Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 144

Resumo de Capítulo 144: Conta ou não conta?: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 144: Conta ou não conta? do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Abigail Zapata Monterrey”

Eu ainda estava pensando sobre o que o Tony havia descoberto sobre as primas sem noção, que nem eram primas na verdade. Eu deveria contar para o Emiliano, mas as chances dele cair numa desculpa esfarrapada da Camila eram grandes.

- Abi, posso falar com você? – A Pilar colocou a cabeça pra dentro da minha sala.

- Entra. Eu quero mesmo saber se você conseguiu fazer o que eu te falei. – Eu fiz sinal pra ela entrar e se sentar.

- Não consegui, mas eu tive uma idéia. – A Pilar me falou com um sorrisinho que só podia dizer que ela iria aprontar.

- Conta, conta... – Eu me empolguei, adorava as idéias malucas dela que geralmente eram estapafúrdias, mas sempre davam certo. Mas alguém bateu na minha porta. – Entra.

- Abi, eu... – E era o Emiliano.

- Ah, mas olha, até parece que esse encontro foi marcado. – Eu cruzei os braços e vi o Emiliano respirar fundo.

- Claro que ela já te contou e você resolveu me torturar, não é mesmo, Abigail? – O Emiliano estreitou os olhos pra mim.

- E por que a minha insuportável vai torturar você, Emiliano? – O Martim entrou bem na hora em que o Emiliano estava reclamando.

- Por quê? Porque... porque ela é insuportável, oras! – O Emiliano estava nervoso, parecendo um garoto querendo esconder que tinha se comportado mal.

- Não, meu amigo, não! Só eu chamo a minha insuportável de insuportável. – O Martim corrigiu o Emiliano e me fez rir. – E você, Pipa, já tem um clone cuidando da recepção pra você?

- Não seja uma besta, Martim! Ela está aqui porque eu chamei. – Eu chamei a atenção dele.

- Viu, era exatamente disso que eu estava falando! – O Emiliano pegou o gancho do Martim.

- Ah, vê se cresce, Emiliano, e lute as suas próprias batalhas como homem e não como um covarde! – A Pipa se irritou com o Emiliano e saiu da minha sala.

- Estão vendo, vocês dois são dois idiotas e foram maus com a Pipa, vão precisar se desculpar. – Eu os acusei.

- Ela é nossa funcionária, coelhinha, nós podemos chamar a atenção dela se ela não estiver trabalhando direito. – O Martim estava certo, estava, mas isso não me importava nem um pouco naquele momento.

- Mas vocês foram injustos, precisam se desculpar. – Eu repeti e eles bufaram.

- Está bem, eu me desculpo com ela, vamos pra casa? – O Martim chamou.

- Eu também vou indo... – O Emiliano começou a dizer, ele obviamente não queria ficar sozinho com a Pilar.

- Não, Emi, você vai precisar ficar, está me devendo as revisões daqueles dois projetos e se eu não pegar isso amanhã assim que chegar nós vamos acabar atrasando tudo. – Eu o lembrei, claro que eu não me atrasaria se ele me entregasse até o fim do dia seguinte, mas eu precisava ajudar a Pilar e agora eu tinha um motivo a mais pra isso.

- É sério, Abi? – Ele me olhou como se suplicasse.

- Seríssimo. – Eu respondi.

- Eu vou falar com a Pilar para ficar e te ajudar. – O Martim ofereceu e eu fiquei orgulhosa do ursinho, nem sabia de nada e já estava ajudando.

- Nova condição? – Será que eu tinha me enganado e o Martim sabia dos sentimentos da irmã?

- Claro, Abi, antes eles eram só amigos, agora ela é funcionária dele. É uma grande mudança e eles terão que aprender a separar as coisas.

- É, isso é. – Eu achei melhor concordar e encerrar esse assunto.

- Mas o que eu ainda não sei é o que o Tony te falou sobre a Camila e a Letícia. – Olha como ele era esperto quando queria, eu não tinha falado que o Tony ia me dar notícias sobre a investigação das primas do diabo.

Eu contei para o Martim tudo o que o Tony descobriu e sobre aquele curioso espaço de tempo em que parecia que elas haviam sido tragadas pela terra. O Martim ouviu atentamente e não estava satisfeito com o que ouviu.

- Nós precisamos contar para o Emiliano, Abi. – Ele tinha razão, mas como evitar que o Emiliano acreditasse em outra mentira?

- Mas e se ela inventar qualquer coisa e ele acreditar? – Eu olhei para o Martim.

- Isso é com ele, mas nós deveríamos contar. – O Martim estava certo.

- Está bem. Eu vou pedir para o Tony me mandar os arquivos. Amanhã na primeira hora nós falamos com o Emi. – Eu concordei.

- Sabe o que eu acho? – O Martim me olhou pelo canto do olho. – Eu acho que o Emiliano está precisando só de um empurrãozinho para terminar esse relacionamento sem sentido.

- Pode ser. Mas eu não quero magoá-lo! E a rainha sempre corta a cabeça do emissário! Não quero que ele fique chateado com a gente.

- Você e suas metáforas de rainhas e princesas e sapos... – O Martim riu e deu um beijo em minha mão.

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