Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 127

Resumo de Capítulo 127: Quem dá o golpe em quem?: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 127: Quem dá o golpe em quem? – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 127: Quem dá o golpe em quem? é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Letícia Oliveira”

O que eu ia fazer agora? Por que o gatinho tinha que sair da casa da Abigail? Agora ele estava sugerindo que eu o hospedasse na minha casa, ou melhor, no apartamento da Camila.

- Querida, eu não quero passar outra noite em hotel, eu acho tão impessoal. – O Enrico comentou.

Eu não entendia isso, ricos e suas manias! Eu adorava hotéis, bons hotéis, por mim moraria em um bem chique como os que ele me levou. Mas ele ficava nessa frescura de que era impessoal. Eu precisava convencê-lo, mas não sabia como. Eu não poderia levá-lo para a casa dos meus pais, minha mentira seria descoberta e a Camila já tinha me proibido de aparecer com ele no apartamento.

- Ai, gatinho, mas qual o problema? Hotéis são tão bons, tem serviço de quarto e um monte de mordomias. – Eu tentava convencê-lo. – Mas eu não gosto que você fique brigado com a sua família por minha causa. Você precisa procurar a Abigail e a sua mãe e se desculpar.

- Sabe o que é, gatinha, é que eu sou homem e homem tem que ter palavra. Eu falei para aquelas duas que eu só volto pra casa depois que elas se desculparem com você. – Ele repetiu, mas eu não estava nem aí para as desculpas delas.

Ele estava me defendendo e isso era até bonitinho, mas isso estava me custando muito e eu não estava conseguindo fazê-lo mudar de idéia. Eu não sabia mais o que fazer. Nós já havíamos passado o dia passeando por aí. O dia tinha sido bom.

Ele tinha acordado cedo, disse que precisava se reunir com o advogado para tomar providência em relação à pensão que ele pagava para a mãe, ele disse que iria diminuir a pensão dela para que ela aprendesse a lição. Eu fiquei bem bonita esparramada naquela cama confortável do hotel, depois tomei um banho de banheira e, quando ele voltou, nós saímos para almoçar e depois fomos passear por aí. Agora nós estávamos em um restaurante jantando. Era a vida a que eu queria!

Quem diria, aquela mulher me mandou de volta pra essa cidade para que eu conquistasse o Martim, um riquinho, gato, é verdade, mas eu encontrei coisa muito melhor, encontrei um herdeiro milionário que ia me dar a vida de luxo que eu sempre quis.

O problema seria quando ela descobrisse que as coisas por aqui não estavam saindo como ela queria. Aí a coisa ficaria feia, mas quando isso acontecesse, eu já teria me casado com o meu herdeiro e desaparecido daqui. Eu precisava era dar um jeito de me casar depressa.

- Eu não entendo, gatinha, por que você não pode me hospedar? – O Enrico me perguntou de novo.

- Enriquinho, é que a Camila e eu temos um acordo, nós não podemos hospedar homens no apartamento para não tirar a liberdade uma da outra. – Eu expliquei de novo, claro que eu não disse a ele que o apartamento era só da Camila, ele nunca descobriria onde eu realmente morava.

- Tá, tudo bem, mas vai me dizer que o Emiliano nunca passa a noite lá? – Ele perguntou e eu respondi sem me dar conta de onde ele queria chegar.

- Às vezes... – Eu dei de ombros.

Também, ela e a prima moravam naquele apartamentão, não custava nada me deixar morar lá com elas. Mas agora que eu ia para o apartamento dela, de lá eu não sairia! Quando as duas se dessem conta eu já seria o rei do lugar. E nem teria que gastar nada, porque era o pai da minha princesinha que pagava as contas do lugar. Mas ainda bem que o aluguel do carro a Magda já tinha pago para o mês inteiro.

Eu era bom esmo de lábia. Eu saí hoje de manhã, despistei a princesinha dizendo que iria me encontrar com o advogado, mas eu fui mesmo vender o meu relógio, porque eu não tinha um centavo para pagar aquele hotel e eu não podia dar pinta de que não tinha dinheiro antes de me casar com a minha princesinha.

Tão lindinho o meu relógio! Foi um grande sacrifício pra mim me desfazer dele, um modelo exclusivo caríssimo que eu ganhei de presente de aniversário da Magda e não me pagaram nem a metade do que ele valia, mas eu também não estava querendo ficar andando por aí procurando algum lugar que pagasse mais. Mas eu precisei vender, eu não poderia deixar a princesinha descobrir que eu não era um herdeiro rico ou ela não se casaria comigo. E isso eu não poderia deixar acontecer. De jeito nenhum!

Eu saí da relojoaria pensando, eu precisava mesmo era dar um jeito de arrancar uma grana da Magda, ela recebia cem mil por mês e era velha, não precisava desse dinheiro todo, poderia me dar uma pensão. Mas eu sabia que ela não faria isso, não depois das coisas que eu falei pra ela, ela sempre controlou a grana, agora então que estava ressentida é que não me daria nada.

Pensando bem, eu deveria mesmo procurar um advogado e ver como conseguir obrigar a Magda a me pagar uma pensão, afinal, ela era minha mãe, tinha que me sustentar, pelo menos até eu conseguir me casar com a minha princesinha, e eu teria que me casar depressinha, antes que o pai dela resolvesse arrumar um marido pra ela. Esses velhos ricos são todos iguais, querem sempre escolher os maridos das filhas. Eu não poderia permitir que isso acontecesse, era o meu futuro em jogo ali!

- Vamos, gatinha? – Eu me levantei quando ela voltou do banheiro, eu já havia pago a conta, como um bom cavalheiro. Jantei como rei e dormiria como rei!

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