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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1428

"Hana"

Eu fiquei extremamente nervosa com a troca de olhares entre o Flávio e o Rafael. Eu não era de cristal, depois de tudo o que eu já tinha passado eu não ia quebrar por causa de alguma insanidade da Suzy.

- Mas o que é tão ruim assim que vocês estão cheios de dedos para me contar? Será que eu vou ter que arrumar uma resoura aqui também? - Eu estava intrigada e eles não falavam.

- Não, por favor! Eu tenho muito apreço por todas as partes do meu corpo! - O Flávio se afastou um pouco rindo. - Hana, isso vai ser doloroso pra você. Nós encontramos essa caixa aqui também. - O Flávio me mostrou a caixa com a etiqueta "o melhor dia da minha vida".

- Ela sempre disse que o melhor dia da vida dela foi o dia em que o meu pai morreu, eu odiava ouvir isso! - Eu falei olhando para a caixa e depois, como se entendesse, olhei para o Flávio. - Ela gravou o meu pai morrendo?

- Sim, Hana, mas é um pouco pior do que isso. - O Flávio contou.

- Eu quero ver! - Eu falei determinada.

- Hana, calma! Deixa eu te contar o que tem no vídeo exatamente. - O Flávio pediu.

- Se é a morte do meu pai, eu sei o que tem no vídeo, eu estava lá. Na sala da casa, eu estava sentada no chão, colorindo sobre a mesa de centro. Meu pai estava sentado no sofá atrás de mim e te o infarto, fulminante. A Suzy chegou e começou a gritar, eu subi no sofá, ele olhou pra mim mas já estava com dificuldade de falar... - Eu não consegui conter o soluço do choro que vinha sempre que eu me lembrava. - Ele tentou me falar alguma coisa... e aí o socorro chegou. Tentaram me tirar de perto dele, mas eu agarrei a mão dele e fiz um escândalo. Não teve jeito, eles tiveram que me levar para o hospital agarrada nele.

- Isso foi o que você viu! - O Flávio me encarou. - A Suzy não chegou, ela já estava lá.

- Ela viu o meu pai passando mal e não fez nada?

- É pior do que isso, Hana! - O Flávio fez uma pausa. - Ela matou o seu pai!

- Aquela... aquela... - Eu levei a mão ao peito sentindo uma dor lancinante.

- Minha doida, calma, respira! Calma! - O Rafael passava a mão nas minhas costas.

- Nana, vamos contar. - O Rubens se abaixou ao meu lado e segurou a minha mão e começou o exercício de respiração comigo.

Levou um tempo, mas eu me acalmei, me controlei, sorri para o Rubens, para o Rafael e encarei o Flávio.

- Eu quero ver! - Eu pedi e o Flávio virou a tela pra mim.

Era tão claro! O meu pai estava rindo, falando comigo e eu estava concentrada no desenho. A Suzy se aproximou por trás dele, sorrateira como uma serpente e com uma mão virou a cabeça dele para trás e deu um beijo nele enquanto injetava algo. Foi horrível, ele nem conseguiu impedí-la, foi quase instantâneo. Ela deu nele o beijo da morte! Depois ela colocou a seringa no bolso e começou a gritar. Eu estava aflita tentando ajudar o meu pai, mas ele já estava morto! Enquanto isso ela ria, ela ria dele morto e do meu desespero!

Eu fiquei agarrada a ele, enquanto os paramédicos o examinavam e eu só o soltei no hospital, porque o meu tio conseguiu me convencer. A dor que eu sentia naquele momento era como se eu estivesse passando por tudo outra vez, com muito mais consciência.

- Você está bem? - O Flávio perguntou e eu fiz que sim. - Tem mais um trecho que eu quero que você veja e preste atenção.

Eu fiz que sim e ele adiantou o vídeo para um momento já a noite, pelo que se notava pela janela. Era uma conversa entre a Suzy e o Gregório.

- Você fez o quê, Suzy? - O Gregório perguntou furioso.

- Greg, foi por nós dois, eu já não suportava mais o Saito! - A Suzy reclamou.

- E você o matou? Você é estúpida? - O Gregório parecia não saber.

CASAL 7 - Capítulo 263: O que é tão ruim? 1

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