Resumo de Capítulo 132: Irritado demais – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 132: Irritado demais é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Emiliano Quintana”
O jeito que a Abigail entrou em minha sala, com o rosto banhado em lágrimas e desesperada. Eu levei o maior susto. Ela nem conseguia explicar, só saiu me arrastando com ela até a cafeteria. Lá ela pediu a atendente as imagens das câmeras e enquanto eu assistia aquele vídeo a moça deu um copo de água para a Abigail se acalmar. A atendente me enviou as imagens com a maior boa vontade, me explicou o que tinha visto no dia anterior e a Abigail só repetia que o Martim pensava que havia sido traído.
Ela estava tão nervosa. Eu a coloquei em um taxi e disse ao motorista para só deixá-la sair do carro na porta da minha mãe e só quando a minha mãe aparecesse. Eu liguei para a minha mãe e expliquei rapidamente que a Abi precisava dela e o que ela precisava fazer. Depois eu voltei correndo para o escritório e entrei na sala do Martim furioso, eu já estava irritado com ele por não ter impedido que a Pilar voltasse pra casa com o Mário na noite anterior, agora essa com a Abi me fez explodir.
- O que você fez, Martim? – Eu já entrei cobrando o meu amigo.
- Emiliano, eu estou com um problema... – O Martim começou a falar, mas eu reparei nas fotos sobre a mesa dele e vi a cara da Pilar.
- Está com um problema? Está com um problema porque quer. Olha o vídeo que eu mandei no seu celular. – Eu já havia mandado o vídeo.
- Que vídeo? – O Martim me olhou impaciente.
- De ontem, da cafeteria! A Abigail me arrastou até lá. Ela conseguiu as imagens das câmeras, estão aí para você ver e ouvir, porque felizmente as câmeras de lá são excelentes. E se você não acreditar, vai lá e fala com a atendente que ela te conta que o Maurice assediou a Abi. – Eu estava irritado, como o Martim desconfiava assim da esposa, nem dava chance para ela se explicar?
O Martim abriu o vídeo e assistiu. A medida que o vídeo desenrolava o desespero dele aumentava. Quando o vídeo terminou ele me encarou.
- Eu ferrei com tudo! – Ele falou com os olhos lacrimejando.
- É, meu amigo, ferrou! – Eu concordei.
- Eu te disse! – A Pilar engrossou o coro.
- Eu vou falar com ela, vou me desculpar. – O Martim se levantou.
- Ah, mas vai precisar de muito mais do que se desculpar. E nem adianta sair correndo, ela não está aí. – Eu avisei. – A mandei para a casa da minha mãe, para que ela possa se acalmar. Ela estava péssima, Martim!
- Eu vou ligar pra ela. – O Martim pegou o celular para ligar.
- Não vai não, porque a bolsa dela deve estar no escritório. – Ela estava tão desesperada que não levou nada quando saímos.
- Eu vou até lá então. – Ele falou e se levantou, pegando a chave do carro.
- Não sei se ela vai querer te ouvir, pelo menos não agora. – Eu o alertei, eu conhecia a Abi o suficiente para saber que ela não conversaria com ele naquele momento.
- Gentil? Não se engane, Pilar, o Mário é um predador! Sabe o que ele vai fazer, ele vai te usar, vai brincar com você, por puro prazer, e depois vai te descartar. É isso que você quer, Pilar, ser um brinquedinho nas mãos do Mário? – Eu estava tão irritado com essa história. Como ela não percebia que o Mário nunca levaria uma jovenzinha como ela a sério?
- Você acha mesmo, Emiliano? Não sei não. Talvez seja eu quem vá fazer dele um brinquedinho. – Ela arrebitou aquele narizinho e estreitou aqueles grandes olhos verdes, tão verdes quanto os do Martim.
- Menina, você está brincando com fogo! O Mário é um homem, Pilar, não um desses rapazinhos inexperientes que você conhece, ele é um homem, como o Martim, como eu, ele é cheio de artimanhas e uma menina como você não tem a menor chance, vai ser feita de boba. – Eu a alertei. Será que ela não via o que o Mário queria? Será que ela não percebia que ele era o lobo mau e não o príncipe encantado?
- Deixa eu te dizer uma coisa, Emiliano. – Ela deu um passo para mais perto de mim e o cheiro do seu shampoo de coco invadiu o meu olfato e me confundiu totalmente. – Você está errado, sabe por que? Porque eu não sou uma menina.
Ela pegou a minha mão direita, que estava vazia, e colocou sobre o seu ombro, eu estava totalmente confuso, sem entender o que ela faria, seus olhos prenderam os meus. Então, ela guiou a minha mão, descendo do seu ombro e tocando o seu seio, isso me fez engolir em seco, e ela continuou levando a minha mão para baixo e para a lateral do seu corpo, me fazendo sentir a sua cintura fina, então ela levou a minha mão pelo seu quadril e me fez sentir a curva perfeita da sua bunda, levou a minha mão pela sua coxa até abaixo da bainha do seu vestido e fez a minha mão entrar sob o tecido do vestido e voltar a subir, mas antes que eu cometesse o desatino de tocar onde menos deveria eu puxei a minha mão.
- Viu, uma menina não tem tantas curvas! – Ela me deu um sorriso que me desafiava a discordar e se virou para sair dali.
Eu precisei me escorar na mesa do Martim enquanto, atordoado com o que havia acabado de acontecer e com a mão queimando, eu a assistia deixar a sala com um caminhar suave e elegante que fazia o seu quadril balançar lindamente de um lado para o outro.
N.A.:
Queridos, boa noite! Estão acompanhando, né? Martim ainda é tão inseguro, gente, coraçãozinho que já foi quebrado, traído e machucado, sabem como é. Mas agora ele tem que se desculpar e entender que a Abi não é como a Alice. Mas a Abi é esperta! E vocês, fiquem calmos, casais brigam, fazem as pazes e por aí vai... Beijo no coração!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...