Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 10

Resumo de Capítulo 10: As apresentações: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 10: As apresentações do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Martim Monterrey”

Eu estava em minha sala revendo um projeto quando ouvi uma batida na porta e mandei entrar.

- Oi, Martim! Eu estava aqui por perto e resolvi vir te dar um oi. – Levantei os olhos e via Suzana, uma conhecida de uma das minhas irmãs, com quem eu não tinha intimidade nenhuma, mas tinha cruzado em um bar um dia desses.

- Suzana. Aqui é o meu local de trabalho, não a minha sala de visitas. – Respondi, mas a mulher nem se intimidou, entrou e fechou a porta atrás de si.

- Mas você não tem tempo para um cafezinho? – Ela apoiou as mãos sobre a minha mesa e se debruçou, me dando uma boa visão dos seus peitos no decote da blusa.

- Você não veio aqui pra tomar um cafezinho, não é mesmo, Suzana? – Me recostei na cadeira e observei aquela mulher dar a volta na mesa e parar em minha frente.

Ela era uma mulher bonita, magra, alta e, pelo que eu vi no bar, não tinha muitos pudores.

- É, não vim. Mas aquele dia no bar, não tivemos muito tempo pra conversar, você logo saiu com aquela loira aguada. – A Suzana fez um beicinho e eu ri.

- O que posso dizer, ela foi mais rápida que você! – Eu sorri e ela se curvou sobre mim.

- É, mas hoje eu vou ser mais rápida. – Ela deu um sorriso oferecido.

- Tudo bem. Mas, eu tenho regras. – A encarei.

- Quais seriam? – Ela empurrou os papéis sobre a minha mesa.

- Uma única vez, sem segundo encontro, sem ligações e sem perturbações. Só diversão. – Eu avisei, sempre avisava, não queria lidar com drama depois.

- Uma única volta na roda gigante? – Ela se insinuou e eu fiz que sim. – Então capricha!

Ela se sentou em meu colo e me beijou e a coisa se desenrolou. Eu estava com a Suzana curvada sobre a minha mesa, quando aquela mulher entrou em minha sala e armou um escândalo. Eu soltei a Suzana, me recompus e fui colocar aquela mulher pra fora, mas quando me aproximei eu a reconheci, era a doida do hotel. Mas o que ela estava fazendo aqui? Ela era insolente, atrevida, insuportável, e nós começamos a bater boca no corredor. A Suzana rapidinho deu o fora da minha sala e eu fiquei com aquela doida gritando que eu seria demitido.

Até que o Emiliano apareceu e eu não podia acreditar que aquela criatura, a mesma que me deu um banho de alguma coisa roxa e gelada um mês antes e que agora estava me desafiando na minha própria empresa era a tal Abigail, a amiga da qual o Emiliano tanto falava e que eu havia concordado que preenchesse a vaga aberta com a saída da Mônica.

O Emiliano estava segurando a porta aberta e a tal Abigail entrou de cabeça baixa, por onde ele indicou. Eu o encarei e balancei a cabeça, mas entrei logo atrás daquela mulher louca. O Emiliano me seguiu e fechou a porta.

- Abi. – O Emiliano a alertou.

- Tá, tá. Mas eu não vou apertar a mão dele, eu sei o que ele estava fazendo e ele não lavou as mãos! – Ela bufou e eu quis torcer o seu pescoço, mas eu tinha que admitir que errada ela não estava.

- Viu, Emiliano, a sua amiga não é muito simpática! – Recolhi a minha mão e vi os olhos do Emiliano se estreitarem.

- Eu não sou simpática? Você que é um grosso imoral! – Ela me encarou.

- Não comecem! – O Emiliano avisou. – Vocês vão ter que se entender! Vão trabalhar juntos e os dois são meus amigos. Então, hoje à noite, vamos jantar os três juntos.

- Mas, Emi, você ia jantar lá em casa... – A insuportável reclamou e eu percebi que havia alguma coisa ali, a forma como ela olhava para o Emiliano, como falava com ele, essa mulher estava apaixonada! E ela daria o bote no jantar.

- E eu vou! E vou levar o seu novo amigo Martim! – O Emiliano sorriu para ela como se sorrisse para uma irmãzinha mais nova, sem perceber as suas intenções.

- Ah, mas eu vou adorar jantar na casa da minha nova amiga! – Eu falei em tom de provocação, porque eu queria mesmo era atrapalhar os planos dessa doida, assim como ela me atrapalhou ao entrar intrepidamente em minha sala. Eu faria essa mulher se arrepender por ter falado comigo do jeito que falou.

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