Resumo de Capítulo 99: "Só uma mulher me importa" – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Capítulo 99: "Só uma mulher me importa" mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Abigail Zapata Monterrey”
Como é que o Martim ainda pensava naquela mulherzinha? Sinceramente, eu não a conheci, mas por tudo o que eu ouvi e tudo o que ela fez com ele, ela não merecia nem o esforço dele pensar na existência dela, quanto mais ainda pagar um detetive para encontrá-la. Mas aí estava a verdade, eu estava me iludindo, porque se ele me amasse, como o Emiliano e a Nat falaram, ele não estaria procurando essa mulherzinha. Eu precisava colocar os pés no chão, nosso acordo era temporário e tinha prazo para acabar.
Eu passei o resto da tarde trancada em minha sala, não estava com humor pra falar com ninguém. E eu não estava com cabeça para falar da Lanoy e dos planos de vingança do Martim. Então, apenas enviei uma mensagem ao Tony avisando que não conseguiríamos nos encontrar com ele e ele disse que voltaria na semana seguinte.
Eu me dediquei a terminar a minha parte da proposta do hotel SPA e isso ocupou a minha cabeça, me fazendo esquecer o Martim por um tempo. E eu mal tinha terminado a minha parte da proposta quando o Martim e o Emiliano entraram juntos na sala.
- Abi, o que você acha de irmos beber alguma coisa? – O Emiliano sugeriu.
- Ah, não, Emiliano, não me pede pra suportar a Câmisinha hoje não! – Eu reclamei, mas por nada no mundo eu iria aguentar a Camila essa noite. E ele começou a rir.
- Eu te disse que ela devia estar uma fera. – O Emiliano falou com o Martim como se eu nem estivesse ali.
- É o que parece. Mas eu sei como resolver isso. – O Martim respondeu e colocou o celular sobre a minha mesa. Na tela brilhava o nome “Porfírio Detetive” e a chamada logo foi atendida.
- Sr. Monterrey, em que posso ajudá-lo? – O homem perguntou do outro lado da linha.
- Sr. Porfírio, eu estou ligando para dispensar o seu trabalho e lhe agradecer por toda a dedicação. – O Martim falava olhando diretamente para mim.
- Mas, Sr. Monterrey, o senhor tem certeza? – O homem insistiu.
- Absoluta, Sr. Porfírio. E não precisa me enviar nenhum relatório. Apenas me envie o valor dos seus honorários e eu providenciarei o pagamento. – O Martim confirmou.
- Mas tem certeza? Logo agora que eu descobri... – O homem parecia não concordar muito com a decisão.
- Sim, senhor, eu tenho certeza, essa mulher já não me importa em nada e eu não desejo mais encontrá-la. – O Martim garantiu.
- Tudo bem, o senhor é quem sabe. Não quer nem o relatório? – O detetive insistiu mais uma vez.
- Nem o relatório. Somente o valor dos seus honorários e eu agradeço muito por toda a sua dedicação. – O Martim decidiu e, após se despedir, encerrou a chamada, ainda me encarando.
- O que foi isso? – Eu perguntei.
- Isso fui eu decidindo o que importa na minha vida. – Ele respondeu.
- E essa mulher não te importa mais? – Eu insisti.
- Nem um pouco! – Ele confirmou com aquele sorrisinho confiante. – Só tem uma mulher que importa pra mim, Abigail, e no momento ela está muito brava comigo.
- Então vamos encontrar o Tony, depois eu vou te levar para jantar. – Ele convidou.
- Eu desmarquei com o Tony, não quero falar de mais nenhuma dessas mulheres da sua vida hoje. Ele volta semana que vem. – Eu respondi emburrada.
- Está com ciúmes insuportável? – Ele riu e se aproximou do meu ouvido, falando baixinho: – Me conta, Abi, você me ama?
Meu coração disparou no peito, meus olhos se arregalaram, minha boca ficou seca e minhas mãos começaram a suar. O que ele estava me perguntando? O que eu ia responder? Como eu ia responder? Eu não esperava por isso, não esperava que ele estivesse tão atento assim aos meus sentimentos. Mas não, isso só poderia ter sido a língua grande do Emiliano.
- Não precisa me responder. – Ele riu no meu ouvido, uma risadinha que me deu vontade de pular no colo dele. – Vou te levar para jantar, Abigail Monterrey, um jantar romântico, você e eu.
- Um jantar romântico? – Eu engoli em seco, aquilo prometia ser perigoso para o meu frágil coração.
- Sim, um jantar romântico. Vou te lembrar porque você está usando a minha pulseira. – Ele deu um beijo no meu pescoço. – Vou te lembrar porque você perdeu a virgindade comigo. – Ele beijou aquele ponto bem na junção do pescoço com o colo. – E vou fazer você perceber o que tem aqui no seu coração. – Ele deu um beijo bem na localização do meu coração e esse beijo fez até a minha alma estremecer por ele. – Eu vou te conquistar essa noite, Abigail.
- Você é muito confiante! Acha mesmo que vai me conquistar em uma noite? – Eu o desafiei e seus olhos brilharam.
- Não, eu não acho! Eu acho que eu já te conquistei, essa noite eu vou só fazer você perceber isso. – Ele me beijou, com suavidade e delicadeza, impedindo que eu continuasse a desafiá-lo e me deixando derretida por ele. O que esse homem tinha que me deixava assim tão entregue?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...