Resumo de Capítulo 107: Um drinque legal – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 107: Um drinque legal é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Magda Zapata”
Eu estava irritada, zangada de verdade. O Enrico não era nenhum gênio, mas se juntar à Abigail e à quadrilha de irmãos para colocar o Ulisses para correr, isso foi demais! Eu precisava dar um jeito de sossegar o Enrico, ele sempre detestou o Ulisses e eu nunca soube porque, afinal, ele não se importava com os outros, nunca se importou.
Mas agora eu tinha perdido a minha chance de conseguir o apoio do Ulisses, de manipulá-lo para me ajudar com aquele juiz, agora que ele sabia que eu não poderia me casar e nem mesmo ter um amante, ele não moveria uma palha para prejudicar a Abigail. E ainda por cima, eu perdi a chance de passar um fim de semana agradável, de ir a um bom restaurante, beber um bom vinho. Ah, eu poderia matar todos esses enxeridos.
- Tia. – Ah, e aí vinha o pior de todos, o Tomás!
- EU NÃO SOU SUA TIA! – Eu gritei com aquele folgado, estava tão irritada que sapateei ali, no meio do jardim.
- Calma, tia, calma! Olha só, me escuta, o Uli vacilou, onde já se viu sair correndo daquele jeito. Eu entendo a senhora, por isso eu vim aqui oferecer um apoio e convidar a senhora para dar uma volta. Vamos, vou levar a senhora num lugar legal. – Aquele abusado estava sendo gentil, isso só podia ser armação.
- E você por acaso conhece bons lugares, garoto? – Eu cruzei os braços e o encarei.
- Ô, tia, quê isso, eu só conheço os melhores! – Ele era muito confiante, mas ele não era um pobretão, os Monterrey não tinham a fortuna dos Zapata, mas tinham dinheiro, esse menino deveria mesmo conhecer bons lugares.
- Você não está tentando aprontar nada, está, garoto? Porque eu já te aviso, se você aprontar alguma comigo, hoje eu sou capaz de te matar! – Eu o encarei e ele levantou as mãos.
- Palavra que não, tia! Só quero te animar um pouquinho. – Ele me encarou e eu decidi confiar, afinal, o que poderia ser pior? Eu não conseguia ficar naquela casa naquele momento, então era melhor sair mesmo.
- Está bem, eu vou com você, mas você está avisado! – Eu o encarei e ele sorriu, aquele sorrisinho confiante, assim meio divertido e sexy, que parecia ser a marca registrada desses irmãos. Eu já estava curiosa para conhecer o pai deles, porque feios eles não eram, muito pelo contrário.
Ele me ofereceu o braço como um cavalheiro e me levou até o carro dele, mas parou de frente a algo que eu fiquei olhando sem entender.
- Qual é o seu carro afinal? – Eu perguntei.
- Carro? Ih, tia... – Ele pegou um capacete vermelho e colocou na minha cabeça. – Nós vamos na minha moto!
- Mas de jeito nenhum! – Eu reclamei e tirei o capacete da cabeça. – Eu em cima de uma moto? Está maluco? Eu sou uma dama, garoto?
- Tia, a senhora já andou de moto? – Ele me perguntou.
- Nunca! E eu nem acredito que vou me submeter a isso. – Eu estava vivendo o meu pior pesadelo. Se bem que não, esse era o meu segundo pior pesadelo, o primeiro era perder a herança do Zapata!
- Está explicado! Estica os braços pra frente. – Ele orientou e eu estiquei os braços para frente, ele segurou as minhas mãos e as colocou em sua cintura, como se eu o abraçasse. – Agora, tia, segura firme e não solta!
Eu me apertei contra ele, que deu a partida, o som do motor daquela coisa se misturou com a sua gargalhada. À medida que ele ganhava as ruas da cidade e eu sentia o vento batendo em meu rosto, uma sensação boa foi tomando conta de mim, foi como se o vento estivesse levando toda a minha irritação. Talvez aquela coisa realmente não fosse tão ruim.
Ele parou em frente a um bar elegante, com uma fachada bonita e no interior uma atmosfera íntima e elegante, luz baixa, mesas pequenas e um palco onde um grupo de jazz se apresentava, era uma excelente música e, ele tinha razão, era ‘um lugar legal com uns drinques legais’. Claro que não me surpreendeu que ele conhecesse a garçonete pelo nome.
Mas, no fim das contas, nós nos sentamos ali e apreciamos a música, sem conversar, apenas bebemos e ouvimos a música, e eu só me dei conta de que exagerei no gin tônica na hora de ir embora, quando me levantei e vi o bar girar.
- Ih, tia, tá de porre! – Ele riu e eu comecei a rir junto com ele e eu nem sabia porque estava rindo.
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Quero ler capítulos 320...