"Rafael"
No último ano aconteceu tanta coisa que agora, olhando para trás, eu sinto um enorme alívio por tudo ter terminado bem. Poderia tudo ter dado muito errado, mas ao final todos nós pudemos respirar aliviados e agora eue stou esperando pela chegada dos meus bebês, que está cada dia mais perto, faltava menos de um mês para que eu tivesse meus filhos em meus braços.
A Hana estava linda, com uma barriga enorme e as crianças se mexiam muito, mas se acalmavam quando a Giovana falava com eles e ela sempre tinha histórias que nós fazia rir para contar. Minha filha e a Hana tinham criado uma conexão muito especial e isso deixava o meu coração ainda mais cheio. Eu nunca tinha experimentado tantos dias bons e felizes na minha vida, tão cheio de pessoas queridas a minha volta, tão repleto de amor.
E mais do que nunca eu sentia a necessidade de compartilhar, a necessidade de levar um pouco de alegria aos outros já que eu tinha tanto. E era isso que me fazia promover os eventos no bar para os idosos do lar. Desde que os problemas com todas aquelas ameaças tinham passado, eu voltei a fazer as visitas no lar dos idosos a cada quinze dias e os eventos no bar vinham sendo promovidos a cada dois meses. Mas eu estava me preparando para a chegada dos gêmeos e talvez precisasse deixar os eventos no bar por conta do Anderson e do Rubens, por isso eu tinha preparado algo especial desta vez.
Eu estava na porta do bar, com a Hana ao meu lado, esperando as vans chegarem com os moradores do lar de idosos. Eu estava ansioso e sabia que a Hana compartilhava da minha alegria nesses momentos. Assim que a primeira van estacionou e eles começaram a desembarcar eu senti o meu coração em festa em vê-los ali tão felizes e conversando numa agitação que mais parecia um grupo adolescente do que um grupo se senhorzinhos e senhorinhas festeiros.
- Ah, Josefa, só te digo uma coisa, hoje eu vou beijar na boca, o Agenor que me aguarde, porque hoje eu agarro esse gatão! - A Salete vinha em sua cadeira de rodas, sendo empurrada pela enfermeira que ria e a incentivava.
- E falando em gatão, Salete, olha ali o nosso gatão mais lindo! Rafaaa! - A Josefa tentou apressar o passo com o andador e eu corri até ela antes que ela soltasse o apoio e caísse.
- Minhas gatonas! Que saudade, minhas lindas! - Eu abracei e beijei a Josefa primeiro e depois fiz o mesmo com a Salete. - Mas que negócio é esse de beijar o Agenor Saletinha? Eu sou ciumento!
- Ah, querido, nem começa, nosso relacionamento sempre foi aberto! - A Salete fez um gesto de mão me dispensando. - Haninha, minha fofa, você precisa de uma cadeira igual a minha e alguém que te empurre. Olha o tamanho dessa barriga, Josefa! Como estão os nossos netinhos.
- Eles estão bem e loucos para estar no colo das vovós mais lindas do mundo! - A Hana cumprimentou as duas senhoras com carinho.
Nós levamos os idosos para dentro do bar, que estava todo decorado com balões e flores e estava bem iluminado. Nós colocamos as mesas em círculos e deixamos uma pista de dança grande o suficiente para que eles pudessem dançar sem esbarrar em nada. O grupo de seresta já estava posicionado e começou a tocar as músicas assim que eles começaram a entrar e os nossos amigos e família estavam todos ali, para garantir que essa turminha se divertisse muito nesta tarde.
A idéia tinha sido da Giovana, convidar os amigos para animarem o baile e como ela convidou o Flávio e o Dr. Molina, que acharam a idéia genial, eles se encarregaram de convidar todos os outros com as esposas. Então, quando os meus meninos e meninas entraram no salão, eles encontraram o Flávio e a Manuela, o Dr. Molina e a Haydè, a Melissa e o Fernando, catarina e Alessandro, Ricardo e Anabel, Patrício e Lisandra, Heitor e Samantha, Adéle e Donaldo, Renatinha e Breno, Sandra e Douglas, todos os policiais da delegacia do Flávio, incluindo o Bonfim e a Esposa, a família do Anderson e até o Rui e os pais.
A Rúbia estava como sempre com a sua câmera nas mãos e fez aquelas senhoras se sentirem atrizes de Hollywood, mas a empolgação de todos eles ao serem convidados para dançar pelos nossos amigos era algo lindo de ver! A Giovana havia criado cartõezinhos de dança e os rapazes anotavam seus nomes nos cartõezinhos das moças, solicitando uma dança com elas e ao longo da tarde aquele salão foi uma verdadeira alegria. Além da música animada se ouvia muitas risadas e conversas felizes.
- E aí, Salete, já beijou o Agenor? - A Hana perguntou quando eu me sentei com a Josefa depois de dançar mais uma música.
- Que Agenor o quê, Haninha, eu dei foi um monte de beijos naquele gatão ali que está dançando com a Olinda! - A Salete apontou para o Bóris que estava sorrindo e ganhando mais um beijo no rosto e ele já estava com o rosto completamente marcado de batom das minhas meninas.
- Ah, ele é um gatinho, mas eu prefiro aquele ali dos olhos violeta! - A Josefa apontou para o Alessandro dançando com outra das senhoras. - Olha que pão!
- Josefa, minha filha, com todos esses moços lindos a gente abre uma padaria inteira! - A Salete comentou e caiu na risada. Só que ela viu algo que a fez parar de rir. - Ah, mas olha que safado! - Ela estava olhando para o Agenor que fazia um giro na pista de dança com a Lisandra.
- Ah, Salete, é relacionamento aberto! - Eu brinquei e ela me olhou de cara feia.
- Isso só funciona pra mim, gatão! Ele tem que ser fiel! - Ela torceu o nariz.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......