Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 140

Resumo de Capítulo 140: Um pequeno desvio: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 140: Um pequeno desvio do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Martim Monterrey”

Nós saímos do apart hotel onde o Tony estava hospedado. Eu não me conformava que fosse tão difícil pegar o Maurice. E eu estava com ainda mais ódio dele depois daquelas fotos. Então eu tive uma idéia.

- Vocês se importam se fizermos um pequeno desvio? Eu gostaria de fazer uma visita. – Eu perguntei e a Abi e o Emiliano concordaram. Então eu fui em direção ao endereço que eu já tinha confirmado.

- Quem mora aqui, ursinho? – A Abigail perguntou quando eu parei o carro em frente ao edifício.

- O Maurice. – Eu respondi.

- O que você está pensando em fazer, Martim? – O Emiliano, que estava sentado no banco de trás do meu carro, colocou a cabeça entre os dois bancos da frente.

- Uma visitinha de cortesia para a esposa dele. Eu vou mostrar pra ela que o marido anda com tanto tempo livre que tem tempo até para assediar mulheres em cafeterias. – Eu falei com calma. – Eu já volto!

- Ah, não eu vou com você! – A Abi desceu do carro e o Martim bufou.

- Eu também vou, mas isso é como cutucar o vespeiro com vara curta. – O Emiliano falou e saiu do carro.

Como eu imaginei, o porteiro queria nos anunciar, mas se a mulher do Maurice soubesse que éramos nós ali, ela certamente não nos receberia. Então a Abigail tomou a frente.

- Avisa pra ela que é a Abigail, nós viemos trazer um presente para ela, da parte do Sr. Maurice. – A Abigail falou com aquele jeitinho simpático de quem queria agradar e o porteiro fez o que ela pediu.

A esposa do Maurice autorizou a nossa entrada, mas mandou nos avisar que deveríamos ser rápidos porque ela estava de saída e por causa disso o porteiro nos deixou subir sem registrar a nossa entrada porque não queria desagradar a madame, como ele disse.

Nós entramos no elevador e quando chegamos a cobertura a mulher já estava nos esperando. Ela usava um conjunto de calça e blusa elegante, mas tinha tantos anéis e pulseiras que parecia que estava em exposição em uma vitrine.

- Senhora, boa tarde. – Eu a cumprimentei.

- Meu marido mandou vocês! Martim e Emiliano... na verdade o meu marido odeia vocês! O que vocês querem? – Ela perguntou.

- Acredite, o ódio é recíproco. Mas eu apenas quero te mostrar um vídeo, porque é do seu interesse. – Eu falei e coloquei o vídeo da cafeteria no celular e mostrei pra ela.

Ela assistiu em silêncio, com uma expressão estóica. Quando terminou, me entregou o celular.

- O que vocês querem? A moça do vídeo é você. – Ela olhou para a Abigail.

- Euzinha, Abigail Monterrey! Como a senhora viu, o seu marido me assediou e eu não gostei nem um pouco. – A Abigail falou e a encarou, tão altiva quando a mulher cheia de jóias a sua frente.

- E eu gostei menos ainda! E como não adianta falar com o seu marido, eu vim falar com a senhora, para que o faça ficar longe da minha esposa! – Eu avisei.

- Eu odeio aquela mulher! Odeio! – A Cassandra respondeu. – E odeio aquela empresa! Ele nunca tem tempo pra mim, sempre está ocupado demais.

- Pois então, Cassandra, nós temos muito em comum. Eu também odeio a Mônica. E eu sei o que é ser traído. – Eu sabia o que aquela mulher sentia e eu tive pena dela.

- Eu me lembro do que aconteceu com você e eu tive tanto medo de ser deixada no altar, como aconteceu com você, mas o Maurice não me deixaria pela Mônica, ela não tem nada, e o Maurice é o tipo de pessoa que dá muito valor a status, dinheiro, classe social, e esses requisitos eu preencho. – A Cassandra sorriu para a Abigail. – Como eu vou me livrar dessa mulher? Eu já exigi mil vezes que ele a demitisse, mas ele se nega, diz que precisa dos serviços dela, até parece que não tem um milhão de arquitetos por aí!

- Talvez, para se livrar dela, você tenha que se livrar da empresa, porque esse tipo de cachorra, não larga o osso. – A Abigail comentou.

- Meu pai me disse algo parecido. – A Cassandra sorriu. – Eu estava justamente indo até o meu pai. Eu vou pensar em uma forma de manter o Maurice longe de vocês, vou pedir para o meu pai me ajudar com isso.

- Eu lamento muito que você esteja sendo traída, Cassandra. – Eu fui sincero com aquela mulher, ela parecia realmente amar o Maurice. – Nós já vamos indo.

- Martim – a Cassandra chamou e eu me virei para ela –, que bom que você seguiu em frente e pelo visto encontrou uma mulher digna.

- Eu tive muita sorte! – Eu sorri para ela.

Nós nos despedimos e saímos dali, mas eu já achava que foi tempo perdido, pois aquela mulher não confrontaria o Maurice e nem faria nada. Eu saí dali pensando que ela estava resignada a ser traída pelo resto da vida.

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