Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 143

Resumo de Capítulo 143: Auditar a obra: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 143: Auditar a obra – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 143: Auditar a obra mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Maurice Lanoy”

Mas olha que grata surpresa eu tive hoje, a noivinha do Emiliano Quintana vai me ajudar a destruir aquele par de abobalhados. Eu iria atropelá-los tão rapidamente que eles nem veriam por quem foram atingidos! Isso era fantástico! E qual a primeira coisa que ela faria? Traria o projeto do Mário pra mim.

Assim que esse projeto estivesse nas minhas mãos eu ligaria para o concorrente do Mário e ofereceria a ele lançar o projeto antes do Mário e acusar o grande Mário Bianchi e aqueles dois patetas de plagiarem o nosso projeto. Isso seria fenomenal!

Depois de acabar com a empresa daqueles dois bananas eu iria acabar com o casamento do Martim! Talvez eu até dormisse com a Camila, assim eu plantaria um par de chifres na cabeça de cada amiguinho. A Camila era bem bonitinha e ela não me enganava, com certeza era o tipo fácil, que não precisa de muito pra levar pra cama. Mas a Abigail, essa era diferente, a mulher era altiva, tinha porte, sinceramente eu precisava descobrir mais sobre ela, por ela eu até deixaria a Cassandra, meu bilhete dourado.

- Maurice, que é a mulher que veio te ver hoje, hein?! – A Mônica entrou em minha sala me cobrando como se fosse minha mulher.

- Não é da sua conta! – Eu respondi ainda pensando na Abigail.

- É claro que é da minha conta! O que você está pensando, Maurice? Que vai me usar e jogar fora assim, mas não vai mesmo! – A Mônica agitou o dedo em minha frente.

- Nossa, Mônica, normalmente você já é cansativa, mas quando começa a dar chilique assim, você fica chata, muito chata! – Eu reclamei e apoiei a cabeça entre as mãos.

- Ah, mas nisso nós concordamos, meu amor! – A Cassandra entrou na sala de repente.

Eu detestava quando a Cassandra aparecia na empresa, ela sempre armava confusão e eu estava prevendo que qualquer dia a Mônica e ela se engalfinhariam em puxões de cabelos e unhadas na recepção por minha causa.

- Cassandra, o que você está fazendo aqui? – Eu perguntei, louco para despachá-la de volta pra casa ou pra um shopping como ela gostava.

- Você não tem trabalho não, Mônica? Sempre que eu venho aqui você está enfiada na sala do meu marido ou aparece do nada. – A Cassandra me ignorou completamente.

- É porque eu trabalho com ele, querida, preciso conversar com ele o tempo todo sobre trabalho. – A Mônica respondeu com a mão na cintura, sem fazer nenhum movimento para sair dali.

O telefone sobre a minha mesa tocou e quando eu atendi eu já esperava que a minha secretária anunciasse o terceiro cavaleiro do apocalipse.

-Sr. Lanoy, o Sr. Franco Albuquerque quer falar com o senhor. – A secretária informou.

- Pode passar a ligação. – Eu nem imaginava o que o Franco pudesse estar querendo.

- Não senhor, ele está aqui, pessoalmente. – Ela emendou.

- Mon dieu, então você deveria dizer que ele deseja me ver. – Eu a corrigi e coloquei o fone no gancho.

Nossa, eu estava cercado de antas! O pior foi que eu contratei essa secretária porque ela é linda, mas pouco inteligente, e eu tinha a ilusão de levá-la para a cama rápido e demiti-la, mas ela está demandando mais trabalho do que eu pensei.

- Vocês duas, chega! Mônica, vai pra sua sala procurar o que fazer e você Cassandra, eu já pedi para não ficar vindo ao escritório, aqui é local de trabalho e eu não tenho tempo pra você aqui. – Eu não queria a Cassandra aparecendo por aqui, não precisava correr o risco dela me pegar com outra.

- Maurice, vou ser direto com você. Eu quero auditar a obra. – O Franco disparou e eu não entendi de onde tinha saído aquela idéia.

- Ora, Franco, mas que novidade é essa? O que te preocupa? A obra está indo muito bem, nós estamos cumprindo o cronograma, você visitou a obra. – Mas o que havia acontecido para esse palhaço vir me dizer que quer auditar a obra?

- Veja bem, Maurice, o contrato prevê que eu posso auditar a obra, se e quando eu quiser. Eu quero auditar a obra. Simples assim! – Ele respondeu, de fato o contrato tinha essa previsão, mas eu tinha certeza de que ele estava me escondendo o real motivo disso.

- Sim, Franco, você tem todo o direito, mas eu gostaria de saber se há alguma razão especial para isso. – Eu perguntei e ele me encarou por um momento.

- A razão, Maurice, é que eu tenho muito mais tempo de experiência do que você tem de idade e eu nunca fui feito de tolo, justamente porque eu cuido dos meus negócios muito de perto. – Ele me encarou com severidade, me lembrava o meu pai, sempre com a história de que o dono do negócio é o funcionário que mais trabalha.

- Muito bem, Franco, eu vou chamar a empresa que faz auditorias pra gente e... – Eu comecei a falar, mas ele me interrompeu.

- Não, Maurice, eu tenho uma empresa da minha total confiança e é ela que fará essa auditoria. Eu só vim avisá-lo pessoalmente, amanhã o gestor entrará em contato com você, espero que você não dificulte as coisas. – O Franco parecia estar tão irritado.

- De maneira nenhuma, Franco! Eu terei o maior prazer em franquear todo o acesso que eles precisarem. Aqui na Lanoy nós trabalhamos com total transparência! – Eu respondi com um sorriso.

Mas eu não estava satisfeito com isso e não estava pensando em facilitar nada, mas teria que colocar todo mundo para trabalhar a noite inteira para adequar toda a documentação. É claro que eu precisei fazer uns ajustes para conseguir realizar aquela obra naquele preço e manter a minha margem de lucro, só que para isso eu precisei sair um pouco do que estava descrito no contrato.

- Muito bem, assim espero. Vamos nos falando, Maurice. – Ele se levantou e me deu as costas, abrindo a porta na hora em que a incompetente da secretária estava chegando com os cafés. Eu precisava transar com essa secretária e demiti-la logo.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga