Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1476

"Hana"

Minha estadia no hospital foi muito breve, mas cheia de significado e carinho. A Arlete fez por mim tudo o que uma mãe amorosa, quando pode, faz pela filha que acabou de dar a luz. Ela me ajudou com o banho, com a amamentação, com pequenas dicas que tornariam os meus dias com os bebês melhores. Mas principalmente, ela me deu muito amor e carinho!

O Rafael estava eufórico e ficava dividido entre me dar atenção e dar atenção aos bebês. Mas a Giovana, essa não teve dúvidas de onde a atenção dela tinha que estar, ela grudou nos irmãos e não saiu de perto deles. Nem é preciso dizer que aquele cardeninho de perguntas dela estava sendo muito usado, porque a cada novidade ela interrogava as enfermeiras e os médicos exaustivamente.

Mas eu fiquei feliz em ir pra casa rápido com os meus bebês, até porque eu tinha acompanhado a batalha da Melissa e o quanto foi difícil para ela os meses que passou no hospital. Eu estava muito grata porque meus filhos nasceram saudáveis e estavam cercados de amor e conforto.

- Está na hora do jantar, minha flor! - O Rafael deu um beijo leve como um sopro nos meus lábios e eu abri os olhos.

- Não tem nada melhor do que abrir os olhos e ver ao meu lado um homem de verdade, que me ama e me faz feliz! - Eu sorri para o meu marido e toquei gentilmente o rosto dele. - Mas eu poderia muito bem ir me juntar a família na sala.

- Não poderia! A Arlete me daria uma surra- com o amanda louco se eu permitisse isso. E, vou te contar uma coisa, eu tenho um certo medo dela com aquele negócio nas mãos. - Ele contou e eu ri.

Meu marido me ajudou a me ajustar na cama, afofou os travesseiros e colocou a bandeja sobre a cama. O cheiro estava divino e eu fiquei salivando ao ver a a sopa de legumes colorida, com frango desfiado e aquele caldo rico no prato. Estava quente na medida certa e era tipo de comida conforto. O Rafael foi ágil em pegar a colher e quando ele me deu a primeira colherada meus olhos reviraram na minha cabeça. Aquilo estava delicioso!

- Gostou? - O Rafael sorriu com a minha expressão de prazer.

- Nunca comi nada mais gostoso na vida! - Eu falei e abri a boca para receber mais uma colherada.

Quando eu acabei de comer eu estava com a barriga cheia e o coração quentinho. Havia algo muito especial naquela sopa, algo que eu estava experimentando pela primeira vez na vida e eu estava emocionada.

- O que foi, minha flor? - O Rafael me olhou preocupado.

- Agora eu sei como é! - Eu sorri e sequei o canto do olho. Mas ele ainda me olhava sem compreender, então eu expliquei: - Agora eu sei como é comida de mãe, que todo mundo tem história pra contar e fala que é a melhor comida do mundo. Agora eu sei o gosto que tem. Tem um gosto tão especial, que nada pode ser comparado e não pode ser feito por mais ninguém!

- Tem gosto de amor, minha filha! - A Arlete estava na porta do quarto e a minha emoção refletia no rosto dela. - Porque cada vez que uma mãe prepara uma refeição para o seu filho, ela coloca um pouquinho do coração dela. Comida de mãe tem gosto de amor, ela fortalece o corpo, alimenta a alma e aquece o coraçãozinho dos filhos!

Ela se aproximou e me deu um beijo, secou o meu rosto e sorriu.

- Você está alimentando os seus filhos do seu próprio seio, está nutrindo esses dois lindinhos da vovó com o melhor de você. Depois você vai alimentá-los com as comidinhas que você vai preparar com muito amor. Não há maior ato de amor do que alimentar aqueles que amamos. E eu te amo, filha do meu coração!