Resumo do capítulo CASAL 3 - Capítulo 42: Ela aceitou do livro Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de CASAL 3 - Capítulo 42: Ela aceitou, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Flávio”
Minha cabeça estava girando com milhares de pensamentos e medos, mas com uma única certeza, eu não queria perdê-la e não queria que ela fosse embora da minha casa.
- Manu, antes de entrar nisso eu te avisei, eu sou um homem feito, sei o que eu quero da vida e eu quero você morando comigo, não preciso de tempo pra saber disso. Eu tenho certeza do que eu quero. Até porque, não faz sentido a gente passar uma parte da semana no seu apartamento e a outra parte no meu, isso é só geografia. Lá ou cá eu vou ficar com você todos os dias, a menos que você não queira. – Falei bastante sério para que ela considerasse o que eu dizia com o peso que realmente tinha.
Ela me olhava com a mesma seriedade, como se pesasse minhas palavras. E nesse momento me preocupei que a diferença de idade entre nós nos levasse a querer coisas diferentes, isso seria um balde de água fria em mim, e isso poderia ser a nascente de muitos problemas. Mas eu entendia que era natural ter dúvidas na idade dela.
- Talvez você precise de tempo para ter certeza do que quer e se for esse o caso eu entendo, você ainda é tão jovem e é compreensível que tenha incertezas. Mas eu realmente tenho absoluta certeza de que quero você aqui, comigo, pelo tempo que isso durar.
Quando acabei de falar, meu coração estava acelerado pela ansiedade da sua decisão, eu procurava nela qualquer sinal, percebi uma sombra passar rapidamente pelo olhar dela. Algo que eu não captei o que era. Manu, respirou fundo, ela me olhava com uma intensidade tocante e um silêncio pesado recaiu sobre nós. Ficamos ali nos encarando, até que ela finalmente pareceu tomar uma decisão com o que quer que fosse que passasse pela sua cabeça.
- Quer saber, você tem razão, é só geografia. Eu não preciso de tempo pra saber que eu quero ficar com você. Esses últimos meses foram os melhores da minha vida! Ficar aqui com você é a melhor coisa que me aconteceu e eu não quero ficar longe, eu quero estar com você. Eu não tenho nenhuma dúvida. – Ela falou convicta e eu pude sentir a certeza em sua decisão, pude sentir que ela queria ficar, mas eu sabia que tinha algo escondido ali, algo que ela não estava me falando.
- Ótimo! Se você sabe que quer ficar comigo, por que eu acho que ainda tem algo que você não está me falando?
- Ai, Flávio... – Ela fechou os olhos e eu sabia que o que quer que fosse, era difícil pra ela falar.
- Baixinha, seja sincera, me diga o que está se passando nessa cabecinha.
- Flávio, eu fui criada numa cidadezinha do interior, por uma mãe cheia de convicções morais e que me controlou até o dia em que eu saí de casa. Aliás, ela me controlou até depois disso, pois eu sempre evitei dar a ela motivos para brigar comigo ou para ficar com raiva, embora nem isso funcionasse. – Manu estava abrindo uma parte da sua vida que eu sabia ser dolorosa.
- Eu já sei que sua mãe te afeta de uma maneira nada saudável.
- É mais que isso. Ela incutiu em mim a idéia de que uma mulher precisa se guardar e se entregar somente ao marido. Que a virgindade deveria ser perdida apenas na noite de núpcias. Bem, isso já era. Mas ele incutiu em mim a idéia do casamento, que morar com o namorado, sem o casamento, é errado. – Manu suspirou.
- Você sabe que isso é muito antiquado, não sabe, Manu?
- Sim. Mas a vida inteira ela colocou na minha cabeça que se eu quisesse me casar eu deveria me manter virgem, caso contrário eu seria uma vagabunda sem valor. Ela colocou na minha cabeça que homem nenhum valoriza uma mulher que pratica sexo antes do casamento e que as usa unicamente como diversão. Que os homens só se divertem com mulheres fáceis e depois as descartam. Ela me ensinou assim e isso ficou no meu subconsciente. Racionalmente eu sei que os tempos são outros e que esse pensamento é absurdo, mas algo dentro de mim acaba me travando e me fazendo pensar sobre isso sempre, eu não consegui ainda deixar isso pra trás. – Ela deu um suspiro profundo. – E eu tenho medo que você esteja só...
Ela estava com os olhos lacrimejando e eu finalmente entendi tudo. Não era só porque a mãe a havia reprimido a vida toda, que a Manu estava cautelosa, ela também tinha medo que eu a deixasse. Mas isso nunca aconteceria! A puxei contra o meu peito e a apertei em meus braços. Eu começava a entender que a Manu sentia o mesmo medo que eu, medo que o que tínhamos acabasse e ela tivesse que juntar os cacos depois.
- Ei, quem disse que eu vou te deixar? De onde você tirou isso? – Falei com o coração apertado.
- Você mesmo disse que me quer aqui pelo tempo que isso durar. – Ela falou com uma certa tristeza na voz.
- Já passou pela sua cabeça que é você quem pode me deixar? Ou que isso pode durar para sempre?
- Então, se depender de mim vai durar pra sempre, pois eu nunca vou deixar você, Flávio. Eu não posso! – Ela falou com a cabeça enterrada no meu pescoço e eu senti uma alegria invadir meu coração por saber que ela não me deixaria.
- Sendo assim, você vai continuar morando comigo e agora é pra valer. – Falei com a certeza inabalável de que ela ficaria comigo pra sempre. – Samantha vai ter que encontrar outra colega de apartamento, porque você é minha, Baixinha, só minha!
Me virei a deitando contra o colchão e pairando sobre ela, sorrindo de contentamento por ela ter aceitado vir morar comigo.
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