Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 92

Islanne Lima

Duas semanas depois.

— O que foi senhora? Vejo que não comeu... — olho para a Jennifer e me pergunto se não chegou o momento de ir embora daqui.

— Só estou pensando na vida...

— O patrão não chegou ainda, não é? Ele tem chegado muito tarde, senhora... será que tem outra mulher? — insinua a babá enquanto balança o Andrew, e eu o pego dela, preciso do cheiro do meu filho.

— Eu não sei, Jennifer! Você acha que...

— Ele é um gato, com todo o respeito! Um amor de pessoa, nunca o vi falar um palavrão, e ainda é rico! — olhei para ela, pois achei que observou bastante o meu marido.

— Você reparou em tudo isso?

— Sim, às vezes ele vem durante a noite ver o bebê e ficamos conversando... coisas bobas, não se preocupe! — fiquei olhando para ela e estranhei aquela história...

Quer dizer que enquanto eu fico lá naquela cama sozinha, esperando por um mínimo de atenção, ele está de papo com a babá?

— Sei...

— Se me permite, senhora... por que não se arruma? Alisa esse cabelo, coloca uma roupa que seja parecida com o estilo dele, o provoque! Ele a procura com frequência? Pela idade, ele deve procurar, mas não sei... — me olhou de cima em baixo. — Essa roupa larga é meio brochante...

— Não acho, não! Tem dias que gosto das roupas mais largas. Agora vou para o meu quarto, vou levar o bebê.

— Tá bem, senhora! Qualquer coisa me chame. — segurei o Andrew e o levei comigo. Quero ver o Louis arrumar desculpazinha que vai ficar um pouco com o bebê, só para se aproveitar da empregada.

Deitei com o meu pequeno e acabei esquecendo que já passava das nove e o meu “marido” por acidente ainda não havia chegado.

Louis entrou no quarto e sorriu ao ver o Andrew. Me deu um beijo na testa, e já estou ficando irritada com isso.

— Oi, meu bebê! Desculpe a demora, hoje o papai teve muito trabalho! — deitou ao lado do Andrew e ficou falando com ele, depois se levantou; ele estaria me ignorando? Quando ele tirou o terno e foi em direção da porta, eu não me aguentei.

— Por acaso vai no quarto do bebê, marido?

— Não... — fez cara de cínico.

— Ah, tá! É que ele está aqui, então não tem motivos para sair, não é? — ele me olhou estranho, encostou a porta e voltou.

— Eu perdi alguma coisa? Eu só estou com fome, fiquei o dia todo trabalhando e resolvendo...

— Acontece que um passarinho me contou que você tem visitado a babá toda a noite! Eu sei que eu te feri com as minhas palavras, mas se você pretende arrumar um rabo de saia eu vou embora! Não vou aceitar traições! Você me pediu para ser a sua mulher e eu aceitei, e desde então, nunca mais voltou a me tocar!

— Querida, eu não estou atrás de outra mulher, muito menos a nossa babá!

— Não me chame de querida! — virei o rosto, apoiei as mãos na cômoda.

— Eu não te entendo, esposa... você me mandou pastar aquele dia, então dei tempo para que pensasse, mas tem sido bem difícil resistir a você todas as noites... — veio perto de mim. — Você também sente a minha falta?

— Acho que estou carente, sinto falta até de conversar...

Louis veio perto de mim e ergueu o meu corpo na cômoda. E o olhei em dúvida.

— Sabia que para mim é bem difícil ficar perto de você e não poder te tocar? — enfiou a mão por baixo da minha camisa branca imensa e deslizou a mão ali. — Eu te desejo todos os dias, Islanne. Desejo voltar a tocar o seu corpo, desejo te sentir, te tomar por inteira, desejo muito... — sussurrou no meu ouvido, e o meu corpo estremeceu, era como se ele estivesse descrevendo tudo o que eu queria, agora.

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