Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 147

Resumo de Capítulo 147: Aproveitando as oportunidades: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 147: Aproveitando as oportunidades de Contrato para o caos: amor à primeira briga

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“Camila Fernandes”

Muito estranho esse sumiço do Emiliano, depois que me colocou pra fora da empresa porque se lembrou que precisava terminar sei lá o quê ele não me ligou mais. Mas eu não era boba, eu sabia muito bem que ele não queria era deixar aquela menina sozinha com o tal de Mário.

Mas eu precisava ir àquela empresa e copiar aquele tal projeto e para isso eu teria que engolir todo o meu orgulho mais uma vez. Ah, Emiliano, mas você ia se arrepender amargamente por me fazer de boba. Eu peguei a minha bolsa e o pen drive que havia comprado e fui para a empresa.

- Bom dia, Pilar, eu quero falar com o meu namorado. – Eu sorri como se fosse a pessoa mais boazinha do mundo.

Mas era uma afronta eu ter que ser anunciada para falar com o meu noivo. Eu só não fiquei muito brava porque percebi que aquela menina estava com a cara péssima e isso me alegrou um pouco.

- Emiliano, sua namorada está aqui e quer te ver. – Ela falou ao telefone.

Ela nem me respondeu, pegou o telefone e informou ao Emiliano que eu estava ali e depois que desligou apenas esticou a mão como se me deixasse passar. Que estranho, ela sempre estava sorridente e cheia de piadinhas, hoje estava quieta demais. Antes de sair da frente dela eu a vi sorrir e até pensei que fosse pra mim, mas aí eu percebi que não.

- Bom dia, bella! – O tal Mário Bianchi estava chegando e isso me deu uma idéia. Eu entrei depressa, antes que ela dissesse que eu não poderia mais entrar.

- Amorzinho! – Eu entrei sorrindo, calminha e cheia de carinho com o Emiliano, mas quando eu vi a cara azeda dele eu até pensei que tinha morrido alguém. Primeiro aquela menina, agora ele de mau humor, era no mínimo estranho.

- Oi, Camila, o que você faz aqui? – Ele me respondeu sem nenhuma empolgação.

- Vim te ver, amorzinho, afinal ontem você nem deu sinal de vida! – Eu fui até ele, que se levantou para me dar um beijo que quase nem foi um encostar das bocas.

- Eu estou cheio de trabalho, Camila. – Ele voltou a se sentar.

- É, imaginei quando vi o tal de Mário chegando aí. – Eu comentei como quem não falasse por mal.

- Quem? – Os olhos do Emiliano voaram pra mim.

- O Mário. Vocês tem reunião agora? Ou será que ele só veio ver a Pilarzinha? – Eu falei de forma séria, para não demonstrar que eu estava jogando a rede.

Mas o Emiliano era muito previsível, imediatamente ele se levantou e, me dizendo pra esperar um minuto, ele saiu correndo para a recepção para defender a honra daquela menina. Até parece que um homem como aquele Mário olharia para aquela garota recém saída das fraldas.

Eu aproveitei a deixa e corri para o computador, abri a pasta de documentos, procurei pelo nome e achei, estava ali o projeto do hotel SPA do Mário Bianchi. Eu conectei o dispositivo e rapidamente transferi a pasta inteira, era grande e pesada, mas eu tinha comprado um pen drive que o vendedor garantiu que era o melhor do mercado, e tinha que ser, me custou uma fortuna.

Os arquivos foram sendo transferidos e eu fiquei atenta, como eu imaginei, o Emiliano demorou muito a voltar. E já estava quase acabando quando a Abigail apareceu na porta e me pegou concentrada no computador.

Quando passei pela recepção eu notei que a Pilar parecia ainda mais emburrada do que antes. Gente, alguma coisa estava acontecendo nessa construtora que estava deixando todo mundo irritado! Bom, eu não tinha nada com isso, ia correr pra Lanoy e garantir o meu pé de meia.

Dessa vez, o Maurice me atendeu assim que eu cheguei, não me deixou esperando. Eu entrei na sala dele com a confiança de quem conseguia tudo o que queria.

- Camila, eu não esperava vê-la de volta tão cedo. – O Maurice nem se deu ao trabalho de se levantar para me receber.

- Eu te disse que tinha livre acesso a empresa! – Eu o lembrei.

- Não me diga que já conseguiu o projeto? – Os olhos dele brilharam.

- Está aqui, nesse pen drive. – Eu tirei o pen drive da bolsa e o mostrei. Ele esticou a mão para pegar. – Você sabe, eu te dou o pen drive e você transfere o meu dinheiro.

- Vamos ver, primeiro eu vou conferir se esse realmente é o projeto. – Ele pegou o pen drive e plugou no computador. – Ah, que maravilha! – Ele ficou empolgado quando a tela abriu.

Ele começou a abrir os arquivos e foi olhando um por um. A medida que ele ia olhando, as expressões que ele fazia mudavam do assombrado para o surpreso. Aquele projeto deveria ser muito complexo e inovador mesmo, mas eu só queria que ele terminasse de olhar logo e me pagasse.

- Pronto, Maurice? Eu te entreguei o projeto, agora transfere o meu dinheiro porque eu não tenho o dia todo. – Eu exigi e ele se virou pra mim, com uma expressão que não dizia muito, mas o olhar dizia tudo. Eu conhecia esse tipo de olhar, era o olhar de quem ia te frustrar e se esse francesinho de meia tigela achava que ia me passar a perna, estava muito enganado.

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