Resumo de Capítulo 93 – Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert
Em Capítulo 93, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Casada por acidente com o CEO.
Islanne Lima
Voltei para o quarto, confusa. O Louis quase não conversa comigo, e fico sem entender o que está acontecendo.
Deitei na cama, se ele quiser que venha me procurar, não vou implorar por atenção e sexo de homem nenhum. Ele entrou e arrancou a gravata, depois foi abrindo a camisa enquanto me olhava.
A luz estava apagada, mas havia claridade da luz que vinha do jardim, então eu o vi claramente. A babá tem razão quando diz que ele é lindo, porque ele realmente é, só não sei por que ela fica reparando tanto nele.
Não que eu esteja com ciúmes, mas tenho me sentido tão por baixo, e me lembrando agora... ela é apenas uma das mulheres bonitas que ele é rodeado, será que me precipitei falando com ele daquela maneira? Quando tantas secretárias, assistentes e pirvas de plantão ficam dando em cima dele? O seu corpo é lindo, não tem como não reparar, tenho muitos desejos com ele. Mas, eu gosto dele mais firme, sem rodeios, sem se desculpar ou menosprezar, e me sinto culpada às vezes.
— Lanne, eu vou tomar um banho... você está cansada?
— Não... — respondi sem saber o motivo dele querer saber, e, na verdade, eu queria era perguntar o que foi aquilo no corredor, mas me aguentei, pois ele vai achar que estou com ciúmes, e não é verdade.
— Tenho preparado uma surpresa para você, por isso tenho chegado mais tarde, podemos ir hoje?
— Que surpresa? — sentei na cama o encarando.
— Terá que ver para descobrir... — sorriu e jogou a camisa em mim.
— Você está bem atirado, hoje... — O olhei diferente e fiz a camisa voar.
— Eu estou do mesmo jeito todos os dias. A diferença é que hoje você me procurou, então significa que chegou o momento... — começou a soltar o cinto e eu não sabia se prestava mais atenção nas suas palavras, ou na calça que caía no chão. E, que momento ele estava falando?
— Eu não fiz nada! — confessei em vão; ele veio de cueca perto de mim e com o próprio corpo me empurrou na cama. Ele me olhava com malícia e passou a mão por cima da camisa no meu seio.
— Então tá bom... acho que me confundi, vou tomar um banho. Troque de roupa para sairmos. — gostei por não pedir, aquilo soou como uma ordem.
— Que estilo de roupa?
— Fique à vontade... — jogou um beijo e entrou no banheiro.
Lembrei das palavras da babá e decidi colocar uma roupa mais justa. Pelo visto ele não deve gostar de camisas.
Quando ele saiu, levei um tapinha na bunda e me virei depressa o encarando.
— Eu não vou me desculpar, a culpa é sua que ficou gostosa demais! — zombou e ergueu as mãos sorrindo.
— Ainda bem! — me olhou provocante e mantive o mesmo olhar.
— Vamos! Já conversei com a babá sobre o Andrew, não se preocupe, não vamos demorar...
Então ele contou para ela? Falavam sobre isso? Saímos de carro e não fiz mais perguntas.
Não deu cinco minutos de carro, e ele entrou num estacionamento grande e chique, e quase caí de costas quando vi o nome do estabelecimento “Lanne Dance”.
— Louis? — me perdi olhando a placa e nem vi quando ele abriu a porta do carro e estendeu a mão para que eu descesse.
— Seja bem-vinda à sua galeria de dança! Se não gostar do nome, eu mando trocar a placa... — ele falou e eu me mantive de boca aberta, olhando tudo.
— Serei o seu primeiro aluno. Já pode se mover numa dança, devido à cirurgia?
— Já... — segurei na mão dele e comecei a mexer o corpo no ritmo da dança, mas o safado havia mentido pra mim, e quando fui ensinar como se começava, logo percebi que ele já conhecia e acompanhou sem nenhuma dificuldade o meu ritmo.
Slow Fox, é uma dança de salão caracterizada por movimentos longos e contínuos, cuja direção segue o sentido anti-horário, em andamento suave e progressivo. O meu braço esquerdo fica bem no alto, acompanhando o braço dele, e o direito nós dois seguramos erguidos para a frente, com bastante elegância.
Até lembra a valsa que dançam no Brasil, mas esse ritmo é um pouco mais rápido e o nosso corpo gira junto, sinto os meus cabelos encostarem na minha cintura quando o jogo para trás e o Louis me acompanha, deixando os nossos corpos parecendo um único cisne.
Ele me deixa leve como um pássaro. E, no ritmo da música, inflo o meu peito me sentindo livre novamente. Os passos estão tão vivos em mim... posso tranquilamente dançar de olhos fechados, o Louis me conduz muito bem, e faz muito tempo que não encontro um parceiro a altura, e isso me traz alegria.
Quando termina ela me segura em seus braços e sinto uma adrenalina diferente, uma sensação nova... É impressão minha, ou ele está mais bonito?
Eu estaria o vendo com outros olhos? Ou será que já gostava dele e não sabia? As dúvidas começam a passar pela minha cabeça, mas também me pergunto se ele não vai me achar uma interesseira se o beijar, agora?
Ele seguiu me olhando, mas eu sei muito bem que ele não me beija assim, sem permissão...
Porém, Louis interrompeu os meus pensamentos me tomando num beijo avassalador sem eu esperar. Adorei como fez isso parecer mais quente, mais ousado, as suas mãos passavam por mim me apertando, e já vi o quanto ele pode ser quente.
Me entreguei ao momento. Me deixei levar pelas ondas de desejo que irradiava em mim, se existia um momento em nossa vida em que eu queria recomeçar era agora... e eu faria, claro que faria.
— Sou toda sua, Louis! Me leva pra casa! — ele me pegou no colo do jeito que eu estava e me levou até o carro, depois voltou para fechar a galeria.
Ainda hoje eu descobriria quais são os sentimentos que ele me causa, embora eu já tenha sentido tantos em poucos minutos, quero ir além, transbordar!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...