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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1380

“Gregório”

Eu havia dado folga para os meus cinco funcionários, porque eu estava esperando o Lenon e a Mara trazerem a priminha da Hana e já estava na hora. E aí eu escutei a gritaria vinda do galpão e fui ver o que estava acontecendo. E eu mal pude acreditar quando percebi que aqueles idiotas sequestraram a garota errada e ela estava correndo e gritando pelo meu galpão.

Enquanto a garota estava distraída se esquivando do Lenon e da Mara, eu fui me esgueirando até tirar da tomada a pistola de pregos que algum imbecil deixou ali e então eu peguei a garota e cobri a boca dela com fita.

- Qual dos dois vai me explicar isso? – Eu perguntei sacudindo a garota pelo braço.

- Pai, essa monstrinha atacou a gente! – O Lenon choramingou e puxou um prego da perna, mas tinham outros pelo corpo dele e a Mara não estava muito melhor.

- Ai, eu preciso de um médico! – A Mara esperneou no chão.

- Vocês dois precisam é de um cérebro! Eu dei uma única função pra vocês, vocês me disseram que vigiaram a pirralha a semana toda e ainda me trouxeram a garota errada. Como isso é possível?

- Garota errada? – Eles perguntaram ao mesmo tempo e me olharam como se eu estivesse falando um grande absurdo.

- Sim, gênios, a garota errada! Essa não é a prima da Hana. – Eu avisei.

- Como não? Olha direito, ela tem os mesmos olhos puxados. – O Lenon me respondeu indignado.

- Mas de onde você tirou que a prima da Hana tem olhos puxados, seu idiota? Você não viu as fotos na internet? – Eu gritei furioso.

- Sim, vi todas as fotos e a monstrinha está em todas elas, junto com uma amiguinha que nós vimos na escola, as duas não se largam. Hoje a monstrinha estava sozinha para a nossa sorte. Você deve estar enganado, Gregório, você mesmo disse que não via a garotinha há muito tempo. – O Lenon insistiu.

- Sua anta, a prima da Hana não puxou os traços orientais do pai! – Eu gritei mais uma vez e o Lenon me olhou como se eu tivesse criado chifres.

- Eu não tenho prima que chama Hana. A minha BFF Estelinha que tem. – A garotinha falou de repente e eu olhei para baixo.

A garota que eu estava segurando havia tirado a fita da boca. Mas aqueles dois não faziam nada direito, deveriam ter amarrado as mãos da criança pra trás e amarraram pra frente, por isso ela estava dando aquele baile neles.

- A sua o quê? – Eu perguntei confuso.

- Minha BFF, tio! Best fried forever! Significa melhor amiga pra sempre. Hoje ela não foi à aula, porque é aniversário da prima dela e ela foi comprar o presente. Ah, é aniversário da Hana! De onde vocês conhecem a Hana?

- Não te interessa! – Eu respondi para a garota e me virei para os dois incompetentes. – Viu, anta?!

Eu estava lidando com dois idiotas. Me surpreendia o Lenon ter aprendido aqueles truques de informática que o Gustavo tinha ensinado. O pior é que depois daquilo o Lenon ficou se achando um hacker esperto, mas mal somava dois mais dois. E a garotinha que eles pegaram era endiabrada, eu tive ainda mais certeza disso ao ouvir a risadinha dela.

- Mas que merda, eu tenho que fazer tudo! – Eu reclamei e passei devagar, pisando sobre a mesa que estava sobre o Lenon e evitando pisar no óleo.

- Ai, filho da puta! – Ele gemeu quando eu pisei no tampo da mesa.

- Cala a boca! – Eu passei e corri. Eu tinha dez salas ali, a criaturinha endiabrada poderia estar em qualquer uma, isso seria muito cansativo. – Queridinhaaa?! Onde você está? Vem aqui que o tio te leva pra tomar um sorvete.

Eu abri a primeira porta, mas ela não estava lá, a sala estava vazia e todas as bancadas eram encostadas nas paredes, não tendo onde se esconder ali. Mas antes que eu fechasse a porta eu senti um baque nas costas, perdi completamente o ar e caí de joelhos, dando um grito. Eu não tinha idéia do que tinha me acertado, mas doeu como se eu estivesse sendo atropelado. E aí eu ouvi a risada e sabia que era ela, aquela monstrinha! Eu me levantei com dor e vi uma marreta de cinco quilos caída. Aquela diabinha poderia ter me matado!

O Lenon e a Mara já tinham se juntado a mim. Nós olhamos sala por sala e nem sinal na monstrinha e só faltava mais uma, a maior de todas, era quase do tamanho de todas as outras juntas e com várias estações de trabalho, era a sala de contabilidade e financeiro da empresa. Ela com certeza estava lá. Só que a espertinha fez uma barricada na porta e nós demoramos um pouco para conseguir empurrar a porta e os móveis que estavam atrás.

Mas quando eu abri a sala eu quase chorei. Todos os documentos de arquivos, todos os papéis da empresa estavam espalhados pela sala, como se tivesse chovido papel, estava tudo misturado e jogado pra todo lado.

- Ah, sua peste, quando eu te pegar eu vou torcer o seu pescoço! – Eu falei irritado. – Mara, fecha a porta e não deixa ela passar. Lenon, me ajuda a procurar em todos os armários, debaixo dos móveis, tudo!

Nós procuramos em toda parte e aquele ser que fingia ser uma criança, porque não era possível uma criança tão esperta, não estava em lugar nenhum!

- Suas antas, vocês raptaram a filha do demônio! Ela está lá fora. Anda, vamos! – Eu já estava de cansado daquela criaturinha. – Ah, sua monstrinha, quando eu te pegar... – Eu resmunguei irritado.

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