Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 120

Resumo de Capítulo 120: Vamos para a academia: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 120: Vamos para a academia do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 120: Vamos para a academia, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

“Tomás Monterrey”

Eu entrei na casa do Martim, mas estava tudo tão silencioso e quieto que eu até estranhei, nos últimos dias essa casa andava uma loucura. Mas hoje eu tive que ir até a agência e passei o dia por lá.

- Oi, Phina, como é que você está, meu amor? – Eu me aproximei da governanta na cozinha e a abracei.

- Bem, querido! E você, como foi o trabalho? Quer que eu te prepare um lanche? – Ela ofereceu.

- Foi tudo bem e não, obrigado, mas eu não estou com fome. Cadê todo mundo?

- Seus irmãos e a Abi ainda estão no trabalho, o encostado saiu e indesejada está no quarto. Hoje ela teve um dia de muita calma e tranquilidade, passou o dia à toa. Pelo menos não me incomodou. – A Phina não gostava mesmo da Magda.

- Então eu vou acabar com o sossego dela. – Eu ri e saí da cozinha.

No segundo andar eu parei em frente a porta da Magda e bati.

- Pode entrar, Seraphina! – Eu ouvi a voz da madame e abri a porta.

- Oi, tia! Cheguei! – Eu entrei e me joguei na cama ao lado dela.

Ela estava sentada na cama, com as pernas para cima, lendo um livro.

- Deixa de ser folgado, garoto! Sai da minha cama, você acabou de chegar da rua e ainda está com os sapatos. – Ela reclamou e eu ri.

- Ih, tia, mas eu estou limpinho, até cheiroso, sente só! – Eu a puxei pelo pulso e ela se desequilibrou e caiu em cima de mim.

Ela caiu debruçada sobre mim, com as mãos espalmadas no meu peito. Bem que ela gostou, eu notei o jeito que ela me olhou, estava doidinha para passar a mão em mim de novo, eu tinha certeza, mas ela logo deu um chilique.

- Ai, garoto, que grosseria! – Ela se levantou, eu ri e peguei o seu livro.

- Olha o que a tia está lendo, rapaz... – Eu impliquei com ela. – Não é esse que a mulher arruma um amante? Bota o maior par de chifres no marido, até no meio do mato. Tia, a senhora não é mole não. Eu vi o filme também, você viu, tia? Olha, tem umas cenas...

- Me respeita, garoto! “Lady Chatterley” é um clássico! – Ela ficou meio nervosa.

- Ah, é, assim como aquele lá do escarlate, o da “Bovary” e mais um tanto, né, tia? Tudo uma libertinagem só! – Eu ri e ela ficou ainda mais irritada.

- Anda moleque, sai da minha cama! – Ela reclamou e eu me levantei.

- Ô, tia, eu vou trocar de roupa, a senhora também bota uma roupinha tipo tênis, legging, camiseta, que a gente vai sair pra fazer exercício. Ficar deitada o dia todo faz mal pra saúde. – Eu falei e ela estava pronta para me responder. – O quê? Vai me dizer que a senhora é uma velhinha que não consegue se exercitar? – Ela me encarou por um momento.

- É, você tem razão, um pouco de exercício vai me fazer bem. – E não é que ela concordou? Mas eu desconfiava que ela não ia gostar do exercício.

- Ótimo, vou só trocar de roupa e te encontro na sala. – Eu respondi e saí do quarto dela.

Quando eu cheguei à sala ela já estava lá, de legging, camiseta e tênis, com os cabelos presos em um rabo, parecia até mais jovem assim, não que ela fosse velha, ela tinha no máximo uns quarenta e cinco, mas assim, vestida de forma mais casual, parecia até menos.

- Está pronta, tia? – Eu perguntei.

Nós entramos e pela hora seguinte saltamos, levantamos peso, corremos, saltamos, fizemos agachamentos, abdominais, todo tipo de exercício de um circuito. Várias vezes ela tentou escapar, mas o instrutor não deixou, fez ela voltar e fazer o exercício. Quando acabou, ela se sentou no chão mesmo e parecia destruída.

- Tudo bem aí, tia? – Eu me aproximei e entreguei uma garrafinha de água para ela.

- Como você ainda está de pé? – Ela estava cansada, tomou a água e voltou a me encarar.

- Tia, falei pra senhora já, eu malho, isso é preparo físico tia. Meus irmãos e eu costumamos vir juntos, mas hoje não tinha ninguém em casa, além da senhora. – Eu respondi.

- Todos os seus irmãos também fazem isso? – Ela perguntou como se estivesse chocada.

- Tia, como a senhora acha que o Martim consegue bater aquela cama na parede tantas vezes todas as noites? É preparo físico, tia! – Eu falei só para provocá-la, mas a mulher se engasgou com a água e quase morreu afogada.

Eu dei tapinhas nas costas dela até que ela se recuperou.

- Não se faz de santa não, tia! Não esquece que eu sei o que a senhora lê! – Eu brinquei com ela e ela ficou muito brava.

- Seu moleque insolente! – Ela falou entre os dentes e eu ri.

- Anda, tia, vamos voltar pra casa. – Eu chamei.

- Não, por favor, eu não dou conta de correr. – Ela choramingou.

- A gente volta caminhando, tia! – Eu ri, ela ainda não tinha visto nada. Eu queria só ver no dia seguinte se ela conseguiria se mexer.

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