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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1475

"Hana"

Quando eu senti o líquido quente escorrendo pelas minhas pernas um misto de medo e preocupação se insinuou no meu coração, mas eu precisava respirar fundo e manter a calma pelo bem dos meus filhos. Eu não estava esperando por eles agora, esperava que eles ainda demorassem pelo menos mais três semanas para virem ao mundo, mas eles tinham pressa e no final eles escolheram um dia lindo para nascer, um dia de festa!

Eu fiquei feliz por ter o médico ao meu lado e pelo Rafael ter pedido a ajuda do Flávio, asism nós chegaríamos mais rápido ao hospital. Eu só não contava que o Flávio dirigisse como quem está fugindo do apocalipse!

Assim que chegamos ao hospital já tinha uma dupla de enfermeiras sorridentes com uma cadeira de rodas me esperando e eu fui levada direto para um quarto, porque o Dr. Molina providenciou tudo pelo telefone durante o nosso trajeto.

- Muito bem, Hana, agora vamos dar uma olhadinha em como estão esses dois pequenos levados. - O Dr. Molina entrou no quarto assim que a enfermeira terminou de me acomodar. Ele parou ao meu lado e segurou a minha mão. - Preparada para a fase mais louca da sua vida?

- Não pode ser mais louco do que tudo o que já passou, doutor! - Eu ri.

- Ah, pode sim! Espere até eles começarem a brigar com os amiguinhos na pracinha. - Ele riu. - Mas, quer saber, vão ser os melhores anos da sua vida! Agora vamos ber como estão esses dois!

O Dr. Molina sorriu a assumiu a sua posição, me examinou e depois fez um ultrassom.

- Está tudo bem, não está, Dr. Molina? - O Rafael perguntou ansioso e o médico ergueu a cabeça e sorriu.

- Está tudo como a mamãe natureza quer que seja, Rafael! Seus pequeninos estão muito bem! Ouso dizer que eles ainda estão dançando na barriga da mamãe e disputando quem vai nascer primeiro. - Ele sorriu e se virou pra mim. - Quando as contrações começaram, Hana? De verdade! Porque eu te disse hoje quando cheguei ao bar que a sua barriga estava mais baixa e você me disse que não estava sentindo nada.

- Sinceramente, Dr. Molina, eu senti a primeira contração as cinco da manhã, mas foi leve e demorou até que eu senti a segunda, mas estavam muito leves e o senhor me disse que eu deveria me preocupar quando elas ficassem mais fortes e mais regulares como agora. - Eu coloquei a mão na barriga e apertei os olhos sentindo a primeira contração forte.

- Ótimo! Isso significa que já tem doze horas. Rafael, marca o tempo entre uma contração e outra por favor. - O médico pediu enquanto eu aliviava a pressão na mão do Rafael.

- Você não me disse nada, minha doida! - O Rafael me olhou agoniado.

- Porque você ia querer vir para o hospital e ainda não estava na hora e nós tínhamos o bailinho e eu adorei estar lá na hora que essas pestinhas resolveram dar o ar da ghraça. - Eu expliquei e ele beijou a minha mão.

- Hana, você está entrando na fase ativa do parto, suas contrações vão ficar mais fortes, seus bebês vão se posicionar para nascer e vamos torcer para que você tenha a dilatação necessária, mas, como combinamos, se eu perceber que você ou os bebês estão sofrendo, nós faremos uma cesariana. Lembra que conversamos sobre isso? - O Dr. Molina me lembrou.

- Sim, doutor, você faz tudo como achar melhor, eu confio em você! - Eu respondi.

- Querida, eu sei que você é capaz de aceitar um nível absurdo de dor, porque você é uma fortaleza, mas você não está sozinha e precisa ser sincera comigo, com o Rafa e com a minha equipe para que possamos te ajudar. Vai doer, Hana, mas essa dor vai te trazer um pedaço do paraíso e nós vamos tentar te deixar o mais confortável possível, então tenta relaxar e aproveitar a experiência de se tornar mãe! - O conselho do médico era um alívio pra mim, porque fez eu me sentir amparada e acolhida.

- Aaaah! - Eu senti uma dor ainda mais forte e apertei a mão do Rafael, enquanto a enfermeira conectava o soro em mim e adicionava qualquer coisa a ele.

- Eu vou deixar tudo organizado e já volto. - O Dr. Molina saiu do quarto e eu senti o Rafael dando um beijo na minha mão.

- Quando você vai aprender que não está sozinha? - Ele me olhou com olhos doces, não era uma repreensão, era mais como um lembrete.

- Eu não queria perder o bailinho! - Eu ronronei e ele riu e deu um beijo na minha boca.

- Nós sempre teremos bailinhos! - Ele me garantiu. - Olha só, a Gi me mandou um vídeo.

Ele colocou o vídeo para passar na tela do celular. Era o carnaval que a Giovana quis incluir no final do bailinho. Havia uma banda tocando marchinhas de carnaval, muito confete e serpentina, chapéus coloridos, óculos extravagantes, instrumentos de barulho e totos estavam fazendo um trenzinho pelo salão, capitaneado pela Salete na sua cadeira de rodas empurrada pelo Bóris e o ritmo era animado com o clássico "uuuuh" quando eles jogavam os braços para cima.

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