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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1430

"Rafael"

Eu estava na sala de espera, que não era tão calmante quanto a do Yusei, mas também era calma e transmitia sobriedade. Há muito tempo eu não vinha aqui e eu já deveria ter vindo há muito tempo. A porta foi aberta e aquele rosto sorridente e que transmitia muito mais tranquilidade que a sala de espera do Yusei sorriu pra mim.

- O bom filho a casa torna? - O psiquiatra caminhou em minha direção e apertou a minha mão.

- Você disse que a porta estaria sempre aberta! - Eu o abracei. - Faz muito tempo, Nelson!

- Oficialmente faz, mas você me mantém informado com as ligações de tempos em tempos e eu ando sabendo das coisas por outros meios também, você está indo bem. Mas eu fico feliz que você tenha vindo. Vamos entrar?

- Claro! - Nós caminhamos até a sala e ele fechou a porta e nós nos sentamos no grande sofá cinza.

- Você sabe como funciona, Rafael, eu estou aqui para te ouvir.

- Você me deu alta, Nelson, mas eu estou com medo de que aquilo esteja voltando, aquela raiva que eu sentia do mundo e me roubava a capacidade de pensar e de saber o momento de parar.

- Rafael, eu soube do episódio com o tal Frederico e soube do episódio no shopping. Você está namorando a Hana, ela é sobrinha de um colega meu e as notícias aqui nesse hospital voam. - Ele sorriu tranquilizadoramente.

- Dois episódios, Nelson.

- Sim. Você consegue identificar os gatilhos?

- O de sempre, medo. No caso do shopping, eu tive medo de não poder voltar para a minha família. Era para a minha filha estar comigo naquele dia e pensar nisso me cegou. E no caso do Frederico, medo que ele tocasse a Hana de novo! A raiva por tudo o que ele fez com ela...

- E você não se lembrou de nenhuma estratégia de gerenciamento do que você estava sentindo?

- Não. No shopping me tiraram de cima dos dois homens e no caso do Frederico foi a Hana que me fez parar, foi ouvir que ela estava em perigo em outra situação.

- Rafael, eu entendo que foram dois fatos isolados em um ambiente de muita tensão. Me parece que você precisa voltar a praticar as estratégias de gerenciamento e umas visitas ao seu velho amigo aqui não vão te fazer mal. Mas não é o caso para medicação. O que você acha?

- Acho que falar com você vai ser muito bom!

- Que ótimo! Como está a Giovana?

- Namorando! E me enlouquecendo com todas as descobertas e todas as perguntas. Você pode imaginar.

- Ah, claro, a ansiedade adolescente! - Ele riu. - E como é o namorado.

- Uma gracinha! - Eu ri. - Um ótimo rapaz, eu não poderia pedir melhor.

- Olha, você gosta do namorado dela! Que bom! E como vão as coisas com a Hana? - A pergunta dele me fez abrir um sorriso que parecia que racharia o meu rosto ao meio.

- A Hana, ela é incrível, linda, corajosa! Eu sinto que eu nem a mereço.

- Ah, não tem isso de merecer, porque se você a ama, você vai se empenhar em ser melhor todos os dias pra ela.

- Por isso eu estou aqui, Nelson, a vida da Hana foi cercada de tantas violências, tanta dor... - Eu respirei fundo. - Eu quero que ela esteja segura, feliz! Quero que ela se sinta segura comigo.

- E como você acha que ela se sente?

- Ela está tranquila, ela confia em mim. - Eu sorri. - Ela me ama e eu a amo mais do que posso explicar.

- Isso é muito bom! E ela sabe que você está aqui?

- Ainda não. Eu quis falar com você primeiro, ter certeza de que é seguro pra ela ficar comigo. Mas assim que eu sair daqui eu vou falar com ela e eu gostaria que ela viesse comigo na próxima consulta, para que ela possa tirar qualquer dúvida.

- Você quer que eu dê a ela uma idéia de como lidar com isso?

CASAL 7 - Capítulo 265: Uma olhadinha na sua cabeça 1

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