Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 115

Resumo de Capítulo 115: Esperando notícias: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 115: Esperando notícias do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Abigail Zapata Monterrey”

Eu queria ser uma mosquinha para ver o que estava acontecendo na sala de reuniões da Lanoy. Aqueles ladrõezinhos de meia pataca aprenderiam uma lição, isso eu tinha certeza. O Martim, o Emiliano e eu nos juntamos na sala do Emiliano para esperar notícias, estávamos todos ansiosos, doidos para saber como tinha sido.

- Abi, de onde você tirou essa idéia para fazer um projeto horroroso daqueles e cheio de erros? – O Emiliano me perguntou.

- Eu só dei àqueles dois um pouco do próprio veneno, Emi. – Eu respondi. – Lembra dos projetos com os dados errados que eu tive que corrigir enquanto o Martim apresentava ao cliente? Pois é, foi daquela sabotagem que eu tirei a idéia. Porque ninguém tira da minha cabeça que aquilo teve dedo deles através da sonsa da Maria Luiza.

- Faz sentido. Mas será que eles não vão fazer o mesmo que você, corrigir durante a reunião? – O Martim perguntou.

- Impossível, porque eles não fizeram o projeto, eles não têm idéia dos cálculos, faltam muitas informações. Eles vão se dar muito mal, ursinho! – Eu dei um sorriso triunfante.

- Que maquiavélica a minha esposa! – O Martim brincou e me deu um beijo.

- Ai, dois melosos, eu não mereço. – O Emiliano brincou.

- Camila, você não pode ir entrando assim sem ser anunciada. Camila, eles estão em reunião, você não pode entrar assim. – Nós escutamos a voz da Pilar do lado de fora.

- Ah, sai da minha frente, garota! Essa é a empresa do meu noivo eu entro onde eu quiser e na hora que eu quiser. – A Camila foi muito ríspida com a Pilar e abriu a porta abruptamente. – Amorzinho, olha o que a sua nova recepcionista fez, queria barrar a minha entrada. Você não deveria contratar essa adolescente mimada para trabalhar aqui, imagina se eu fosse um cliente importante. – A Camila foi direto ao Emiliano, se dirigindo a ele com a voz chorosa.

- Eu não sou uma adolescente! – A Pilar respondeu enfurecida. – Emiliano, eu só estou fazendo o meu trabalho.

- Eu sei, Pipa. Pode deixar comigo, obrigado! – O Emiliano dispensou a Pilar e eu fiquei irritada.

- Pode deixar nada, Emiliano, sua noivinha no mínimo deve desculpas a Pilar pela grosseria. – Eu saí em defesa da Pilar e sim, a confusão estava armada.

- Me desculpe, Emiliano, mas a Abigail tem razão e eu não falo isso por se tratar da minha irmã não, e também nós poderíamos estar com um cliente ou fornecedor importante. Isso aqui é uma empresa, as pessoas, ainda que seja a minha mãe, não podem sair entrando! – O Martim me apoiou e eu encarei a Camila.

- Vocês têm razão! Camila, por favor, se desculpe com a Pilar, ela não é uma adolescente e ela agiu corretamente, é você unicamente que está sendo infantil e mimada. – O Emiliano falou com a Camila, mas ela não estava muito interessada em fazer o que ele dizia.

- Eu não vou me desculpar com essa menina, Emiliano! – A Camila bateu o pé e cruzou os braços.

- Camila, por favor! – O Emiliano pediu, mas não adiantou, a Camila simplesmente ignorou. – Pessoal, vocês podem me deixar falar com a Camila, por favor? – O Emiliano estava nitidamente constrangido.

- Eu vou voltar para a recepção! – A Pilar se virou e saiu, mas eu senti que ela estava decepcionada.

- Vamos, Abi! – Eu estava pronta para dizer umas verdades na cara da Camila, mas o Martim me fez sair da sala.

- Martim, essa mulher não pode ir entrando assim achando que isso aqui é o shopping, não! – Eu estava indignada, não era a primeira vez que acontecia, mas antes a Maria Luiza nunca estava na recepção.

- Pois eu acho muito exagerado e inadequado para o ambiente de trabalho eles ficaram se pegando no meio do corredor. – A Camila abriu aquela boca dela e por sorte eu estava muito calminha nos braços do meu ursinho.

- Isso tudo é inveja, Câmisinha? – Eu a provoquei, sabia que ela ficaria irritada.

- E por que eu teria inveja de você, Abizinha? – Ela deu aquele sorrisinho falso.

- Porque meu marido me ama, porque eu me casei primeiro que você, mesmo tendo ficado noiva depois e porque eu tenho um anel lindo no dedo, olha! – Eu mostrei a minha mão e dei um largo sorriso. O Emiliano estava atrás da Camila e parecia querer rir da situação. Já o Martim, esse escondeu o rosto no meu pescoço para rir.

- Viu isso, Emiliano! Até a Abizinha está debochando de mim porque eu sou uma noiva sem anel! – A Camila fez uma cara de choro que me deu até medo de tão feia.

- Abi, poxa, não complica a minha vida, nós somos amigos! – O Emiliano pediu, mas eu o conhecia bem demais para saber que ele estava se divertindo. – Vamos, Camila, vamos para o seu apartamento e vamos conversar. Vocês me ligam quando tiverem notícia?

- Claro, vai lá! Tchau, Camila! – O Martim se despediu da Camila como quem diz “já vai tarde”.

- Câmisinha, passa na recepção e se desculpa com a Pilar. Ou nossa amizade vai ficar enfraquecida. – Eu a provoquei mais um pouco e ela praticamente grunhiu e saiu batendo os pés.

Ah, mas essa folgada ia ver só! Ela não ia continuar fazendo o que bem entendia nesse escritório, mas não ia mesmo.

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