Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1008

“Melissa”

Há muito tempo o Fernando não me fazia uma surpresa e essa foi mesmo especial. Eu estava há muito tempo querendo vir para esse lugar. A temperatura realmente estava amena e eu estava usando um vestidinho leve de verão, então o Fernando me manteve sob o seu braço, bem perto dele e fez o check in rapidamente.

Nós fomos levados para o quarto e eu fiquei maravilhada com o que eu vi. Era uma suíte enorme com um sofá convidativo perto da lareira, jacuzzi e uma varanda linda com vista para todo aquele verde. Havia sobre a cama uma cesta com chocolates e vinho e um arranjo de rosas sobre a mesa perto da porta. Eu peguei o cartão e li: “Que nosso fim de semana seja especial, como você é para mim todos os dias.”. Ele pensava nos detalhes e isso me encantava.

- Gostou? – Ele me abraçou por trás e perguntou no meu ouvido.

- Muito! Você sabe mesmo se desculpar. – Eu brinquei e ele ficou meio tenso.

- Que bom, porque eu preciso mesmo me desculpar. – Ele pegou a minha mão e me puxou para me sentar no sofá.

- O que você fez, Fernando? – Eu já senti a irritação subir pela minha garganta. – Você mentiu pra mim, não foi? – Eu o encarei e ele estava mudo. – Ah, mas eu sabia! Eu sabia! – Eu dei um pulo do sofá e comecei a andar de um lado para o outro. – Vai, desembucha! E fala a verdade, porque eu vou saber se você mentir.

- Ontem eu realmente estava na empresa trabalhando. – Ele começou e eu parei em sua frente com os braços cruzados. – A Jennifer estava lá. Mas não tinha mais ninguém. Não aconteceu nada! O Bóris mandou que ela ficasse para me ajudar, ela nem fez nada além de falar como uma matraca, mas ela estava lá. Eu só não queria que você se preocupasse ou ficasse brava comigo sem que eu pudesse estar perto de você para te explicar.

- Jennifer! Ah, mas essa fulaninha está passando dos limites! Ela não me desce! E você, hein, Fernando? Mentindo pra mim! Olha, eu vou te dizer, eu deveria... – Ele se levantou e me prendeu contra a parede.

- Você deveria confiar em mim. Eu menti, uma bobagem, mas eu não queria que você ficasse assim, toda irritada, sem que eu pudesse estar perto para te acalmar. – Ele falava com o nariz tocando o meu, me segurando tão firme contra aquela parede que eu não conseguia me mover, o calor do seu corpo me inundando.

- Eu confio em você. Eu não confio nela. – Eu respondi e ele riu.

- Ela é uma ninguém, abelhinha. O tipo de mulher irritante, oferecida, insistente e que tenta manipular as situações. Eu detesto esse tipo e você sabe bem. – Ele falou e beijou o meu pescoço, abaixando as mãos e puxando as minhas pernas para a sua cintura.

- Pois é, Fernando, mas água mole em pedra dura... – Eu resfoleguei, tentando manter a concentração enquanto ele beijava o meu pescoço e o meu ombro.

- Para com isso, abelhinha! Você abe que eu não sou assim. – Ele falou suavemente e me tirou da parede, me carregando até a cama e se deitando sobre mim.

- Você não vai me acalmar assim. – Eu protestei e ele riu.

- Quem disse que eu quero te acalmar? Quero a minha fera solta, bem brava, arrancando a minha roupa e marcando a minha pele com as suas garrinhas. – Ele sussurrou cheio de convicção, ele gostava mesmo quando eu estava irritada e às vezes eu desconfiava que ele me irritava de propósito.

- Você é um convencido, Fernando. – Eu reclamei e ele abaixou o decote do meu vestido, deslizando a ponta do nariz em minha pele.

- A Jennifer diz que eu sou o máximo. – Ele deu uma risadinha, estava claramente brincando comigo.

- O máximo, Fernando? O máximo é essa sua cara de pau! – Eu respondi.

Ele riu e enfiou as mãos sob o meu vestido o subindo até a minha cintura, suas mãos encontraram a pele sensível do interior das minhas coxas e seus dedos resvalaram na minha calcinha. Sua boca desceu sobre o meu seio, mordiscando a minha pele.