Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 141

Resumo de Capítulo 141: Uma aliança: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 141: Uma aliança – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 141: Uma aliança é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Camila Fernandes”

Esse tempo todo eu precisava de um aliado e ele estava bem debaixo do meu nariz! Como eu não tinha pensado nisso antes? Ontem, quando eu vi as fotos sobre a mesa do Emiliano eu pensei que resolveria meus problemas, porque se a Abigail traísse o Martim, o Emiliano também se sentiria traído e aí eu poderia virar o jogo a meu favor. Mas eu não tive tanta sorte. Contudo, o Emiliano acabou me dando a melhor idéia do mundo.

- A senhorita pode entrar agora.

A secretária finalmente me chamou, ela abriu a porta e eu entrei naquele escritório sem graça, grande, mas sem nenhuma personalidade, não era convidativo e elegante como o do Emiliano, era apenas um escritório como qualquer outro.

- Srta. Camila Fernandes. – O Maurice se levantou e veio em minha direção. – Eu estou curioso. O que a namorada do paspalho do Emiliano Quintana quer comigo?

- Hã-hã! Namorada, não, noiva. – Eu o corrigi.

- Ah, me desculpe, é que eu não vi o seu anel. Mas diga, o que você faz aqui? – Ele insistiu.

A observação dele sobre a falta de anel em meu dedo me incomodou profundamente. Eu me sentia como se o Emiliano tivesse retirado aquele pedido ridículo de casamento.

- Você foi atrás da Abigail ontem e pelo que eu soube, não deu certo. – Eu joguei a isca.

- Você acha? Como você soube disso? – Ele me encarou.

- Eu vi as fotos que você mandou. – Eu tinha certeza de que aquilo era obra dele e se eu havia ligado os pontos, imagina o Martim.

- Sente-se, por favor. – Ele apontou a cadeira em frente a sua mesa e eu me sentei. – Então, Camila, posso chamá-la assim?

- Claro, Maurice. – Eu respondi e ele deu um sorrisinho cafajeste.

- Eu ainda não entendi onde você quer chegar. – Ele se fez de inocente, logo pra cima de mim, coitado.

- A cafeteria tem câmera e a Abigail conseguiu o vídeo com som e imagem em alta definição, ou seja, o que quer que você tenha planejado, foi desmascarado. – Eu falei e ele praguejou.

- Então não adiantou nada. Aquele Martim é um cretino de sorte. – Ele reclamou.

- É, ele é, e a Abigail parece ser um poço de virtudes. – Eu bufei.

- Pelo visto você não gosta dela. – Ele observou.

- Nem um pouco. Na verdade eu a detesto, ela torna a minha vida impossível! Por isso estou aqui. Eu quero me livrar dela. – Eu falei diretamente.

- E eu quero roubá-la dele. – Ele me retribuiu com a mesma sinceridade.

- Pra mim, parece que podemos nos ajudar. – Eu constatei.

- Parece. – Ele concordou.

- Eu vim te propor uma aliança, Maurice. – Eu o encarei com um sorriso.

- Que tipo de aliança? – Ele estreitou os olhos.

- O que você quer exatamente, a arquiteta ou a mulher? – Eu perguntei para entender melhor.

- Eu quero apenas um! O projeto do hotel SPA, do Mário Bianchi. – Ele pediu logo o do tal Mário, foi por culpa dele que o Emiliano me dispensou na noite anterior.

- É o maior projeto deles. – Eu comentei.

- Mas é apenas um! – Ele insistiu.

- Mas eles já assinaram o contrato. – Eu me lembrei.

- Deixe que com isso eu me preocupo. – Ele sorriu todo confiante.

- Está bem, eu posso arranjar. Mas isso não vai ser de graça. – É lógico que eu ia cobrar por esse servicinho.

- Mas nós não somos aliados? – Ele me perguntou.

- Mas eu não sou idiota! Esse projeto vale mais de meio milhão, querido, e se eu vou pegá-lo pra você eu quero, digamos, a minha comissão de captação. – Eu sorri pra ele.

- É, Camila, você é bem esperta! Algo me diz que vamos nos dar muito bem. – O Maurice sorriu. – Muito bem, te pago um por cento do valor do projeto.

- Temos um acordo. – Eu concordei, aquilo seria uma gorda poupança para o caso de dar tudo errado com o Emiliano. – Bem, eu vou indo, assim que tiver o projeto te aviso. Ah, me passa o seu número.

- E quanto a traição da Abigail? – Ele perguntou, enquanto me estendia um cartão.

- Quer traição maior do que ela roubar o projeto de ouro deles? – Eu sorri e me levantei. – Depois que eles a enxotarem da empresa, ela estará em suas mãos. – Eu dei um adeusinho pra ele e saí da sala. Eu tinha acertado um bom negócio que me renderia mais do que o prazer de me livrar da Abigail. Ai, o dia estava tão lindo!

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