A história de Contrato para o caos: amor à primeira briga está atualmente postada em Capítulo 11: O jantar entre “amigos” e recebeu críticas muito positivas de leitores, a maioria dos quais leram ou estão lendo. Esta é uma história muito apreciada! Sou até mesmo fã de GoodNovel, por isso estou ansioso por Capítulo 11: O jantar entre “amigos”. Espere para sempre. @@ Leia Capítulo 11: O jantar entre “amigos” Contrato para o caos: amor à primeira briga do autor GoodNovel aqui.
“Abigail Zapata”
Eu amava o Emiliano, mas nesse momento eu estava bastante irritada com ele. Eu mal suportava aquela besta do amiguinho dele e o Emiliano me obrigaria a receber o insuportável do Martim em minha casa. Ah, mas isso era demais!
Mas, por outro lado, sendo a besta do Martim amigo do meu Emiliano, e sócio, eu teria mesmo que aprender a suportá-lo. Mesmo achando isso bem difícil. Só que não tinha jeito, eu teria que conviver com aquela criatura.
Depois que eu acertei os detalhes do meu novo trabalho com o Emiliano e ele me apresentou para toda a equipe, eu fui pra casa, precisava preparar o jantar. Minha vontade era colocar um laxante na comida daquela besta do Martim, mas como eu poderia fazer isso? Até a hora em que tirei a lasanha do forno eu ainda não tinha pensado em como eu poderia envenenar o insuportável do Martim sem que o Emiliano percebesse. E foi nesse momento que a campainha tocou.
Eu sabia que era o Emiliano, pois já havia deixado a entrada dele liberada na portaria do prédio. Abri a porta empolgada e com um grande sorriso para o Emiliano parado ali diante de mim. Mas meu sorriso logo se desfez, quando a cabeça daquela besta do Martim entrou em meu campo de visão.
- Oi, amiga! – O Martim usou aquele tom falso mais uma vez e eu quis empurrá-lo da escada. Será que ele não desconfiava que não deveria ter vindo?
Ele passou na frente do Emiliano e me empurrou um pequeno vasinho com uma violeta branca, meio murchinha, quase sem flor. Tive até pena da coitadinha da planta, parecia ser uma daquelas esquecidas sozinhas e por tempo demais nos supermercados.
- Trouxe pra você, achei a sua cara! – O Martim me olhava com os olhos brilhando de maldade, aquele halo dourado em volta da pupila parecia maior e parecia que engoliria o verde dos seus olhos.
- Ah, quanta simpatia! – Respondi com vontade de torcer o seu pescoço. – Por favor, sinta-se em casa. – Não havia uma gota de sinceridade em mim.
O folgado entrou olhando tudo em volta, como se estivesse avaliando o meu gosto para a decoração. Eu me virei e abracei o Emiliano, que estava sorrindo, aparentemente muito divertido com a interação do amigo dele comigo.
- Oi, Abi! O Martim me disse que traria as flores, então eu trouxe o vinho. – O Emiliano levantou a sacola que trazia.
- Espero que sejam pelo menos três garrafas! – Suspirei.
- Pequenininho aqui, hein?! – O Martim comentou e eu bufei.
- Não preciso de mais do que isso. – Respondi.
- O que é curioso, já que viveu naquela mansão a maior parte da vida. – O Emiliano comentou se lembrando da minha casa, enquanto abria uma das quatro garrafas de vinho que havia trazido e servia as taças.
- Eu odeio aquele lugar! – Eu respondi.
- Ah, pobre menina rica! – O Martim debochou e o Emiliano fechou a cara pra ele.
- Não é como se você também não fosse um herdeiro, Martim. – O Emiliano me defendeu e eu suspirei ao pegar a taça que ele me ofereceu.
- Sim, mas eu não vou herdar uma fortuna como a da Abi. – O Martim comentou e era claro que ele queria me irritar.
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