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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1009

“Fernando”

Eu esperava ter tirado pelo menos um pouco da preocupação da cabeça da Melissa, e esperava que ela tivesse perdoado a minha mentira, mas eu realmente não queria que ela perdesse a noite de sono por uma bobagem que eu podia controlar. Ela estava cansada e ofegante debaixo de mim, com o rosto corado e os olhos fechados. Seu cabelo bagunçado se espalhando sobre a cama e nossos dedos entrelaçados. Eu poderia ficar assim para sempre, mas eu precisava cuidar dela.

Eu me retirei dela com cuidado, sentindo uma vontade enorme de começar de novo, mas eu sabia que precisava dar um minuto a ela. Eu gemi, saindo dela bem devagar. Ela reclamou, como se me quisesse ali por mais tempo. Eu dei um beijo em seu rosto e a peguei no colo, afastei o edredom grosso, a coloquei deitada e a cobri.

Depois, terminei de tirar a calça, peguei uma garrafa de água no minibar e voltei para a cama, entregando a ela a garrafa aberta. Eu me deitei ao seu lado e a puxei para mim.

- Acho que afundei demais as unhas em você. – Ela falou baixinho.

- Você sabe que eu gosto. Gosto que você marque o meu corpo, que você seja possessiva. – Eu dei um beijo no topo da sua cabeça. Eu adorava quando ela afundava as unhas e os dentes em mim, me fazia perder o controle e ser mais intenso. E eu gostava de estar marcado por ela.

- Que bom, porque eu deixei meus dentes no seu ombro. – Ela riu.

- E os meus dedos estão no seu quadril. Mas eu não me arrependo. – Eu ri. – Estou perdoado?

- Não mente mais pra mim, Fernando! Me deixa perder a noite de sono, ir para a porta daquela maldita farmacêutica fazer barraco, mas não mente mais pra mim. – Ela me avisou e eu entendi o recado. Tinha sido uma idiotice.

- Tudo bem. Agora me conta, quem estava dando em cima de você no casamento do Rick? – Eu perguntei e ela estalou a língua.

- Enzo! Ô garoto bocudo! – Ela reclamou e eu ri. – Não tinha ninguém dando em cima de mim. O Enzo cismou com o Rafa e...

- O vizinho! – Eu respirei profundamente. – Eu já tinha notado que ele te olhava diferente, mas um monte de homem te olha, o que eu posso fazer? Minha namorada é linda e gostosa mesmo!

- Ah, tá bom! – Ela riu. – Ele não me olha diferente. Eu estou dando umas aulas de matemática pra filha dele, ele pode estar grato, ele me cedeu o bar para o casamento do Rick e da Ana e me deu uma carona pra casa depois do casamento...

- Como é que é, Melissa? – Eu a encarei e respirei fundo. – Você não ia voltar pra casa com a Cat e o Alessandro?

- Ia, mas o Rafa ofereceu uma carona e seria ridículo não aceitar, nós moramos no mesmo prédio. – Ela até tinha razão, então eu não sabia de onde saiu a minha irritação.

- Ele está bancando o engraçadinho, Melissa? – Eu quis saber.

- Ai, Fernando. É só o Rafa. Ele não ultrapassou nenhum sinal. Ele é apenas gentil e acredite, Fernando, ele não fica tocando no meu braço. – Ela falou toda irritadinha e se afastou, me fazendo rir.

- Vai ficar irritada de novo? Porque eu acho que ainda tem espaço para mais algumas marcas no meu corpo. – Eu ofereci e ela tentou conter o riso. – Vem cá, abelhinha. – Eu a puxei para cima de mim.

- O Rafa só percebeu que eu estava chateada por ter sido deixada sozinha no casamento, Nando. Só foi gentil. – Ela explicou e eu sabia que era mais do que isso, mas ela teria me dito se ele ultrapassasse algum limite.

- Me desculpe por isso. Eu fui um idiota por te deixar sozinha. Mas eu trabalhei tanto, Mel, todos esses anos, esperando por uma promoção. Lembra quando nos mudamos de Campanário? Eu estava ansioso para fazer algo por mim mesmo e não crescer à sombra da minha família. – Eu a lembrei de como isso era importante para mim.

- Só se for pra você mostrar as suas garrinhas pra mim. – Eu ri e ela me deu um tapinha.

- Fernando, não brinca comigo! Você pode ter as minhas garrinhas de outro jeito. Mas se eu ouvir a voz daquela fulaninha pelo telefone de novo, Fernando, eu vou aparecer naquela empresa e quebrar o departamento inteiro depois que eu deixar a sua amiguinha desfigurada. – Ela ameaçou e eu comecei a rir. Ela era capaz disso e muito mais, eu sabia. Mas eu adorava seu jeitinho explosivo e cheio de ousadia.

- Então, vem cá, mostra as suas garrinhas pra mim de novo. Eu estou com saudade! – Eu a puxei para um beijo.

- Se não trabalhasse tanto não ficaria com saudade. – Ela respondeu emburrada.

- Quer saber, Melissa... – Eu nos mudei de posição na cama, ficando sobre ela. – Eu tenho o fim de semana inteiro para matar a saudade. Quando nós sairmos desse quarto na segunda de manhã você vai estar dolorida nos lugares certos, sentindo como se eu ainda estivesse dentro de você, pedindo para eu trabalhar até mais tarde pra que você possa descansar e terá esquecido completamente porque estava tão irritadinha.

- Segunda de manhã? – Ela me perguntou e eu ri.

- Segunda de manhã, vamos ter que sair cedo, mas será segunda de manhã. – Eu confirmei.

- Gostei! – Ela sorriu.

- Então seja boazinha, coisa que eu sei que é difícil pra você, mas agora usa a sua boca pra me beijar, me chupar, me morder, lamber, gemer, sei lá, mas deixa eu matar a minha saudade de você.

Eu me encaixei entre as suas pernas, capturando os seus lábios em um beijo profundo, minha língua explorando cada cantinho da sua boca e o meu corpo friccionando no seu. Ah, nosso final de semana seria perfeito!

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