Resumo de Capítulo 121: Os ratos em casa – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 121: Os ratos em casa, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Abigail Zapata Monterrey”
Nós saímos do apart hotel do Tony e voltamos para a empresa, assim que chegamos o Emiliano pediu que nos reuníssemos em sua sala.
- O que aconteceu, Emiliano? – O Martim perguntou.
- Vocês vão ficar furiosos. – O Emiliano lamentou antes de contar. – Eu acompanhei a Camila até o apartamento dela, eu queria conversar e fazê-la perceber que deveria se desculpar com a Pilar.
- É claro que ela se nega a pedir desculpas para a Pilar. – Eu concluí.
- Deixa isso pra lá, Emiliano. A Pilar vai relevar. – O Martim aconselhou.
- O problema foi o que eu vi lá. – O Emiliano respirou fundo. – O Enrico estava se pegando com a Letícia no sofá.
- Como assim se pegando? – Eu perguntei achando que tivesse ouvido errado.
- Coelhinha, você sabe. – O Martim sorriu pra mim como um bobo.
- Pois é! Acontece que aquele dia na casa de vocês a Camila conversou um tempo com o Enrico e eu percebi que eles trocaram telefones. Eu pedi a ela para não atendê-lo, para não se aproximar, mas ele ligou para ela e ela acabou atendendo e o apresentou para a Letícia. Olha, isso é problema garantido. – O Emiliano estava mesmo preocupado.
- Ah, Emi, não se preocupa, quem sabe a Letícia gruda no Enrico e esquece o meu marido? Melhor pra mim. – Eu tentei acalmar o meu amigo, mas ele tinha razão, isso era problema e eu tinha que ficar esperta.
- Me desculpem, por favor! – O Emiliano pediu.
- Emiliano, não é culpa sua. – O Martim perguntou e o Emiliano acabou contando tudo o que tinha acontecido na casa da Camila.
- E você vai dar mais uma chance pra ela. – Eu falei com desgosto. – Francamente, Emiliano, você parece mulher de malandro, quanto mais apanha, mais se apaixona. Acorda, meu amigo, essa mulher não te merece!
- Provavelmente você está certa, Abi, mas eu disse a ela, é a última chance. – O Emiliano me olhou como se estivesse fazendo uma promessa.
- Duvido muito, mas é você quem sabe. E sabe que se precisar conta com a gente. – Eu respondi desanimada.
- Agora eu quero saber de vocês, por que eu não sabia que o Tony estava tentando comprar ações da Lanoy? – O Emiliano perguntou e eu não sabia como responderia isso. Só agora me dava conta de que não havia contado a ele esse detalhe hoje.
- Emi, você é meu melhor amigo e eu me casei com o seu melhor amigo, vocês são sócios e a Lanoy está causando muitos problemas. Foi uma idéia que você mesmo deu e eu resolvi colocar em prática. Seria como um presente de casamento para o Martim, mas com o intuito de nos livrar da Lanoy e da Mônica. – Eu expliquei da melhor forma que pude, em hipótese nenhuma eu poderia citar o contrato que deu início a tudo isso.
- Olha, Abi, se eu não tivesse visto o que eu vi hoje, eu pensaria que vocês dois tinham colocado em prática a idéia do casamento de fachada. Mas depois que eu vi vocês dois se declarando, tão bonitinhos, eu acredito em você. – O Emiliano respondeu e eu me senti culpada. Eu não gostava de mentir para o Emiliano, me incomodava.
- Meu amigo, você sempre teve razão quando dizia que eu implicava com ela porque estava apaixonado, eu só demorei um pouquinho a perceber. – O Martim apertou a minha mão como se me tranquilizasse.
No fim do dia, quando o Martim estacionou do lado de fora da nossa casa, eu só queria tomar um banho, uma sopa quente e cair na cama com o meu marido, mas eu ainda teria uma batalha para enfrentar. O Martim abriu a porta e a Pilar e eu entramos, mas eu dei apenas dois passos quando vi ali, bem sentadinha no sofá, aquela víbora da Letícia. Eu joguei a bolsa e a pasta que eu segurava no chão e fui em direção àquela sonsa.
- Mas que presepada é essa aqui? – Eu parei diante do casal de pombinhas que estava arrulhando um para o outro.
- Foi pouco pra você, sua oferecida, eu te colocar pra fora da empresa? Por isso você veio a minha casa?
Eu fui arrastando a Letícia até o portão e quando cheguei lá, a coloquei pra fora e a atirei na rua. Ela gritava descontrolada.
- Você vai me pagar, Abigail, isso não vai ficar assim! – A Letícia ameaçou.
- Não se atreva a cruzar o meu caminho de novo, Letícia! – Eu avisei e dei as costas, batendo o portão.
Quando eu entrei em casa a Magda estava quase arrancando a orelha do Enrico.
- Me diz, Enrico, onde você aprendeu a levantar a mão para uma mulher? Porque eu posso ter muitos defeitos, posso até não suportar a Abigail, mas eu não te ensinei a bater em mulher, seu moleque! – Eu tinha que admitir, a Magda me tratava mal, fazia a cabeça do meu pai, o Enrico me perturbava, mas ela nunca permitiu que ele encostasse em mim.
- Mamãe, foi ela quem começou! Você viu o que ela fez com a minha gatinha! Aii, mamãe, me solta! – O Enrico choramingava enquanto a Magda torcia a sua orelha parecendo que iria arrancá-la.
- Sua gatinha? Sua gatinha é uma vadiazinha, Enrico, uma mulherzinha de vida fácil, eu reconheço esse tipinho a quilômetros de distância! Eu lidei com muitas enquanto fui casada com o Zapata. – A Magda parecia não ver mais nada a sua volta e todos nós estávamos em silêncio observando a cena.
- Mamãe, não exagera, a minha gatinha não é isso aí. E quem é a senhora pra falar dela, se casou com o velho por interesse. – O Enrico respondeu e a mão livre da Magda desceu sobre o rosto dele com uma violência assombrosa. – MAMÃE!
Como dizem, a chapa ali esquentou e a Magda não ia levar esse desaforo do próprio filho. Mas eu nunca tinha visto essa mulher nesse estado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...