Resumo do capítulo Capítulo 100: O plano B do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 100: O plano B, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Magda Zapata”
A semana tinha sido um verdadeiro inferno. Eu nunca havia sido tão humilhada em toda a minha vida. Eu praticamente não havia dormido, minhas unhas estavam todas quebradas, meu cabelo estava um horror, eu estava exausta e desidratada por causa da dor de barriga que me fez passar a noite no banheiro e para piorar tudo, o dinheiro da pensão só seria depositado na semana seguinte, eu nem tinha dinheiro para pagar um hotel, o pouco que tinha o Enrico me convenceu a dar a ele para que levasse a tal princesinha do café para jantar de novo.
- Mamãe, me explica, porque nós não podemos ir embora daqui? Você pode armar seus planos para separar o casal maravilha à distância. – O Enrico havia me infernizado o dia todo com isso de ir embora e era tentador, mas eu não sabia para onde ir.
- Enrico, não seja idiota, meu filho! Para onde nós vamos se sairmos daqui? Aquela miséria de pensão que estão me dando não é suficiente para morarmos num lugar decente e arcar com as nossas despesas. O que resta desse mês eu estou te dando para levar essa garota para jantar. – Eu expliquei e ele me olhou como se estivesse fazendo cálculos dificílimos.
- Mamãe, pede um aumento lá pro chato do Antônio. – O Enrico achava que era tudo muito simples, muito fácil, mas não era assim.
- Eu já fiz isso, Enrico, mas ele disse que é impossível, que a quantia está fixada no testamento e não pode ser alterada. – Eu expliquei.
- E aquele seu amiguinho, o que é amigo do juiz, ele não pode ajudar? – O Enrico sugeriu e não era uma sugestão tão absurda assim.
Acontece que o meu amigo, não era exatamente um amigo, ele era o meu plano B, eu o usaria somente em último caso, se tudo desse errado e eu não conseguisse a herança. Mas talvez ele pudesse me socorrer.
- Não é uma má idéia. Eu vou ligar para ele amanhã. – Eu já estava pensando em como poderia cativá-lo, para que ele mesmo me oferecesse ajuda. Até que o Enrico pensava de vez em quando.
- Bom, eu já vou indo, vou garantir o meu plano B, as fazendinhas de café! – Ele falou todo confiante.
- Tem certeza, Enrico, que essa mocinha não está tentando dar o golpe? – Eu perguntei.
- Mamãe, a moça é rica, já disse. Mas ela tem que continuar acreditando que eu também sou, por isso eu preciso levá-la a um bom restaurante. – O Enrico pensava que me enganava, ele é quem precisava de um bom restaurante.
- Mas não se esquece, não gasta tudo no restaurante, deixa um pouco para pagar um hotel, você vai precisar, eu não quero passar por aquele constrangimento da noite passada. Esses estúpidos, eles vão me pagar, quero só ver se vão continuar rindo quando eu separar esse casalzinho.
- Você já tem um plano? – O Enrico perguntou.
- Eu preciso encontrar uma pessoa, a tal Maria Luiza, ela vai me ajudar. – Eu respondi, mas ainda não sabia como fazer isso.
- Tá, vai pensando aí, mamãe. Fui! – O Enrico se virou e eu pensei ter ouvido o barulho de passos, mas eu passei em sua frente e abri a porta, mas não tinha ninguém ali, nem os cachorros. Eu estava ficando neurótica nessa casa cheia de sem tetos.
Depois que o Enrico saiu eu pensei melhor e decidi ligar para o Ulisses de uma vez, seria melhor sem o Enrico por perto me observando. Então eu peguei o celular sobre o criado e me sentei na cama.
- Então está decidido, amanhã estarei aí e nós teremos um final de semana muito aprazível, Mag. – Ele pareceu animado e depois que nos despedimos eu encerrei a chamada e olhei para as minhas unhas com desgosto, estavam arruinadas, mas até disso eu poderia tirar proveito.
Eu saí do quarto e fui até a cozinha procurar por algo para comer e dei de cara com aquela velha decrépita em frente ao fogão. Eu nem me dirigi a ela. Abri a geladeira e tirei de lá os ingredientes para um sanduíche e comecei a preparar.
- Ué, tia, não vai querer aproveitar que o Martim e a Abi não estão pra filar o jantar? – O abobalhado do Tomás entrou na cozinha quando eu estava acabando de preparar o sanduíche.
- Nunca mais eu coloco na boca a comida dessa velha decrépita, ela quase me matou. – Eu reclamei e a velha riu.
- Ô, tia, fala assim não, a Phina não sabia que a senhora ia ter aquele piriri carreira, né, Phina? – O garoto falou e quando eu percebi ele já tinha comido metade do meu sanduíche.
- Para onde vai tanta comida, Tomás? – Eu perguntei já me dando conta de que passaria a noite fazendo sanduíches.
- Aqui, tia, eu malho, olha só. – Ele respondeu e tirou a camisa de malha que vestia e, meu senhor, o que eram todos aqueles músculos bem desenvolvidos e visíveis? Eu começava a entender porque chamavam de tanquinho. – Gostou, tia? Pode pegar. – Ele puxou a minha mão e colocou sobre a sua barriga e, minha nossa, eu senti até as pernas ficarem bambas. Eu engoli em seco e vi a malícia brilhando nos olhos dele, ele percebeu que eu o devorei com os olhos.
- Que atrevimento, garoto! – Eu puxei a mão depressa, ele poderia até ter percebido, mas eu ia negar até a morte. O problema é que, depois disso, pensar no meu plano B seria um castigo e ele chegaria no dia seguinte, com certeza cheio de intenções.
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Quero ler capítulos 320...