
— Mãezinha, o seu bebê virou! Andrew está sentado e você está entrando em trabalho de parto, então teremos que fazer uma cesariana.
— Mas, eu não queria uma cirurgia...
— Infelizmente não teremos escolha, é perigoso para ambos! — assenti mesmo com medo, eu não gostaria de colocar o meu filho em risco de jeito nenhum, a maior alegria que tenho ultimamente é senti-lo, conversar com ele, sentirei muita falta de tocar a minha barriga quando ele nascer, mas serei a mãe mais feliz do mundo ao segurá-lo nos braços.
— Tá bem, doutor! — respondi com medo, e já sabendo que eu iria demorar muito mais para voltar a dançar, e teríamos que controlar o dinheiro que guardei esses meses.
— Precisamos que alguém venha para assinar a documentação e para cuidar do bebê, caso você não esteja bem quando terminar... — aquelas palavras me pegaram de surpresa. — O seu pai? Deixou os dados dele na primeira consulta.
— NÃO! NÃO PODE SER ELE, MELHOR NÃO! — Falei apavorada, praticamente gritando, pois a dor aumentou, não confio mais no meu pai.
— Chame o pai da criança! Ele precisa assumir a responsabilidade... — ele começou a falar e me lembrei que o Louis me disse que cuidava de crianças no orfanato, e a minha mente viajou, pensando que ele ficaria furioso comigo por não contar, mas o meu bebê não ficaria sozinho quando eu estivesse em cirurgia, ou algo do tipo.
— Chamem o escultor Louis Davis, e digam a ele que tem um filho, vou te passar um número!
— Ok, já vamos levá-la! — passei o único número que eu tinha do Louis, e agora seja o que Deus quiser. Precisei entrar sozinha no centro cirúrgico e tive muito medo, não havia ninguém para segurar a minha mão.
Quando ouvi o choro do meu filho, foi o melhor momento da minha vida, e chorei de emoção. Foram poucos minutos que o colocaram perto do meu rosto, e eu olhei bem e pedi para a enfermeira que o vestisse e colocasse uma pulseira que comprei.
O problema foi que de uma hora para outra eu comecei a passar mal, um sono absurdo e uma movimentação estranha no centro cirúrgico.
— A pressão dela foi a zero! Chamem o médico plantonista para ajudar, cadê a medicação!? — alguém falou alto, e logo acabei dormindo.
A minha última visão foi da porta de onde levaram o meu filho, e então tudo ficou escuro, e agora eu apenas implorava na minha mente que o Louis viesse e cuidasse do Andrew.
Louis Davis
(Atualmente)
A minha mente não parava de repetir as palavras que ouvi naquela ligação:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...